AÇUCENA CARVALHO
Eu sorri para ele e ignorei a sua pergunta. Dominic se aproximou e colocou a mão sobre a minha.
Dominic: Se pudermos fazer alguma coisa para te ajudar, é só falar.
— Isso não vai ser necessário.
Dominic: Escute, boneca, você não está sozinha aqui. Nós estamos aqui para deixar a sua vida mais confortável e fazer qualquer coisa que você não possa fazer sozinha.
Nunca na minha vida eu me senti tão protegida quanto quando ele disse aquilo. De repente, eu lembrei que não tive tempo pra encontrar alguém que montasse a minha cama. Eu ainda estava dormindo no sofá na minha sala.
— Sabe... na verdade, deixe pra lá...
Dominic: Ah, não, querida, eu vejo que você quer perguntar alguma coisa... vamos, não seja tímida!
— Bem, é que... eu preciso de alguém pra ir na minha casa e montar a minha cama. Eu não quero te incomodar, mas realmente não conheço ninguém por aqui. Então se conhecer algum faz-tudo ou alguém da loja de móveis...
Dominic soprou ar entre os dentes e piscou para mim.
Dominic: Por que você precisaria de um faz- tudo quando tem a gente?
— Mesmo? Vocês fariam isso por mim?
Dominic: É claro, linda! Hoje à noite funciona pra você? Damon e eu podemos passar na sua casa perto das 21h.
Ele não mencionou Magnus, e Deus me ajude, eu esperava que ele fizesse isso.
— Claro, vou estar esperando vocês.
.
.
.
.NAQUELA NOITE...
Eu ouvi uma batida na porta, o que me fez estremecer. Não importa o quão longe de Nova Iorque e do Carlos eu estivesse, ainda tremia quando ouvia algum barulho inesperado.
Eu fui até lá e abri. Os gêmeos entraram na sala de estar e Dominic cobriu a boca.
Dominic: Carvalho...
Damon: Dominic! Desculpe, Sra. Carvalho, por favor perdoe o bruto do meu irmão.
Dominic: Eu queria dizer o quão linda você está.
Todas as minhas esperanças de que Magnus se juntaria a eles na minha casa se desfizeram. Ele não estava lá.
— Meninos, muito obrigada por virem!
Damon: Sra. Carvalho, não precisa agradecer.
Dominic: Eu disse que faríamos qualquer coisa por você.
— Mas vocês não deviam passar a sexta à noite me ajudando a montar a minha cama. Agora, quem quer um pouco de vinho?!
Dominic: Conte comigo!
Damon: Eu não, vou ir começar a juntar as peças da cama. Para poder ter mais tempo com você depois, Sra. Carvalho. Você vem, Dominic?
Dominic: Pode ir, eu vou ficar um pouco mais com essa mulher linda aqui. Eu não quero que ela se sinta rejeitada.
Eu não tinha nada inteligente para dizer sobre essa fala dele, então fiz o meu melhor para dar um sorriso bonito.
Dominic: Você fica tão linda quando sorri. E não se preocupe com o Damon - vou ajudar ele num instante. Eu só queria um tempo sozinho com você.
Tendo dito isso, ele beliscou o meu braço e deu um sorriso travesso. Tudo dentro de mim explodiu com algo novo - era paixão, luxúria, desejo ou atração? Eu não sabia dizer. Engoli seco e bebi meu vinho como se quisesse afogar aquele sentimento.
Percebi que gostava dos gêmeos, a ponto de deixar eles fizerem o que fosse. Só tinha um pequenino problema. Eu gostava do Magnus também. O fato de ele não estar aqui destruiu a minha alma. Eu precisava descobrir mais sobre ele.
— Então, Dominic... como o Magnus é? Ele sempre parece rabugento e inatingível, diferente de vocês dois.
Dominic resmungou algo, mas de repente sorriu para mim.
Dominic: Ele não era assim. Quando a nossa esposa morreu, ele se retraiu, virou um velho rabugento e afastou as pessoas. Não se preocupe, linda. Ele gosta de você também. Ele só está confuso e não sabe o que o atingiu.
Ele se aproximou de mim e juntou sua mão com a minha. A outra mão dele viajou até a minha nuca, onde começou a brincar com o meu cabelo.
Dominic: Você tem alguma ideia do quão bonita você é?
— Obrigada, isso foi muito doce. Mas tenha cuidado com os elogios. Eles podem me subir à cabeça.
Dominic: Querida, você não precisa ter vergonha da sua beleza. Você devia celebrar ela.
Dominic começou a massagear pequenos círculos na base do meu pescoço. A tensão nos meus ombros sumiu, e me senti derretendo com o toque dele. Dominic se inclinou até mim, e instintivamente, meus olhos se fecharam. A respiração quente dele provocava meus lábios, sua língua travessa querendo entrar. Fazia uma eternidade desde que beijei um homem. Deus, eu precisava beijar ele!
A língua dele passou dos meus lábios e acariciou a ponta da minha. Meus mamilos ficaram duros e eu senti uma rajada de calor entre as minhas coxas. Eu cedi completamente àquele demônio de olhos azuis na minha frente. Ondas e ondas de prazer tomaram conta do meu corpo. Eu gemi, fazendo ele rosnar. As mãos dele agarraram a minha bunda. Dominic estava me possuindo e me provocando ao mesmo tempo.
Dominic: Açucena, você não tem ideia do que está fazendo comigo. Eu nunca fiquei tão duro na minha vida.
— Talvez eu possa te ajudar com isso.
Eu não acreditava no que tinha acabado de falar.
— Quero dizer... eu...
Dominic: Linda, nós só vamos até onde você quiser ir. Eu mentiria se dissesse que não queria te colocar nesse balcão e pegar você aqui mesmo.
Ele parou de falar e me beijou de novo. Dessa vez, a mão dele parou entre as minhas pernas, com seu dedão de frente para o meu lugar sensível.
Dominic: Posso sentir como você está molhada, querida... aposto que você está pingando...
Eu respirei fundo quando ele puxou a beira da minha calcinha e a deixou bater contra a minha pele sensível. Me senti tão safada. Queria arrancar minhas roupas e deixar ele me ter por completo.
Naquele momento, Damon apareceu, vindo do meu quarto. Eu quase engasguei quando vir a figura daquele Deus esculpido sem camisa no meio da minha sala. Eu esperava ver ciúmes no rosto dele, mas Damon parecia se divertir com aquela cena.
Damon: Olha só vocês dois se divertindo enquanto eu estava trabalhando duro.
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Literalmente o coitado estava trabalhando DURO.Até o próximo capítulo.
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LAÇADA PELO COWBOY+18
Lãng mạnChamo-me Cíntia Almeida, ou me chamava, agora sou Açucena Carvalho. Forçada a me casar com um velho asqueroso, amigo do meu pai, decidi fugir para bem longe. Acabei em uma pequena cidade chamada Pendleton, encontrei lá a minha paz. Mas, essa paz não...