AÇUCENA CARVALHO
Eu estava tonta, com sede, fome, cansada e meu braço doía muito. Eu estava xingando Magnus e esse maldito lado competitiva dentro de mim.
Magnus se aproximou de mim por trás e começou a sussurrar no meu ouvido.
Magnus: Sra.Carvalho, só mais alguns minutos e você vai ganhar. Olha pra ela, ela está acabada, nem consegue mais ficar de pé. A vitória é sua, Sra.Carvalho! Talvez você possa distrair ela de alguma forma, falar que tem algo no rosto dela ou que o vestido dela rasgou.
— Você acha que eu deveria mesmo fazer isso?
Magnus: Às vezes temos que jogar sujo pra conseguir o que queremos.
Eu respirei fundo e gritei para Vera.
— DIRETORA HOFFMANN! O que é isso no seu rosto?!
Vera: Do que você está falando?!
— Meu Deus! Está andando! É enorme! É uma caranguejeira!
Vera: O QUÊ?! Sai! Sai! Sai!
Ela esqueceu do carro e começou a balançar as duas mãos freneticamente ao redor da cabeça, tentando afugentar um monstro invisível. O anfitrião deu um tiro para o teto e foi até mim para dizer que eu ganhei.
— Sim! Na sua cara, Diretora Hoffmann! Vacilou, perdeu!
Vera: O quê?! De jeito nenhum! Isso foi trapaça! Você roubou!
— Eu não chamaria isso de trapaça. Chamaria de controle de pragas.
Magnus: Bravo, Sra.Carvalho.
— Quer dar uma volta no meu carro novo?
Vera estava soltando fumaça, mas não disse uma palavra. Eu estava tão feliz que a competição tinha acabado. Magnus me puxou para perto e me abraçou, os braços fortes dele eram maravilhosos, seus lábios eram tão convidativos. Eu fechei os olhos e puxei ele para beijá-lo. Magnus retribuiu o beijo apaixonado e intensamente, e então se virou para Vera para olhá-la nos olhos.
Magnus: Vou te levar para casa agora, Açucena.
(...)
NAQUELE FIM DE SEMANA...
A semana acabou sem mais turbulência. Dominic e Damon não estavam dando tanto em cima de mim, eu me diverti dando um toque feminino à casa deles, mas... eu não vi muito de Magnus depois da competição de mão-no-carro.
Eu estava no quarto de Damon, me preparando pro aniversário do Ben, quando ouvi uma batida na porta.
— Entre!
Dominic entrou, vestindo uma roupa extravagante, parecendo muito sexy. Eu engoli seco e sorri para ele.
— Oi, Dominic. Como eu posso te ajudar?
Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele, nem dizer mais nada.
Dominic: Tem algumas formas, querida, mas primeiro... você está pronta?
— Ahem.
Eu apontei para o roupão que estava vestindo e ele riu.
Dominic: Entendi. Bem, vou te esperar lá fora e depois descemos juntos.
— Parece bom.
Eu me olhei no espelho e respirei fundo. Eu abri a porta para Dominic e ele entrou no quarto com um grande sorriso.
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LAÇADA PELO COWBOY+18
RomanceChamo-me Cíntia Almeida, ou me chamava, agora sou Açucena Carvalho. Forçada a me casar com um velho asqueroso, amigo do meu pai, decidi fugir para bem longe. Acabei em uma pequena cidade chamada Pendleton, encontrei lá a minha paz. Mas, essa paz não...