CAPÍTULO 27

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AÇUCENA CARVALHO

Eu estava tonta, com sede, fome, cansada e meu braço doía muito. Eu estava xingando Magnus e esse maldito lado competitiva dentro de mim.

Magnus se aproximou de mim por trás e começou a sussurrar no meu ouvido.

Magnus: Sra.Carvalho, só mais alguns minutos e você vai ganhar. Olha pra ela, ela está acabada, nem consegue mais ficar de pé. A vitória é sua, Sra.Carvalho! Talvez você possa distrair ela de alguma forma, falar que tem algo no rosto dela ou que o vestido dela rasgou.

— Você acha que eu deveria mesmo fazer isso?

Magnus: Às vezes temos que jogar sujo pra conseguir o que queremos.

Eu respirei fundo e gritei para Vera.

— DIRETORA HOFFMANN! O que é isso no seu rosto?!

Vera: Do que você está falando?!

— Meu Deus! Está andando! É enorme! É uma caranguejeira!

Vera: O QUÊ?! Sai! Sai! Sai!

Ela esqueceu do carro e começou a balançar as duas mãos freneticamente ao redor da cabeça, tentando afugentar um monstro invisível. O anfitrião deu um tiro para o teto e foi até mim para dizer que eu ganhei.

— Sim! Na sua cara, Diretora Hoffmann! Vacilou, perdeu!

Vera: O quê?! De jeito nenhum! Isso foi trapaça! Você roubou!

— Eu não chamaria isso de trapaça. Chamaria de controle de pragas.

Magnus: Bravo, Sra.Carvalho.

— Quer dar uma volta no meu carro novo?

Vera estava soltando fumaça, mas não disse uma palavra. Eu estava tão feliz que a competição tinha acabado. Magnus me puxou para perto e me abraçou, os braços fortes dele eram maravilhosos, seus lábios eram tão convidativos. Eu fechei os olhos e puxei ele para beijá-lo. Magnus retribuiu o beijo apaixonado e intensamente, e então se virou para Vera para olhá-la nos olhos.

Magnus: Vou te levar para casa agora, Açucena.


(...)

NAQUELE FIM DE SEMANA...

A semana acabou sem mais turbulência. Dominic e Damon não estavam dando tanto em cima de mim, eu me diverti dando um toque feminino à casa deles, mas... eu não vi muito de Magnus depois da competição de mão-no-carro.

Eu estava no quarto de Damon, me preparando pro aniversário do Ben, quando ouvi uma batida na porta.

— Entre!

Dominic entrou, vestindo uma roupa extravagante, parecendo muito sexy. Eu engoli seco e sorri para ele.

— Oi, Dominic. Como eu posso te ajudar?

Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele, nem dizer mais nada.

Dominic: Tem algumas formas, querida, mas primeiro... você está pronta?

— Ahem.

Eu apontei para o roupão que estava vestindo e ele riu.

Dominic: Entendi. Bem, vou te esperar lá fora e depois descemos juntos.

— Parece bom.

Eu me olhei no espelho e respirei fundo. Eu abri a porta para Dominic e ele entrou no quarto com um grande sorriso.

 Eu abri a porta para Dominic e ele entrou no quarto com um grande sorriso

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