CAPÍTULO 23

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AÇUCENA CARVALHO

Magnus deu um passo para trás e olhou pra mim como se eu fosse um fantasma.

Magnus: Você... Sra.Carvalho...

Ele limpou a garganta e continuou numa voz rouca.

Magnus: Eu não sabia que você estava aqui, Sra.Carvalho. O que você está fazendo na cama do Damon?

— Lendo um livro. Isso não é óbvio? Ele me deixou ficar na cama dele hoje.

Magnus: Desculpe, Sra.Carvalho, eu não queria te assustar.

— Você não me assustou.

Ele estava parado no lugar, chocado com o meu comportamento. Eu levantei a mão e acariciei o seu rosto. Magnus tremeu com o meu toque. O rosto dele se amaciou com um sorriso e ele fechou os olhos.

Magnus: Os seus toques parecem os de um anjo, Sra.Carvalho. O que você está fazendo na nossa casa?

— Eu não estava segura na minha casa.

Magnus deu um olhar desconfiado e resmungou algo.

Magnus: Aconteceu alguma coisa?

— Muita coisa, mas eu não estou com vontade de falar disso agora. Damon me ofereceu ficar aqui até às coisas se acalmarem.

Magnus: O rancho não é exatamente seguro agora que você está aqui.

De repente, Magnus se virou para ir embora. Eu odiava seu jeito rabugento de lidar com as coisas e bati o pé no chão.

— Aonde você vai agora?! Fique aqui e termine essa conversa!

Ele me irritava tanto, mas eu queria que ele ficasse e terminasse o pensamento. Magnus se virou e sorriu pra mim.

Magnus: Eu já disse tudo que queria dizer. Você quer um beijo de boa noite também?

— O quê?

Ele riu e passou a mão pelo meu cabelo, saiu, mas voltou num minuto.

Magnus: Eu quase esqueci. Amanhã, depois da escola. Se arrume como uma verdadeira vaqueira. Vou te levar pra um lugar.

— Aonde você vai me levar?

Magnus: Paciência, Sra.Carvalho. Você vai ver.

Ele se virou para mim e se virou para ir embora, mas parou na porta, como se estivesse esperando outra coisa.

— O que foi agora, Magnus? Você quer ficar um pouco?

Eu vi os ombros dele se mexeram como se estivesse relaxando. Ele olhou pra mim com um grande sorriso no rosto.

Magnus: Eu adoraria, Sra.Carvalho.

Eu fui para o outro lado da cama e dei um tapinha no espaço do meu lado. Magnus tirou as suas botas de cowboy e sentou devagar, como se estivesse medo de que fosse quebrar alguma coisa.

— Chegue mais perto, deite, relaxe. Eu não mordo.

Magnus: Mas talvez eu morda.

Eu ri com essa fala. Nós passamos as duas horas seguintes falando de tudo que apareceu na mente. Quando ele viu como era tarde, me beijou no rosto, encostando no canto da minha boca com a dele.

Magnus: Eu definitivamente vou dormir melhor agora, Sra.Carvalho. Obrigado.

(...)

NA TARDE SEGUINTE...

Depois das aulas, fui comprar roupas novas, porque era evidente que eu não voltaria para a minha casa tão cedo. Os rapazes nem queriam saber. Magnus estava esperando por mim no corredor enquanto eu me trocava.

— Magnus! Venha aqui. Eu terminei de me vestir.

 Eu terminei de me vestir

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Magnus entrou no quarto e me analisou.

Magnus: Muito bem, Sra. Carvalho! Você parece uma verdadeira moradora desta cidade. Acho que encontrei a minha vaqueira favorita.

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Até o próximo capítulo.

LAÇADA PELO COWBOY+18Onde histórias criam vida. Descubra agora