capitulo vinte e dois.

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Isabella💋

Ouço a porta do meu quarto abrindo e olho vendo o guri.

Tento não me movimentar muito ja que finalmente achei uma posição que alivie minha cólica.

— ta de boa ai?

— to morrendo de cólica — reclamo e ele se senta na cama e eu puxo o mesmo pra se deitar do meu lado — vai dormir aqui comigo? — pergunto olhando pra ele fazendo uma cara convincente e ele sorri.

— não dá hoje,nois vai pro jota ajudar o brennuz com uma parada — ele fala e na hora eu fecho minha expressão me afastando dele.

— qual foi bella,é uma parada séria,vou ter que ajudar os cara — ele fala e eu dou de ombros.

— to cheia de cólica e só queria sua companhia, mas nem isso você pode me dar.

— ei,calma ai ô coice de cavalo — ele fala rindo em seguida.

Cheio das gracinha.

— linda,me escuta,eles precisam da minha opinião pra parada.

— se você for,nem precisa voltar aqui amanhã porque eu vou te expulsar — falo e ele passa a mão no rosto e resmunga um "puta que pariu" — só quero companhia,nego — subo em cima do mesmo o abraçando e ele leva as mãos ate a mibha cintura.

— ta,voce ganhou,beleza? — guri fala e eu dou risada puxando ele pra um beijo.

Ele aperta a minha cintura enquanto a gente se beija e então desce o beijo pelo meu pescoço me fazendo suspirar e então alguém bate na porta.

— posso entrar? — ouço a voz do barreto e então saio em cima do guri ouvindo o mesmo murmurar um xingamento e mando o barreto entrar.

— vim aqui só pra te chamar viado,vamo?

João lucas olha pra minha cara e no mesmo instante eu cruzo os braços semicerrando os olhos.

— resolve lá o bagulho e depois ces me fala o que ces resolveram,ta ligado,não vou ir não.

— porra,falo então parça,tchau pro ces — ele da tchau e sai fechando a porta e eu logo vou abraçar o joão.

— nem vem,eu queria ajudar mano.

— não te obriguei a ficar — falo e ele me olha com um olhar mortal — porque tão lindo,ein? — falo com uma vozinha diferente enquanto dou alguns selinhos no mesmo.

João continua com a marrinha por pouco tempo e logo estamos se beijando novamente.

Ele aperta forte meu peito em meio ao beijo e eu separo nossas bocas dando um tapa na mão do mesmo.

— isso dói,seu filho da puta — reclamo de dor e ele ri.

— ninguém mandou ter o peitinho gostosinho assim — ele faz graça e eu olho séria pra ele — tabom,errei,me desculpa — ele me puxa me abraçando e dando uns beijos no meu rosto.

...

no outro dia

Volto e entro no quarto batendo a porta.

Que ódio.

Logo sinto meus olhos encherem de água e me sento no colo do guri que ta sentado na ponta da cama.

— ei,que isso preta?

— eu comprei nessa semana... — falo em meio ao soluço — um negócio de bis,ai fui lá procurar agora e não tá lá — falo colocando o rosto no pescoço dele e continuando a chorar.

nosso pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora