𝟎𝟏𝟗. 𝗆𝖾𝗋𝗋𝗒 𝖼𝗁𝗋𝗂𝗌𝗍𝗆𝖺𝗌

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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐍𝐎𝐕𝐄
𝖿𝖾𝗅𝗂𝗓 𝗇𝖺𝗍𝖺𝗅

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐍𝐎𝐕𝐄 𝖿𝖾𝗅𝗂𝗓 𝗇𝖺𝗍𝖺𝗅

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𝐉𝐔𝐍𝐄 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐕𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 a lareira, na biblioteca. Como era Natal, Hogwarts estava tecnicamente vazia, muitos poucos estudantes ficavam para trás por conta de suas famílias, que esse pensamento fazia sua garganta fechar.

Tentava esquecer as memórias ruins, as lembranças de que sua vida não é perfeita. Com Malia na casa de sua família, não tinha ninguém para conversar nessas duas semanas, e se sentia sozinha.

Mais sozinha do que se sentia em sua vida toda, agora não tinha mais uma família, não tinha mais seus pais, nem uma casa, não tinha mais raízes.

Mesmo que muitas vezes queria que seus pais desaparecessem, não pensava que deixaria esse sentimento de solidão em seu coração.

O fogo da lareira queimava as madeiras, fazendo um som agradável que a acalmava, deixando sua mente vazia, mesmo com todos seus demônios gritando dentro de parades.

June mexia com uma mecha de seu cabelo, sentindo a suavidade.

E ela se assustou quando sentiu uma mão em seu ombro, olhando para cima e vendo Regulus, com uma mecha de cabelo caindo em seus olhos, preto como a escuridão que os abraçava.

- Pensei que tinha ido ficar com a sua família - June não fez esforço para se mexer, mas desviou o olhar para encarar o fogo novamente.

- Não - acenou - Última coisa que quero é ficar com eles - sussurrou, tirando a mão de seu ombro para sentar ao seu lado.

June moveu seu quadril um pouco, se acostumando com a proximidade de seus corpos.

- O que você está pensando? - perguntou o menino curioso, com medo de se aproximar demais e ela se fechar novamente.

- Um pouco do que aconteceu nesse mês - fechou seus olhos, cansada de os manter abertos.

- Quer compartilhar? - perguntou e June acenou não com a cabeça - Cansada? - decidiu não insistir.

- Bastante - resmungou.

- Onde a Malia tá?

- Na casa dos pais - abriu os olhos e olhou para o mesmo, suas bochechas ganhando um pouco de cor por lembrar os acontecimentos da última vez que se falaram.

Ele virou a cabeça para a encarar e sorriu levemente, olhando em seus olhos, queria tocar ela, sentir sua sua bochecha em sua mão, a maciez de sua pele.

- Por que você falou que não quer ficar com seus pais? - perguntou quieta.

- Depois que meu irmão saiu de casa... As coisas ficaram piores, eles parecem mais bravos, colocam muita pressão para que eu não vire o Sirius - olhou para o teto, pensativo.

𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐀 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑 ʳᵉᵍᵘˡᵘˢ ᵇˡᵃᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora