𝟎𝟐𝟗. 𝗁𝗈𝗉𝖾 𝗂𝗌 𝖽𝖺𝗇𝗀𝖾𝗋𝗈𝗎𝗌

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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐍𝐎𝐕𝐄
𝖾𝗌𝗉𝖾𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺 𝖾́ 𝗉𝖾𝗋𝗂𝗀𝗈𝗌𝖺

𝐉𝐔𝐍𝐄 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐕𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 Malia com um semblante triste, sentia sua falta, sentia falta de fofocar a noite, e agora a Brown esperava June cair no sono para entrar no dormitório das duas, e saia antes mesmo dela acordar

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𝐉𝐔𝐍𝐄 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐕𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 Malia com um semblante triste, sentia sua falta, sentia falta de fofocar a noite, e agora a Brown esperava June cair no sono para entrar no dormitório das duas, e saia antes mesmo dela acordar.

E Lilah sabia disso por as vezes acordar quando a porta se abre e se fecha, o que só dava força para sua raiva, sua melhor amiga, e ela nunca nem ligou para June.

Faltava apenas alguns dias para sua formatura, e seu coração se enchia de ansiedade, não sabia o que iria fazer, completou os N.E.W.T.S na semana anterior e achava que não tinha passado.

Mas por que passaria? Nunca nem se esforçou para estudar.

Quando pensava em seu futuro, via duas possibilidades, uma com Regulus e outra sem ele, gostava de pensar que ele faria parte de seus próximos passos, mas não tinha certeza se a lealdade dele com sua família interferiria nos dois.

Seu futuro com ele era calmo, era mais ou menos o que sonhava quando criança, se apaixonar, ser uma bruxa boa, provavelmente trabalhar com algo que envolva plantas, um apartamento no bundo bruxo, pequeno, mas confortável, e nessa realidade a guerra não existia, o que era outro motivo para ela achar que o futuro sem ele seria o que aconteceria.

Sem ele era triste, uma vida sem sentido, seu trabalho sem graça, chegando em casa sem sorrir, sem falar com alguém que ama, sem ouvir sua voz, sem olhar nos seus olhos, seus olhos azuis que tanto amava.

Não queria pensar nessa possibilidade, não saberia prever as coisas assim, não conseguiria controlar, e só esperasse do fundo de seu coração que nunca fosse acontecer.

Ela olhou para suas mãos, pensativa, era estranho pensar que possuía magia, e não era fraca, tinha uma grande capacidade para feitiços difíceis, uma grande quantidade de conhecimento.

Conseguiria se virar sozinha, não é? Mesmo que não recebesse muito dinheiro, sua vida seria feliz, diferente de sua infância.

E uma coisa cresceu em seu peito, uma coisa perigosa, chamada esperança, e isso era uma coisa incerta para a mesma, muito disso a faria impulsiva, muito disso significava colocar expectativas nos outros e nela mesma.

E como se ouvisse seu pensamento, Regulus apareceu na sua frente, já que estava sentada debaixo de uma árvore em frente ao Lago Negro, observando de longe Malia lendo um livro enquanto sentava na areia, de costas para June.

- Ei - falou Black, sentando ao seu lado, sorrindo levemente.

- Ei - repetiu June, quietamente - O que você está fazendo aqui? - o olhou de soslaio.

- Estava te procurando - bateu seu ombro no dela de leve.

- Ah é? - exclamou, um pouco surpresa - Por que? - franziu a sobrancelha.

- Esses dias você anda meio quieta, e eu ando meio preocupado com você - virou sua cabeça para a olhar.

- Ah, Reg.. - falou carinhosa - Estou bem, prometo - sorriu levemente, para mostrar que estava bem, mas seu sorriso não chegou ao seu olhar, e Regulus deixou seu sorriso cair em um sorriso triste.

Suas mãos foram de encontro a suas bochechas, e puxou seu rosto levemente para o olhar, e se inclinou lentamente, deixando um selinho em sua testa, durando mais segundos do que deveria.

June se deixou derreter pelo seu toque, o olhando com suavidade, e inclinando seu rosto na direção de seu toque.

- Suas mãos estão quentes - murmurou.

- Suas bochechas estão frias - deu um sorrisinho de leve, beijando seu nariz por alguns segundos.

Seus beijos mudaram do nariz para seu queixo, a tratando como se fosse de porcelana, e a beijando com todo cuidado possível para não a quebrar.

Até que chegou em sua boca, e a olhou em seus olhos brevemente antes de encostar os seus lábios nos seus delicadamente, fechando os olhos.

June se empurrou na grama para ficar mais perto do menino, seu lábios criando um pequeno sorriso, afinal, era só ele chegar que todo seu humor subia.

Eles se afastaram de forma devagar, e Regulus encostou sua testa na de June, e o coração da menina sentiu que iria explodir.

E sem mesmo pensar, o olhou nos olhos novamente, abrindo a boca impulsivamente, seus dedos tremendo segurando o uniforme do menino.

- Eu te amo - sussurrou, encarando o mar em seus olhos, e jurou que os viu brilhar por um segundo.

- Você acha que eu já não sabia disso? - sorriu convencido e June o bateu de leve em sua cabeça - Ouch! - riu da cara emburrada da menina - Eu te amo, Lilah - sorriu forte.

E June não conseguiu não sorrir com isso, dessa vez sua felicidade chegando aos seus olhos, e descansou sua cabeça no ombro do menino, enquanto ele passava seu braço ao redor de sua cintura, a puxando para perto.

E June acidentalmente encontrou seu olhar com Malia, prendendo a respiração quando viu Brown os encarando.

Regulus olhou para baixo, vendo June desconfortável e olhou na direção de seu olhar, e todo seu corpo endureceu, puxando June mais para perto, como se estivesse tentando a proteger.

June jurou que viu Malia limpar uma lágrima que caiu, mas antes que pudesse ter certeza, ela saiu andando rápido, como se doesse ver a menina.

E Lilah franziu o cenho, pensando que era só sua imaginação, Malia a queria morta, por que parecia triste quando a viu?

E June continuou encarando o lugar que a menina estava, Regulus respirando fundo ao seu lado, e a menina sentiu aquele vazio novamente, a saudade de querer sua amiga novamente.

Mas era melhor assim, afinal, quem iria acabar morta no final era June se voltasse a falar com ela, e Malia provavelmente riria em seu caixão.

𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐀 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑 ʳᵉᵍᵘˡᵘˢ ᵇˡᵃᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora