Capítulo Dezesseis

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Eleanor

Chego na faculdade e encontro Amy me esperando em meu armário.

— Hey, gatinha. — Ela me abraça. — Como foi o final de semana com seu príncipe encantado?

— Príncipe encantado? — Repito com uma risada. — Foi mágico. Eu saí com a mãe dele e com Amy, depois fomos a um jantar e após o jantar ele dormiu na minha casa.

— Safadinha! Você conheceu a sua sogra e na mesma noite ele dormiu na sua casa? — Ela me dá um tapinha — Quem poderia imaginar dona Eleanor fazendo isso ein?

Minhas bochechas coram.

— Sarah não é minha sogra e não aconteceu nada durante a noite. Nós assistimos a um filme e só isso.

— E o que levou o tão querido Kingsley dormir na sua casa? Onde estava Amy e seu padrasto idiota?

Conto a ela tudo o que aconteceu no jantar. Sobre mamãe e John voltarem só amanhã e sobre o colar que ele estava usando.

— Nossa, amiga, que loucura. Kingsley é seu príncipe e está totalmente na sua, eu te disse isso várias vezes. Morana Lee sempre prevendo o futuro.

Nós começamos a caminhar pelo corredor.

Várias pessoas estão indo em direção às suas aulas, algumas estão conversando e outras na sala comum esperando dar o horário para irem até suas salas.

— Falando em príncipe, como está Kai? — Kai é o namorado de Mor.

Durante os dias em que eles estavam começando o namoro eu saí com eles e Amy. Kai também foi ao jantar após o jogo de King.

Kai Sato é de uma família coreana, assim como Mor, ele é alto e muito bonito, mas acima de tudo trata Mor como uma rainha e também é gentil e educado com todos.

— Ele está ótimo. Semana passada tivemos um jantar com meus pais. Foi a primeira vez que eles se viram pessoalmente e o coitado quase morreu, mas no final deu tudo certo. Ele amou meus pais e meus pais amaram ele. E o senhor e a Senhora Lee perguntaram por você.

— Também estou com saudades deles. Tenho fé que na próxima visita deles iremos nos ver.

— A próxima visita deles vai demorar um pouquinho. — Mor diz com uma tristeza na voz.

Cada uma chega próximo a sua sala nós nos despedimos e eu digo a ela que daqui uns meses eles já estão de volta, afinal seus pais não conseguem ficar muito tempo longe da única filha.

Quando estou quase virando o corredor Mor grita.

— Temos que fazer um encontro de casais! Esse é meu sonho e você tem que realizá-lo.

— Quem sabe um dia, Mor. — Digo e sigo para minha sala.

Mor sabe que é só ela insistir um pouquinho que eu aceito.

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As aulas seguem de maneira rápida, diferente dos outros dias, e quando eu vejo o sinal está próximo de bater percebo que recebi uma mensagem de King.

Amor nas Entrelinhas Onde histórias criam vida. Descubra agora