Capítulo 28

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Lycka Claire

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Lycka Claire

Amanhã é quinta e eu começo a trabalhar como secretária do senhor Vladmir, tirei o dia para comprar roupas novas e adequadas para o meu emprego também aproveitei cuidar do cabelo e fazer minhas unhas mas nada muito exagerado.

Lembrei que quando saí do Alemão deixei bastante coisa minha lá então decido ir buscar só pra dar uma volta enquanto espero que anoiteça e eu possa dormir para o meu primeiro dia no trabalho, pego meu celular, a bolsa e chamo um uber...

— Oiii, tem alguém aí? — digo entrando e fecho a porta logo em seguida

Não moro cá faz um tempo mas continuo tendo a chave daqui o silêncio deixou bem claro que não tinha ninguém, subo para o meu antigo o quarto e arrumo as minhas coisas na minha bolsa.

Termino de arrumar e vou até à cozinha para ver se tem alguma coisa que se coma abro a geladeira e noto que está completamente vazia então decido ir para o armário onde são guardados as batas fritas e todos outros doces, peço a um vapor para que vá comprar coca para mim e ele não demora trazendo uma bem gelada... me aconchego no sofá e coloco um dorama aleatório para acompanhar enquanto como.

— Nossa isso é tão bom — exclamo juntando doritos  com oreo — Eu podia ficar o dia inteiro comendo isso.

Perdi a conta de quantos episódios eu já assisti e o quanto eu já comi, reparei no relógio que já eram 8h da noite então decidi arrumar a bagunça e me preparar para ir embora.

Estava terminando de organizar as coisas quando ouço alguém abrindo a porta, me viro e vejo que era o Victor junto com a diaba da sua irmã.

— O que está fazendo aqui? — Victor indaga com cara de poucos amigos

— Vim pegar minhas coisas mas já estou de saída.

— Não precisa — diz segurando meu braço — desculpa se fiz parecer que me incomodei com a sua presença.

— Tudo bem, vai me dizer o que aconteceu com vocês?

Antes que ele respondesse Gael entrou  sendo seguido pelo Kush, ambos pareciam muito cansados que simplesmente se jogaram no sofá.

— Quem é ela? — Gael foi o primeiro a perguntar apontando para garota — E porque parece que vocês foram esmagados por um caminhão?

— Minha namorada — Victor diz embaraçado e eu o olho sem entender — Gael mostre o quarto de hóspedes para ela e você Lycka preciso que venha conversar comigo no quarto.

Aquilo pareceu muito estranho mas como eu precisava entender fui indo logo atrás dele.

— Namorada? — indago encostando a porta

— Você não pode contar pra ninguém que a Aurora é minha irmã — diz me encarando com um olhar frio e mortal como se não fosse o Victor que eu conheço

— Você tem vergonha dela? — pergunto confusa — Ela é rude com as pessoas tudo bem, é só uma característica dela mas não precisa ter vergonha Victor

— Só não conta pra ninguém tá, é para o bem dela.

— Tá, e vê se limpa esse ferimento — digo apontando para o seu braço ensanguentado e saíndo do quarto

Mesmo sem entender aquela cena toda peguei minha bolsa e fui para o hotel, já estava tarde e eu precisava dormir.

Quinta
5AM

O despertador tocou desliguei e voltei a dormir quando tomei um susto já eram 6h45 e eu preciso estar na editora às 8h, tomo um banho rápido pego qualquer roupa e visto só de pensar que ia viajar de trem por uma hora peguei a minha bolsa e saí às pressas do Hotel.

De onde estou hospedada até ao meu trabalho é 1h de viagem mas como eu sou azarada o trem demorou uma hora e trinta minutos para chegar, é meu primeiro dia e está começando do pior jeito possível.

— Está atrasada, 15 minutos — ouço o Sr. Ferraz dizer enquanto empurro a porta para entrar na sua sala.

— Desculpe sr. Ferraz.

Nunca me justifiquei por achar que o facto de eu andar de trem não seja da sua conta ele só precisa que eu esteja aqui na minha hora de trabalho.

— Me acompanhe que eu vou mostrar para você sua sala e o que vai fazer hoje — assunto indo logo atrás dele

Conheci minha sala e vi que precisava de alguns reparos mas sei que tenho muito tempo pela frente então me foquei apenas em organizar a agenda do senhor Ferraz e a checar o que estava em falta...

Renan Barbosa

Sexta-feira

— Anda Fernanda vamos logo, e não quero você no meu pé a noite toda.

— Já estou indo amorzinho — diz entrando no carro — hoje eu vou arrazar.

Mesmo ficando com a Fernanda eu não me importo que ela seja stripper, às vezes ela tenta fazer ciúmes mas não da em nada.

Após um dia longo de descargas de drogas estamos indo para uma discoteca, eu posso ir para onde quiser mas só se ela estiver por perto segundo as ordens do MT.

— Às 10h a gente vai para o Alemão e não precisa fazer drama já que “ela” se mudou para outro lugar.

— Tudo bem — diz depositando um beijo na minha bochecha — eu já vou indo para o meu trabalho.

Fernanda seguiu o camarim e foi se trocar logo depois subiu para o palco e começou com o seu “trabalho” enquanto ela rebolava e empinava a bunda olhou fixamente para os meus olhos talvez a procura de um pingo de ciúmes. Mas é como eu já disse, estou pouco me lixando para o que essa piranha faz ou deixa de fazer.

Cansado de ver aquela palhaçada fui em direção ao balcão e pedi um copo de gin, por mais que eu bebesse mil copos eu não estava entrando no clima já que a minha  mente não para pensar em uma pessoa específica.

Eram 8h e ainda faltava duas horas pra subir pro Alemão e conversar com o Victor não sei qual makumba ele usou para convencer o MT permitindo minha saída até o Morro do Alemão.Estava voando em meus pensamentos quando o meu celular apita sinalizando uma notificação.

Era uma mensagem do Victor

A gente marcou de conversar às 10h mas pode descer aqui agora, quanto mais rápido melhor. 8h27 ✓✓

Parei com show da Fernanda e mandei ela se trocar seguimos em direção ao morro do Alemão numa velocidade, se o V2 mudou pra mais cedo é porque é uma situação urgente.

Parei com show da Fernanda e mandei ela se trocar seguimos em direção ao morro do Alemão numa velocidade, se o V2 mudou pra mais cedo é porque é uma situação urgente

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*Notas da autora

Volteiiii, ninguém sentiu a minha falta mas eu voltei
E não sei quando eu volto kakaka

A Filha Perdida Do Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora