Capítulo 30

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Lycka Claire

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Lycka Claire

Minha cabeça doía muito e estava fazendo o máximo para abrir os meus, ouvi alguém chamar meu nome no fundo e ao mesmo senti algo húmido no meu nariz que me fez espirrar e arregalar os olhos.

— Morri? — Pergunto tentando me levantar e sentar no sofá, Renan abana a cabeça sinalizando que não — Achei que morri e fui para o inferno, já que a sua cara foi a primeira coisa que eu vi quando despertei.

— Um “obrigada por me livrar da morte” seria mais educado.

— Quer que eu abrace você em sinal de agradecimento? — Indago debochada

— A cara azeda não morreu então eu posso voltar para o meu quarto — Será que ela tá falando de mim?

— Quem é a cara azeda?

— VOCÊ — Todos responderam uníssono

— E já que você acordou pode ir se levantando e sair ao lado do meu namorado.

— Fernanda!! — Renan a chamou como se tivesse mandando ela calar a boca

— Então Fernanda é seu nome? E,  “ele” era o Terror? — isso mesmo — disse puxando meus braços — e já falei pra não encostar nele

— Tire as suas mãos imundas de mim ou corto elas — digo sacudindo meus braços — e esse idiota? Ele é todo seu sejam felizes, mas nunca mais esbarre    no meu caminho.

— Ameaças vazias, e eu não tenho medo de voc — Tenta a sorte e veremos se uma ameaça — digo sem deixar ela terminar e subo as escadas indo para o quarto onde a Victória ficava

Não sei de onde tirei tanta coragem para dizer aquelas palavras, provavelmente é pelo ódio que estou sentindo do Renan.

Eu fui tão idiota em acreditar que ele me amava...pego as coisas da Vic e arrumo o quarto igual estava da primeira vez que a gente chegou aqui.

— Vim apenas pegar algumas coisas da Victória que ela esqueceu aqui mas já estou indo, e desculpa por vir sem avisar, e também por toda essa confusão na sua casa — digo para o Victor que permaneceu encostando na porta desde que eu acordei, e ele olhava pra mim sem dizer nada

— O que foi? O gato prendeu sua língua? — Digo pegando meus cabelos e a seguir olho para minha mão — ah, achei que era sangue mas é só suor junto com álcool

— Você não pode ir desse jeito e já está muito tarde para andar sozinha por aí — disse segurando meu pulso — vem que eu faço um curativo nesse corte na lateral da tua testa, sorte a sua não ter uma abertura enorme na cabeça.

— Eu não vou passar a noite na mesma casa que esses dois —  digo apontando para cozinha onde Renan brigava com a namorada — Aturar a mini diaba eu aceito mas aqueles dois juntos no mesmo teto nem pensar

A Filha Perdida Do Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora