Irmão

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Estava no hospital, olhando para a cidade através da janela.

Peter: Oi, pai.
Bruce: O médico lhe deu alta. Ele ficou impressionado com a sua recuperação.
Peter: E daí? O que você falou?
Bruce: Disse que você come muita proteína. Mas não se preocupe, ele não vai se lembrar nem que a gente esteve aqui.
Peter: Você pagou a ele?
Bruce: Não gosto de subornar ninguém, filho.

Fui embora com o pai dirigindo, Damian tinha ido pra casa. No caminho pra casa, fiquei olhando para o colar que Wanda me deu.

Bruce: Colar bonito.
Peter: Ah… obrigado. Mas… não é pra mim usar. – nem sei porque falei isso.
Bruce: Eu sei. A enfermeira me disse que tinha sido uma garota que entregou o presente. – toco na minha mala que estava com o meu traje, todo danificado –Depois consertamos o traje. – saio do carro assim que ele estaciona em frente a torre –Peter, vou trabalhar. Se precisar de alguma coisa, diga ao Alfred.
Peter: Certo.

Entro no elevador e subo para a cobertura. Quando eu entro, Alfred desce as escadas.

Alfred: Bom dia, Peter.
Peter: Oi, Alfred.
Alfred: Está melhor?
Peter: Tou melhorando.
Alfred: Já arrumei o seu quarto. Pode subir, eu vou descer e comprar algumas coisas aqui no mercado, o almoço vai sair um pouco mais tarde hoje.

Quem diria que um dia, Peter Parker teria toda essa mordomia?

Subo as escadas indo ao meu quarto. Saio do quarto e me deparo com Damian saindo do quarto com um colar de cruz anglicana.

Damian: Oi, irmãozinho!
Peter: Oi, Damian.
Damian: E aí, se sente melhor?
Peter: Sim. Você é anglicano?
Damian: Meio que sim, a família da Scarlett é anglicana e me puxou, eu ia entregar isso aqui a ela. Enfim, eu… queria pedir desculpas por ter provocado…
Peter: Tudo bem, não foi culpa sua, você só queria me ajudar. Acho que o pai não entendeu, não foi?
Damian: Ele só estava estressado, mas acho que no fundo, ele sabe.

Entro e tomo um banho pra tirar toda aquela coisa de hospital e visto uma roupa. Era um casaco de couro preto, camisa branca, calça jeans preta e tênis da Nike. Alguém bate na porta.

Peter: Pode entrar! – era Damian.
Damian: Peter, o pai mandou te chamar pra a gente passar nas Empresas Wayne.
Peter: Ele vai com a gente?
Damian: Ele tá esperando a gente lá. Vá de terno.
Peter: De terno?
Damian: Sim, ou você acha que vai entrar lá com um casaco de couro preto parecendo um rockeiro anos 80.
Peter: Mas eu não tenho um.
Damian: Relaxe, eu te empresto um. Vai caber em você. – ele vai ao seu quarto, pega um terno cinza escuro, com uma camisa branca e gravata cinza.

Visto o terno e vou me olhar no espelho. Me sinto um empresário.

Damian: O que achou?
Peter: Nada mal.
Damian: Vai tomar um café, aí a gente vai pra lá.

Desço as escadas e vou pra cozinha. Alfred tinha deixado uma garrafa de café cheia e quatro muffins. Hum, isso tá tão gostoso quanto o café da manhã da May. Ainda sinto falta dela.

Enquanto estou sentado na mesa, fico mexendo no celular enquanto lembro da minha vida em Nova York. Olho para uma foto minha com o meu amigo, Harry.

Sinto sua falta, Harry. Onde você foi parar.

Desde que ele quis me matar, ele desapareceu. Ele acreditava que foi culpa minha, sendo que foi ele que se matou.

Um tempo depois, Damian aparece.

Damian: E aí, Pete, tá pronto?
Peter: Uhum.
Damian: Tudo bem, Pete?
Peter: Sim, só estava… me lembrando de algumas coisas.
Damian: Se quiser conversar e se abrir, Peter, pode falar comigo. – acompanho Damian até o elevador.

Peter WayneOnde histórias criam vida. Descubra agora