o resto da minha vida.

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Eu não quero conversar sobre o que aconteceu e só quero ir pra casa. Quando Aidan entro por aquela porta, finalmente pude me acalmar.

Minha mente estava em lupin de tudo que aconteceu naquele quarto, estava sem chão algum e Aidan apenas cuidou de mim, no meu pior momento.

Quando íamos em direção ao hospital ele disse que "Eu te amo" e ninguém nunca disse isso pra mim, talvez não fosse o momento como ele disse, mas me deu um pouco de felicidade ouvir.

Estava em uma sala privada, Mett e Ella estavam na recepção junto com meus amigos e Aidan estava me acompanhando.

Doutora: Boa Noite sn, sou Miranda, vou cuidar de tudo pra você. E outra coisa vamos fazer tudo no seu tempo.- fala colocando uma luva.

Sn: Tá bom.- me ajeito com um pouco de dificuldade.

Aidan: Vou esperar lá fora, pra você ficar a vontade.–concordo e ele sai.

Miranda: Ele cuida muito bem de você.–Sorrio de leve.—Querida pra tudo correr bem, sou obrigada a perguntar a você umas coisas pra você, tudo bem?-assinto —Vamos ter que fazer o kit estupro, nele tenho que colher seu sangue, tirar fotos dos seus ferimentos, preciso fazer exame ginecológico e por fim ministrar alguns remédios.- sinto meus olhos marejados. —Não precisa chorar, vamos no seu tempo, no decorrer do exame, eu vou pedir sua permissão.-concordo.

[...]

Já estava me vestindo pra ir embora e Aidan tava na porta do lado de fora me esperando. Abro de vagar a mesma e ele me olha.

A:Vamos pra casa?-ele dá um sorriso tranquilo.

Sn: Vamos, quero tomar banho.–saímos e passamos pela sala de espera, onde nosso familiares estavam.

Sadie: Sn, meu Deus você tá bem?-diz ela me abraçando forte.-o que doeu um pouco.

Sn: Camal ruivinha, tô bem, só preciso que não aperte muito.-ela me solta dando um risinho tímido.

Finn: quer alguma coisa?–Não só quero minha casa.

Sn: Minha casa seria ótimo.-suspiro.—Fico feliz em ver vocês aqui, mas preciso de um banho.

Millie: Vai amore, nós entendemos.-abraço todos ali e vou embora.

No caminha fiquei em silêncio e olhar a estrada era tudo calmo.

A: Dylan pediu que você fosse amanhã na delegacia dar depoimento, mas se você só quiser escrever o que aconteceu, eu levo pra ele.–Diz concentrado na rua.

Sn: amanhã eu vejo isso.-ele entra no nosso prédio e era uma sensação de segurança de novo.

[...]

Entro em casa e fico ali parada olhando tudo em detalhes, minha vontade é de nunca mais sair daqui.

A: Vai lá tomar banho, eu pego suas coisas.–não digo nada, só subo e vou direto pro banheiro.

Entro na banheira que estava quentinho e sinto alguns dos meus machucados doer, pego uma esponja de banho e comecei a esfregar meu corpo.
Eu me sentia suja, imunda. Enquanto esfregava, comecei a chorar freneticamente sem parar, minha pele ardia de tanto que esfregava.

Escuto batidas na porta e sua voz ecoar do lado de fora.

A: algodão doce, posso entrar?-ele pergunta, sinceramente a essa altura do campeonato, nem me importo de ele me ver nua.

—Pode–ele entra devagar e me olha.

A: Sn está toda vermelha, a água tá muito quente?-diz e ponho a mão na água pra ver a temperatura, ele fica com cara de duvida e nota a esponja em minhas mãos. —Sn, você não está suja.

—Mas me sinto assim, só quero ter certeza de que estou limpa.-ele entra com roupa e tudo dentro da banheira e me abraça. —O que tá fazendo?

A: Vou ficar com você, até que não se sinta mais suja, não importa quanto tempo leve esse banho.-me ajeito entre suas pernas ficando de costas pra ele. Encosto minha cabeça em seu peito e respiro fundo. —Vai ficar tudo bem, sabe disso né?

—Eu sei, já passei por isso, entendo se você quiser o divórcio entre nós e..-ele me corta.

A: Não sou nem idiota de fazer uma coisa dessas, esquece esse negócio de três meses, vou ficar casado com você o resto da minha vida.

—Não sou a melhor pessoa pra estar casado agora, ainda mais com a série.

A: Não é questão de não ser agora, isso é só uma fase que você vai superar e eu vou estar junto com você.–Sorrio.

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