Capítulo 1

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S/n Souza POV

Meu coração ansioso pulava em meu peito, enquanto meu estômago embrulhava mais embaixo. Eu abracei meu irmão, enquanto ouvia seu soluço. O apertei mais forte, querendo lhe transmitir parceria, força e coragem. A base do que ele precisaria a partir de agora, mais do que nunca.

Para que possam compreender melhor, Lucas Souza, meu irmão, está se despedindo de mim e do restante da família, pois foi convidado pela Record para ser participante do reality "A Fazenda". Posso dizer com sinceridade que não costumo acompanhar realitys, nem TV aberta, mas agora, Lucas teria meus olhos e de mais milhares de pessoas o vigiando.

Lucas é o meu companheiro desde que nasceu. Há 22 anos, somos eu e ele. Carne e unha. Dois pestinhas que dão trabalho para a família.
Eu sou S/n Souza, tenho 25 anos. Sim, irmã mais velha, mas a mais legal também.

Meu irmão me olha pela última vez, pega em minhas mãos e as beija. Com um brilho imenso nos olhos, diz:

- Minha irmã, eu seguirei seus conselhos. Serei eu mesmo, agirei com transparência. Mas já adianto, morrerei de saudades de você, carrapeta.

- Luke, eu quero que as pessoas te vejam como além do que se falam até agora. Se elas te verem da mesma forma que eu te vejo, parabéns, você é o campeão! E sim, eu também sentirei muita saudade. - O respondi enquanto mantinha nossos olhos conectados. - Mas vai logo, seu pestinha! A produção não vai te esperar por 10 anos.

Vi ele rir, enquanto abraçava nossos pais pela última vez. Lucas me olhou e acenou com a cabeça, eu pisquei para ele, enquanto o assistia entrar no carro com mais 3 pessoas. Peguei na mão dos meus pais e os levei para dentro de casa. Depois segui para meu quarto, deitei em minha cama, enquanto respirava fundo. Naquele instante, pedi mentalmente para que o universo, Deus, destino, seja lá o que fosse, fizesse com que Lucas não voltasse para casa quebrado. E de bônus, que alguém pudesse dar um ombro amigo e um abraço verdadeiro, quando ele mais necessitasse. Não me julguem, mas o coração de uma irmã mais velha tende a querer o bem dos mais novos.

Me afundei em pensamentos e quando me dei conta, já estava na hora de ir para o trabalho. Levantei rapidamente, correndo para o banheiro e logo me arrumando. Assim que fiquei pronta, fui até a sala, vendo meus pais assistirem TV, dei um beijo na testa de cada, fui para a garagem e entrei em meu carro, segui rumo para o meu trabalho. Mais um dia se iniciaria.

Cheguei no estacionamento da delegacia, conferi a arma em meu coldre, me olhei no espelho e ao redor e logo desci do carro. Segui até a entrada e cumprimentei as pessoas que passavam. Logo parei em frente a minha sala preferida: meu laboratório. Abri a porta e entrei, olhando a pilha de papéis em minha mesa, mas antes que eu pudesse analisá-los, uma batida soa em minha porta. Respondo para que entre e meu parceiro de trabalho, Richard, passa por ela.

- Bom dia, S/n. Temos um chamado agora, estava só esperando a sua chegada. Ao que parece, homicídio culposo e na cena há bastante sangue, coisa que você é especialista.

Pego minha maleta e vou até a porta: - O que estamos esperando, então?

Hey, pessoal! Me veio essa súbita vontade de escrever algo com a Rachel, então comecei a escrever essa estória

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Hey, pessoal! Me veio essa súbita vontade de escrever algo com a Rachel, então comecei a escrever essa estória.
Espero que gostem e qualquer erro, venho para corrigir.
Fui!

I Want You - Rachel Sheherazade/YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora