"É tanto, é tanto
Se ao menos você soubesse
Te quero tanto"
S/n Souza, 25 anos, perita criminal, irmã mais velha de Lucas Souza. Apoia seu irmão em seguir seu sonho e entrar na "A Fazenda", mas com receio de que o homem não tenha apoio algum por lá...
Fogo. Quente. Febril. Era o que eu poderia falar sobre meu corpo naquele momento. S/n tinha as mãos no meu roupão, desfazendo o nó que o mantinha fechado. Quando o desfez, seu dedos longos e macios percorreram meu abdômen, descendo até o cós da minha calcinha de renda preta e logo subiram até meu sutiã. Suas mãos se encheram com meus seios, mesmo por cima da peça.
Eu sem conseguir me conter, prendi minhas coxas em volta de sua cintura e nos virei no tapete. Vendo a morena por cima, eu tirei o roupão que cobria meu corpo. Me sentei melhor em seu quadril, retirando a camisa de seu corpo. Seu colar fino destacou em seu corpo levemente bronzeado e tatuado. Me agarrei em seu pescoço e a beijei ferozmente.
S/n agarrou em minha cintura, forçando seus dedos contra minha pele, como se quisesse deixar marcada. E ficaria. Ela agarrou os cabelos de minha nuca e puxou minha cabeça para trás. Tendo acesso livre, sua boca veio em direção ao meu pescoço. De início, ela apenas passou levemente seu nariz pela minha pele, me causando leves arrepios pelo corpo todo, mas logo a morena passeava com a língua e eu não pude segurar o gemido em minha garganta.
- Porra! Isso...
Mas minhas palavras foram caladas quando a música parou e uma ligação sendo recebida soou pela sala. O susto foi tão grande que eu pulei de seu colo, quase caindo de mal jeito, mas a morena tinha seus braços ao redor de mim, diminuindo qualquer impacto.
- Caramba, ligação logo agora? - ela levantou, indo até seu celular e o desconectando da TV, atendendo a chamada em seguida.
Eu levantei do chão, minha respiração desregulada, o coração batendo freneticamente em meu peito e minha calcinha implorando para ser retirada. Coloquei o roupão de volta em meu corpo e arrumei meus cabelos. Olhei em volta e a mais nova estava na varanda, de costas para mim. Analisei seu corpo e pude notar uma tatuagem do sol e lua em suas costas e uma escrita com fonte fina bem no meio, descendo por toda sua espinha.
Respirei fundo mais uma vez e neguei com a cabeça. Tudo naquela mulher me atraía.
Fui até a cozinha beber um pouco de água para me acalmar e quando estava terminando de secar o copo, S/n entrou no cômodo. Sua blusa nas mãos e uma carinha de cachorro abandonado no rosto.
- Loira, me desculpa, mas eu tenho que ir. Sou chefe do meu departamento, então não tenho outra saída. - ela vestiu a blusa, passou a mão pelos cabelos e fez um bico. Não resisti e me aproximei, selando nossos lábios em um beijo terno.
- Eu te entendo. E não se preocupe, vamos ter mais oportunidades. - sorri a olhando, enquanto tirava seu escapulário de dentro de sua blusa.
- Você não imagina a tranquilidade que me causou agora. Eu jurava que você iria dizer que foi um erro, que não iria mais se repetir. - coloquei meu indicador em seus lábios, a impedindo de continuar.
- Eu não sei o que você viveu e com quem esteve antes de mim, mas a partir de agora, vai ser tudo diferente. - seus olhos brilharam ao me olhar e ela assentiu, me abraçando e deixando um beijo em minha testa.
- Agora, eu realmente preciso ir, por mais que a minha vontade fosse estar no meio de suas pernas. - arregalei meus olhos, batendo em seu ombro.
- Sua tarada! Mas não vou negar, eu também queria que estivesse assim. - falei baixinho, enquanto mordia meu lábio inferior e a olhava por cima dos cílios.
- Perigo! Perigo! Estou partindo. - S/n levantou as mãos em rendição e seguiu até a sala. Sentou no sofá e calçou seu tênis. Logo levantou e seguiu até a porta, me tendo ao seu lado.
- Fica bem, tá? Se você, Clara ou Biel precisarem de algo, me liguem.
- Não vou estar atrapalhando nada? - perguntei receoso.
- Eu diria que até um tiroteio, mas uma foda, não. - ela sorriu brincalhona e me roubou um beijo, seguindo pelo corredor.
- S/n! Eu te bato, capetinha! - mostrei meu punho para ela e ela fez uma dancinha, me fazendo rir.
Fechei a porta e suspirei, apoiando minhas costas sobre a madeira. Passei as mãos pelo meu rosto e segui até meu quarto, peguei uma camisola de seda e fui até o banheiro.
Tirei peça por peça, enquanto me olhava no espelho. Meu corpo se arrepiando com qualquer contato me mostrava que eu ainda estava excitada pelos últimos momentos. Caminhei até o box e liguei o registro do chuveiro. A água caindo morna sobre a minha nuca e costas.
Coloquei o sabonete líquido em minha mão, enquanto deslizava pelo meu corpo e assistia a espuma surgir e logo se desfazer na água. Toquei meus seios e notei que os mamilos estavam rígidos. Apertei os dois, imaginando ser as mãos da tatuada no lugar das minhas. Um suspiro longo saiu dos meus lábios.
Segui minhas mãos pela minha barriga, enquanto imaginava ser o toque da morena. Quando cheguei em minha intimidade, o líquido espesso tomou conta dos meus dedos. Eu passei o indicador pelas minhas dobras, sentindo o fogo consumir meu corpo e as memórias recentes invadirem minha mente. Fechei meus olhos, imaginando S/n ali. Me tocando, me adentrando, me invadindo.
Meus dedos faziam um movimento circular sobre meu clitóris, logo descendo para a minha entrada. Na minha mente, a morena estava ali a me tocar e com esses pensamentos, meus toques aceleraram e eu rapidamente gozei, sussurrando o nome da mais nova.
Segurei no vidro do box para me manter firmemente de pé. Minha vista um tanto embaçada. O formigamento em meu ventre. Meu corpo em estado de calamidade, pedindo por um único toque de uma única pessoa. E ao sair do banheiro, conclui que poderia me tocar por dezenas de vezes, mas a minha libido só estaria satisfeita quando a morena me causasse o prazer que o meu corpo tanto anseia.
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