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🎸 | Boa leitura!

Comprimido, vinho, cama, noite sem sonhos, início da manhã

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Comprimido, vinho, cama, noite sem sonhos, início da manhã. A rotina perfeita para uma mente barulhenta.

Olho chateada para o frasco em minha mão que só contém mais três exemplares dos remédios que ganhei da Alexandra. Tenho que dar um jeito de conseguir mais, nem que eu tenha que falsificar uma receita médica. Isso me faz lembrar que preciso conferir minha bagagem antes de voar de volta a Los Angeles para ver a minha mãe.

Minhas visitas regulares parecem estar dando certo para ela. Os médicos estão me dando ótimas notícias ultimamente sobre como ela tem cooperado e sido mais ativa no dia a dia. As doses dos remédios também diminuíram já que a terapia está surtindo mais efeito. Se continuar assim, em breve possa ser que haja uma previsão de alta pela primeira vez em anos. Isso me deixa mais tranquila quando preciso voltar ao trabalho.

Alguém bate na minha porta assim que acabo de me vestir e eu vou abrir enquanto escovo o meu cabelo. Um buquê de rosas vermelhas aparece diante dos meus olhos e eu dou um passo para trás tomada pela surpresa.

— Dulce Maria? — o entregador pergunta.

— Sim? — digo um pouco desconfiada.

— Do senhor Uckermann. — me oferece as flores.

— Ah! — pego as rosas, agradeço e volto para dentro do quarto. Puxo um bilhete que está entre as pétalas e vejo algo escrito à mão.

Não vou acordar cedo o suficiente para me despedir, então providenciei isso. Espero que goste de rosas, por mais clichês que elas sejam. Sentirei saudades, meu bem.
– Da sua Rainha, Christopher. 

Um sorriso cruza os meus lábios antes que eu possa me impedir de abri-lo. A sensação de ter Christopher tentando me agradar constantemente é tão boa que eu mantenho a ideia errônea de que não quero que acabe. É egoísta deixar tudo isso ir em frente e não pensar em uma maneira de fazê-lo parar, mas quem se importa com a racionalidade quando se tem alguém olhando pra você com tanta importância pela primeira vez na vida? Gosto da maneira como ele me faz sentir especial, o centro de alguma coisa.

Pego o meu celular e envio uma mensagem para ele agradecendo pelas rosas e dizendo que são minhas flores favoritas. Penso em dizer que também vou sentir saudades, mas eu não cheguei no ponto de ceder aos seus encantos tão descaradamente e não pretendo começar a fazer de qualquer forma. Pelo menos preciso manter um pouco de controle.

Outra batida na minha porta. Quando abro, Anahi entra tagarelando ao mesmo tempo.

— Andei pensando e é melhor que você pegue outro vôo para a Itália. Na verdade, acho que a banda também deveria pegar vôos em horários distintos, podemos montar duplas. Isso vai despistar um pouco o público que ficar a postos no aeroporto e não vai ser tão tumultuado. Além disso, vai ser mais fácil de manter o mistério sobre a Katrina se ninguém souber em que vôo ela está. O que você acha? Eu devo organizar isso? Quem te deu um buquê de rosas? — ela termina suas indagações apontando para as flores que ainda estão nos meus braços.

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