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🎸 | Boa leitura!

Meu corpo pode até estar aqui, mas minha mente com certeza se recusa a ouvir qualquer coisa que saia da boca do Louis

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Meu corpo pode até estar aqui, mas minha mente com certeza se recusa a ouvir qualquer coisa que saia da boca do Louis. Odeio desculpas esfarrapadas para grandes ações. Se você age de tal forma, não foi um deslize, foi uma escolha.

— Eu achei que talvez você tivesse odiado o encontro e resolveu dar um gelo em mim. Fiquei bravo porque você não me atendia, eu tentei conversar com você.

— E você se acha tão significante na minha vida que só conseguiu pensar que o motivo de eu ter sumido era você?

Seu rosto enrubesce e ele se encolhe como se eu tivesse xingado sua mãe.

— Falando desse jeito, parece até que eu sou egocêntrico.

— E não é? — ergo a sobrancelha.

— Nossa, Dulce. — franze o cenho. — Não precisa ser rude comigo, eu não sou o Christopher.

— Pois é, você não é... — digo quase num murmúrio, falando mais comigo mesma do que com ele.

— O que?

— Hum? — olho para ele de novo. — Ah, nada... — desvio o olhar. — Olha, Louis, eu sou uma pessoa prática. Não posso perder tempo com pessoas que não levam as coisas a sério.

— Eu levo.

— Não, não leva. Você pensou só em você e fez uma coisa infantil. Desculpe, mas eu prefiro que a gente volte ao primeiro estágio da nossa relação. Não posso estar com alguém que não pensa no que faz quando eu penso no que vou fazer a cada segundo do meu dia.

— Está exagerando. Você nem me deu a chance de mostrar quem eu sou. Só saímos uma vez.

— Isso. Só saímos uma vez e você surtou porque eu fiz uma viagem emergencial onde eu não podia falar com ninguém.

Os ombros dele caem e agora ele parece envergonhado. Ao menos, Louis não insiste mais e apenas chama o garçom para que a gente peça o nosso jantar.

— E o Christopher, hein? — ele pergunta depois que o garçom anota os nossos pedidos e se afasta. — De repente vocês são amigos?

— Claro que não.

— Ele estava bem relaxado no seu quarto hoje. — olha-me com desconfiança.

— O Christopher é bastante inconveniente. Ele se sente à vontade em qualquer lugar.

— E mesmo assim você não expulsou ele?

Respiro fundo e solto o ar devagar para evitar de perder o pouco de paciência que me resta.

— O que eu faço ou deixo de fazer não cabe a ninguém além de mim. — forço um sorriso.

— Nossa. Desculpe. — ergue as mãos.

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