Capítulo 47

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Ponto de vista: Carolina

Terça/
9:30

Acordei e esfreguei os olhos.
Hoje se tudo estivesse bem eu ia voltar para casa.
Levantei-me devagar indo em direção à casa de banho e fiz as minhas higienes pessoais.

Depois saí da mesma e vesti uma roupa que alguém quem eu já não sei me veio trazer.
Pouco tempo depois o João acordou e trouxeram também o pequeno almoço.

(...)

Quando acabamos de comer a enfermeira veio ao quarto.

Enfermeira: Tenho-te a dizer que hoje já vais poder voltar para casa. As tuas costas podem estar ainda um pouco doloridas da queda mas nada que um creme e gelo não resolva.-diz.- Vais poder voltar aos treinos ainda esta semana caso já te sintas melhor das costas. Graças a deus não partiste nada foi mesmo só impacto.- termina e saí do quarto.

Eu: Vou ter de ligar ao meu pai para nos vir buscar.- digo e o Neves afirma.

Neves: Não é hoje que eles tem de ir para o Porto (sítio aonde vai ser) para a reunião?- pergunta e eu arregalo os olhos.

Eu: Eiaa! Vamos ter de ficar com o Joel..isto vai ser complicado por causa das minhas costas.

Neves: Ei! Tem calma, vais ver que vai correr tudo bem..eu ajudo-te.- diz e eu seguida eu deixo um beijo na sua bochecha.

(...)

Eu: O meu pai diz que já nos vem buscar.- digo depois de desligar a chamada e o Neves assente.

Passado algum tempo o meu pai chegou e fomos para nossa casa depois de deixar o João na dele.

Otamendi: Carol..eu tentei mesmo com que mudassem ou fizessem algo para não teres que ficar com o Joel por causa das tuas costas mas vamos ter de ir igual.- já estava à espera disto né, fazer oque.

Eu: Não te preocupes pai, eu fico com ele e o João vem para cá.- digo e ele solta um suspiro aliviado.

Depois de um tempo a minha madrinha tinha feito a comida então fomos comer.

15:00

Tinha adormecido no sofá com o meu pai e o meu irmão pois a minha madrinha tinha saído com uma amiga dela para fazer compras.

Levantei-me e fui fazer algo de comer enquanto ligava ao João.

(Ligação on)

—Alô!

—Então, como estás?

—Dentro do possível..olha logo sempre vens para cá?

—Claro! Eles vão ir a que horas?

—Vão sair daqui as seis.

—Então lá para as cinco e meia eu vou para aí, pode ser?

—Sim! Que estás a fazer?

—Neste momento apenas a falar contigo.- riu-se. E tu?

—Fazer qualquer coisa para comer.

ODEIO-TE TANTO, QUE AGORA, TE AMO ➥ JOÃO NEVES Onde histórias criam vida. Descubra agora