Capítulo 46

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Ponto de vista: Neves

Continuação..

Quando cheguei perto da Carolina as suas colegas de equipa que estavam ao lado dela deram-me espaço para eu me conseguir ajoelhar ao seu lado.

Eu: Carol..eu estou aqui.- consegui dizer mas no momento ela desmaia ali mesmo.

Rapidamente vem buscá-la e levam-na numa maca até ambulância aonde ia ser levada para o hospital.

Médico: Quem vai acompanhar?- perguntou assim que estávamos todos fora ao lado da ambulância aonde a Carolina ia ser levada para o hospital.

Toda a gente se calou e não disse nada.
Eu queria ir mas o pai dela estava primeiro que eu..achava eu.

Chiquinho: Otamendi, vais deixar ir a tua filha sozinha?- pergunta-lhe e ele nega com a cabeça.

Ramos: Então?

Otamendi: Eu não vou deixar a minha filha sozinha só a vou deixar com quem merece.- termina e olha para mim.- Não é João?- pergunta e eu olho para ele.- Podes ir.- diz aproximando-se de mim.- Quando souberes alguma coisa mandas-me mensagem.- diz e rapidamente o abraço.

Eu: Obrigado.- digo.

Médico: Então?

Otamendi: Ele vai.- diz apontando para mim e eu apenas sigo o senhor para poder entrar dentro da ambulância.

(...)

Quando chegámos ao hospital levaram a Carolina para fazer uns exames e depois de algum tempo aparece um doutor na sala.

Doutor: Familiares de Carolina Otamendi!- diz e eu levanto-me rapidamente aproximando-me dele.

Eu: Sou namorado dela.- digo e ele manda-me segui-lo e eu assim o fiz.

Andei pelos corredores atrás do homem até pararmos em frente à porta de um quarto.

Doutor: Caso precises de alguma coisa chama.- começa por dizer.- Ela ainda não acordou totalmente.- termina e afasta-se.

Fiquei olhar uns segundos para a porta a suspirar e lá entrei vendo a minha menina deitada na cama ligada alguns fios.

Chego perto e sento-me ao seu lado na cama.

Eu: Carol..- digo com lágrimas nos olhos.- Tu conseguiste o que querias, eu disse-te que ias conseguir minha menina.- continuo já com as lágrimas a escorrer pelas bochechas.- Estou muito orgulhoso de ti independentemente disto ter acontecido, eu amo-te mais que tudo neste mundo e não te quero perder Carolina..por favor aperta a minha mão faz algo, diz que me amas, diz que conseguiste..- digo e de repente sinto um aperto na minha mão.

Carolina: Eu amo-te João..- diz e leva a sua mão ao meu rosto limpando as minhas lágrimas.

Eu: Estás bem?- pergunto.

Carolina: Melhor impossível neste momento.- diz e eu beijo-lhe a mão.- Não me ias perder nem vais acredita no que eu te digo..e sim eu consegui.- diz a sorrir e já com os olhos abertos a olhar nos meus.

Entretanto ela ajeitou-se na cama e bateu na mesma para que eu me deita-se ao seu lado e eu assim o fiz.

Ponto de vista: Carolina

Ao menos eu tinha conseguido!
Estava bastante feliz por essa parte.
Ter o João aqui comigo era também a melhor coisa.

Ele deitou-se ao meu lado depois de eu fazer sinal para ele o fazer e eu agarrei-me a ele.
Ficámos assim um tempo até que ambos acabámos por adormecer.

(...)

Passado algum tempo eu acordo e vejo o João a mexer no telemóvel ainda ao meu lado.

Eu: Tenho uma fome!- digo e ele ri-se.

Neves: Elas devem-te trazer já a comida.- diz e eu olho para ele.

Eu: Quanto tempo tenho de ficar aqui?- pergunto.

Neves: Se amanhã estiveres melhor já recebes alta.- responde.

Eu: Vais ficar aqui?- pergunto e ele afirma.- Obrigada João.- digo e beijo-o.

Entretanto fui até ao meu telemóvel aonde tinha várias mensagens e tentei responder a todas elas.
Uma enfermeira acabou por trazer comida para mim e o João também teve direito.

Eu: Também tens sorte já viste.- digo e ele ri-se.

Neves: Tenho.- diz.

Assim que terminámos de comer voltei a pegar no telemóvel para continuar a responder as mensagens até que a enfermeira voltou a entrar no quarto.

Enfermeira: Deixo-te aqui este pijama para te vestires.- diz.- Se precisares de ajuda chama.

Eu podia me mudar normalmente penso eu.
Eu podia ir à casa de banho e essas coisas apenas tinha de levar uma cena atrás de mim mas tudo certo.

Levantei-me para poder ir até à casa de banho me mudar mas claramente precisei de ajuda.

Neves: Queres ajuda?

Eu: Se calhar vou precisar.- digo e ele então ajuda- me a chegar à casa de banho.

Consegui-me trocar sozinha e depois de lavar os dentes com uma escova que o próprio hospital deu saí da casa de banho indo novamente em direção à cama.

Eu: Mete algum filme para vermos.- digo para o João e ele pega no comando e liga a televisão.

(...)

Acabámos por adormecer a ver uma série.

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Alô malta!

Está aqui o resto do capítulo de ontem, logo ainda vou postar outro.

Beijinhos!🤍

ODEIO-TE TANTO, QUE AGORA, TE AMO ➥ JOÃO NEVES Onde histórias criam vida. Descubra agora