V - Victor

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Tiffani estava sentada no meu colo enquanto eu degustava uma garrafa de cerveja que ainda estava pela metade.
- Então, cadê o anjo que mora aqui? - Caleb perguntou abrindo uma Ice.
- Ainda não chegou.
- Vocês estão falando da Angel? - Tiffani murmurou me fazendo revirar os olhos. Ultimamente sua voz estava me dando nos nervos.
Ouvi a campainha tocar e quase derrubei Tiffani do meu colo.
- É ela?
- Ai Victor. - Tiffani gemeu. 
Corri para abri a porta e lá estava ela... Mas... Ela estava usando maquiagem? E que estilo de cabelo era esse? Puta merda cara, parecia que ela tinha acabado de foder com alguém.
- Oi. - Ela murmurou tímida enquanto olhava ao redor.
- Oi.
David Guetta tocava no fundo quando dei espaço para ela entrar. Por que ela estava com um casaco masculino?
- Oi. Você é Angel? - Bryan perguntou e já notei sua maldita intenção. Filho da puta!
- Sim.
- Prazer, Bryan. - Ele estendeu a mão e quando ela apertou, senti o meu sangue ferver. Eu não queria que ele a tocasse.
- Angel. - Tiffani murmurou enrolando os braços em minha cintura. - Seu cabelo está lindo. Você está maquiada? - Percebi os olhos de Angel nos braços de Tiffani e tentei me soltar dela.
- Angel esse é Caleb e Ian. - Apresentei os caras tentando quebrar o gelo, mas juro que minha vontade era de leva-la lá para cima. Eu não imaginei que ela estaria tão... sexy. Não queria que todos olhassem e imaginassem o que eu estou imaginando.
- Oi.
Tiffani me deu um selinho antes que eu visse e Angel endureceu em seu lugar.
- É... Desculpa atrapalhar a festa. - Ela disse enquanto colocava uma mecha do cabelo atrás da orelha tentando disfarçar a vergonha. 
- Que isso docinho, você não atrapalhou. - Bryan disse mostrando os dentes. Ah, vai perder um por um. - Por que não fica aqui com a gente?
Angel piscou tentando ignorar o idiota que eu considero o meu melhor amigo. - A festa parece boa, mas eu estou cansada.
Quando ela estava prestes a subir Bryan puxou o seu braço, mas então o casaco caiu e... Arregalei meus olhos jurando que tive um infarto ali mesmo.
- Mas que porra é essa? - Alguém murmurou. - Caralho, que gostosa! 
Angel mudou de branca para roxa em apenas um segundo.
- Angel? - Tiffani gargalhou cobrindo a boca. - Você...
- Ual! - Ian disse. - Puta que pariu, cara. Rosto de um anjo no corpo de uma mulher.
Pisquei atordoado. Por mais que eu quisesse ficar parado babando e olhando o quanto ela estava gostosa, linda, sensual e a porra toda, eu sabia que ela também estava deixando todos com uma ereção notável. Peguei o casaco do chão e enrolei em seu corpo.
- Ah não, Victor. - Bryan resmungou, mas eu lhe dei um olhar que o fez cala-se instantaneamente.
Subi com Angel que estava cabisbaixa.
- Ai meu Deus, que vergonha! - Ela soltou quando chegamos ao seu quarto.
Eu ainda estava boquiaberto, confuso e agora excitado só porque estávamos sozinhos, em seu quarto.
- Onde você estava? - Foi o que saiu da minha boca quando eu recobrei o juízo.
Ela ficou calada me olhando. Puxei o casaco de seu corpo enquanto ela o mantinha preso em torno de si.
- Onde você estava? - Perguntei novamente
- Trabalhando.
- Com essa... - E foi ai que eu me toquei. Fechei os olhos. - Deus, eu vou ser amaldiçoado por isso. - Você é louca se acha que minha mãe vai aceitar um negócio desses.
- Não conte a ela, por favor.
- Você me disse que trabalhava servindo mesas.
- Como você queria que eu dissesse que eu...
- Trabalhava dançando em uma boate?
- Deus! - Ela cobriu o rosto e caminhou para a cama. Ver sua bunda em movimento só me fez querer foder ela ali mesmo. - Eu estou tão envergonhada. Todos olhando... Desculpe Victor, eu estraguei a sua festa. Fiz papel de ridícula.
Uma risada foi só o que eu consegui dar.
- Papel de ridícula? Você tem ideia... - Fechei os olhos tentando não olhar suas curvas, seus seios, suas pernas. Ah droga, estava ficando difícil. - Angel, todos os meus amigos agora vão querer... - Suspirei esfregando o rosto. - Deus me ajude. - Eu não aguentei. Eu sabia que eu não iria aguentar. Uma provocação dessas, nem santo aguenta. Deitei meu corpo sobre o seu e beijei sua boca com voracidade. Ouvi um gemido sair de sua garganta, o que fez minha ereção quase rasgar minha calça.
- Victor. - Ela murmurou sensualmente enquanto eu beijava o seu pescoço. - Por favor, não faça isso.
- Eu não consigo parar. Você é tão gostosa, porra.
- Victor, por favor, eu não quero.
- Sim, você quer.
- Mas eu não posso. - Ela arrumou forças para me empurrar, mas foi em vão. Continuei beijando seu pescoço enquanto minha mãe descia por sua coxa.
- Eu fiquei furioso quando todos te olharam. - Seus olhos reviraram quando toquei sua intimidade. - Você tem ideia do quanto é deliciosa? Porra, onde você trabalha... Ah, inferno. Todos devem querer te possuir, te beijar, te foder, assim como eu quero.
- Victor.
- Hm...
- Oh Deus! - Ela gemeu quando toquei em sua entrada. - Por favor... Eu... Hm... Sou...
- Você. 
- Sou virgem.
Meus dedos saíram de dentro de sua calcinha enquanto ela respirava ofegantemente.
- Você o quê? - Perguntei cético.

Alguém como VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora