Raphael Veiga
(dia do jogo)
São 19:30 da noite e todo o elenco está no vestiário terminando de se preparar pro clássico de hoje. O estádio é ensurdecedor, "timão eô" pra lá e pra cá... sabemos da nossa capacidade dentro e fora de casa, mas sempre é tenso jogar na Neo Química.
Entrando no gramado, vaias são saltadas sobre nós, e cantos de provocações também. O jogo aqui sempre é bom e não será diferente.
O juiz apita dando o início da partida, a maior posse de bola é do Palmeiras e a maioria das principais jogadas passadas por mim, espero Rony passar pela minha direita indo pra dentro da grande área e dou um passe perfeito que entra pro gol com uma chapada , de primeira. Saio comemorando e dou de peito com o Rony.
O jogo segue no mesmo ritmo tanto no primeiro quanto no segundo tempo, eles obtiveram um pênalti logo nos primeiros 5 minutos de jogo, completamente adquiridos, tenho certas dúvidas de que o Daronco é corinthiano....Ao decorrer do jogo, o Palmeiras sofre uma falta perigosíssima pros caras.
-deixa eu bater Scarpa.- Falo tentando pegar a bola.
-Saí cara, quem bate falta sou eu...- Responde e pego a bola de sua mão.- Quem vai bater hoje é eu.- Resmunguei colocando a bola na linha traçada pelo juiz. Sinto a seca dos corinthianos queimando sobre mim, e na real não faz diferença, mas esse gol vai sair. Dou 4 passos pra trás respirando fundo, sinto a adrenalina subindo pra cabeça, um gelo na barriga, e lembro de que já fiz gols mais difíceis do que esse. Solto meu último suspiro e corro em direção na bola, dando ângulo assim que chuto... a torcida se cala e eu saio correndo em direção a bandeirinha, mas dessa vez não chuto, porque da última vez, tomei com cartão amarelo. Meus companheiros vêm atrás de e caem em cima de mim, uma típica "montanha"
Sinto uma vontade imensa de comemorar diferente dessa vez... saio correndo de volta ao meio campo, mas ao invés de voltar para minha posição direta, passo entre a linha final do campo, onde os jornalistas ficam e mando um beijo para Layla, que arregala os olhos e abaixa a cabeça rindo.
Layla Páez
E o lance de deixar em off foi por água abaixo mesmo... mas que foi foda, foi. Não sabia onde enfiava minha cara, os jogadores do corinthians olharam e eu apenas fingi que não era pra mim.
Estou em direção a zona mista esperando os jogadores descerem para fazer a entrevista pós jogo, de longe observar Raphael conversando com diversos outros jornalistas, e eu começo a puxar as perguntas ao Gustavo Gomez sobre as dificuldades no jogo de hoje, mas que gerou um empate de 2x2.
No relógio marcam 00:20 e entre em casa com cuidado para não acordar meus pais, o que não adiantou já que eles estão acordados. Cumprimento eles com um abraço e meu pai começa a perguntar sobre o jogo. Ficamos conversando um monte enquanto arrumava algo pra comer.
Subo pro meu quarto e vou direto para o banho, o cansaço pós trabalho é absurdo, minha vontade mesmo era cair na cama e acordar daqui dois dias.
{...}
-Vão pedir oque?- Pergunto analisando o cardápio do restaurante. Como meus pais vão passar 2 dias aqui em São Paulo até o dia da viajem com a seleção, quero que seja diferente do dia dia, então trouxe eles para comerem num lugar super gostoso e aconchegante. É um restaurante bem aberto, com algumas árvores na parte de dentro que passam pra fora do telhado, algo super diferente, mas bonito.
Assim que o garçom se aproxima, fazemos nossos pedidos e nos embolamos em diversos assunto.
-E aquele beijo lá hein?- Meu pai perguntou olhando pra tv, na qual estava passando o replay do jogo de ontem.- Foi pra provocar a torcida?- Perguntou voltando a me olhar.
-Lógico, sabe como é né...- Respondi dando de ombros e meu irmão gargalhou.
-Tu não engana nem mentiroso Layla.- Disse me empurrando de lado.
-E qual foi hein? Tirou o dia pra me encher o saco né?- Falei cruzando os braços.
-Olha mãe, não sabe nem disfarçar...- Falou balançando a cabeça.
{...}
-oque foi Gabriel?- Respondi ao atender uma ligação do mesmo.
Gabriel -nem fudendo que vocês tão se pegando mesmo....- Riu e jogou a cabeça pro lado.
Layla -Me ligou pra isso?
Gabriel- Porra, não tinha outro não? Logo do palmeiras Layla?
Layla- E você tem oque a ver com isso? Eu por acaso fico querendo saber do meio mundo que você pega?- Perguntei e ele sumiu da tela, ficando em silêncio mas logo voltando.
Gabriel- Só te dou um aviso...- Deu uma pausa umedecendo os lábios- Esse aí tem ex pra superar ainda tá?
Layla -Você fala como se já tivesse superado a sua, engraçado né?
Gabriel -Vai se fuder.- Desligou.
Porque ele se importa tanto com oque eu faço ou deixo de fazer? Essa cara é estranho pra caralho ou não tem oque fazer.... não quero nem imaginar oque eu vou ter que suportar com Raphael e Gabigol juntos, paciência Deus, muita paciência.
Marilia Mendonça- Bem pior que eu.
Mente que vai dar uma volta e vem me ver
Entre uma briga e outra de vocêsEu nem conheço ela, mas me sinto culpadaPrimeiro, que eu nem devia tá aquiSegundo, cê não tinha que ligar pra mimMas você ligou e eu atendiEu penso não, mas falo simE o quê? O quê? O quê?Bem pior que eu, você...Que não deixa ela e nem deixa de viverBem pior que eu, VOCÊ!
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Oi meu amoresss!! Primeiramente peço perdão pelo sumiço, tive uns probleminhas com meu notbook e não consegui escrever com frequência.
E quero agradecer vocês pelo entretenimento no capitulo passado, muitos comentários e votos, do jeitinho que eu gosto... vocês são demais!!!
Continuem nesse ritmo, vocês não tem noção do quanto eu fiquei feliz!! Sentem o dedo nos comentários nesse capitulo e comentem oque acharam, e o mais importante... Não esqueçam de votar!!
E viu... quem disse que o Gabriel desiste? Não deixa ela viver, e deixa de viver por ela....
Fiquem ligados no próximo capitulo... beijosss, amo vocês!!!
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até você chegar.
FanfictionLayla, uma jovem de 22 anos, formada em jornalismo esportivo não esperava que sua vida fosse virar de cabeça pra baixo após ser contratada para estagiar em um dos clubes que mais odeia, e não imaginava que uma pessoa que conviveria junto a ele fosse...