Sinto minha cabeça latejar, meu corpo dolorido e ao tentar me mexer não consigo, choraminguei abrindo os olhos....
Arregalei os olhos vendo que estava em um lugar escuro e diferente, tento me mexer mas estou preso com cordas..
Meus braços amarrados e minhas pernas também, assim como tinha uma mordaça em minha boca me impedindo de emitir qualquer som..
O desespero começa a se apossar do meu corpo, onde estou? O que aconteceu comigo? Minha mente está um borrão...
Aos poucos as memórias vão surgindo em minha mente e começo a lembrar, estava saindo da empresa quando um homem de capuz e roupas pretas me agarrou...
Ele colocou algo no meu nariz e não consegui me defender, ouvi alguém dizer algo com "finalmente te encontrei, querido", e depois apaguei.
Como meu irmão tinha saído pra resolver alguns negócios e demoraria voltar, preferi ir embora mais cedo e ficar com a Poliana...
Me encolho de medo na cadeira ao ouvir vozes próximas ao quarto e em seguida a porta sendo aberta...
- Aí está você meu menino, tanto tempo que não nos vemos — ouço a voz da minha progenitora dizer com falsa emoção —
Tento dizer mas não consigo por conta da mordaça, ela sorri se aproximando e tirando o pano da minha boca.
- p-por favor, me solta — peço baixinho sentindo minha voz falhar —
- Calma lindinho, a mamãe está aqui com você — diz passando a mão no meu rosto com um sorriso amedrontador —
- n-não — tento me desvencilhar do seu toque deixando-a com raiva — não quero ficar aqui..
- aquela vagabunda te enfeitiçou, né? Por isso está querendo ir embora. — minha progenitora diz enraivecida —
- você e aquele filho da puta do seu irmão vão pagar por tudo que nos fizeram, fugiram de nós sem dar qualquer notícias — meu progenitor diz com raiva —
- vocês sempre nos maltratava, nunca demonstrava afeto e carinho comigo e meu irmão — cuspi as palavras que saíram dolorosas dos meus lábios —
- como podem ser tão ingratos? Cuidamos de vocês e demos tudo enquanto moravam conosco — a mulher diz com indignação —
Nego com a cabeça completamente inconformado com a mentira deles, como podem ser tão cruéis dessa forma?
Meu corpo estremece completamente tenso quando sinto o olhar maldoso no rosto da minha progenitora enquanto observava meu corpo...
Engulo em seco sentindo o desespero começar a expandir pelo meu corpo em imaginar o que ela esteja armando contra mim...
A lembrança da Camille tentando me tocar daquela forma nojenta no dia que ela invadiu nossa casa, me deixa desorientado...
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Nossa mulher
RomanceApólo e Antony são irmãos gêmeos, portanto tem personalidades distintas, um é frio, arrogante e que só liga para seu trabalho... Enquanto o outro é carinhoso, fofo e romântico, que sonha em encontrar uma pessoa que possa fazer ele feliz.. A chegada...