Capitulo 33

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Sinto minha cabeça latejar, meu corpo dolorido e ao tentar me mexer não consigo, choraminguei abrindo os olhos

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Sinto minha cabeça latejar, meu corpo dolorido e ao tentar me mexer não consigo, choraminguei abrindo os olhos....

Arregalei os olhos vendo que estava em um lugar escuro e diferente, tento me mexer mas estou preso com cordas..

Meus braços amarrados e minhas pernas também, assim como tinha uma mordaça em minha boca me impedindo de emitir qualquer som..

O desespero começa a se apossar do meu corpo, onde estou? O que aconteceu comigo? Minha mente está um borrão...

Aos poucos as memórias vão surgindo em minha mente e começo a lembrar, estava saindo da empresa quando um homem de capuz e roupas pretas me agarrou...

Ele colocou algo no meu nariz e não consegui me defender, ouvi alguém dizer algo com "finalmente te encontrei, querido", e depois apaguei.

Como meu irmão tinha saído pra resolver alguns negócios e demoraria voltar, preferi ir embora mais cedo e ficar com a Poliana...

Me encolho de medo na cadeira ao ouvir vozes próximas ao quarto e em seguida a porta sendo aberta...

- Aí está você meu menino, tanto tempo que não nos vemos — ouço a voz da minha progenitora dizer com falsa emoção —

Tento dizer mas não consigo por conta da mordaça, ela sorri se aproximando e tirando o pano da minha boca.

- p-por favor, me solta — peço baixinho sentindo minha voz falhar —

- Calma lindinho, a mamãe está aqui com você — diz passando a mão no meu rosto com um sorriso amedrontador —

- n-não — tento me desvencilhar do seu toque deixando-a com raiva — não quero ficar aqui..

- aquela vagabunda te enfeitiçou, né? Por isso está querendo ir embora. — minha progenitora diz enraivecida —

- você e aquele filho da puta do seu irmão vão pagar por tudo que nos fizeram, fugiram de nós sem dar qualquer notícias — meu progenitor diz com raiva —

- vocês sempre nos maltratava, nunca demonstrava afeto e carinho comigo e meu irmão — cuspi as palavras que saíram dolorosas dos meus lábios —

- como podem ser tão ingratos? Cuidamos de vocês e demos tudo enquanto moravam conosco — a mulher diz com indignação —

Nego com a cabeça completamente inconformado com a mentira deles, como podem ser tão cruéis dessa forma?

Meu corpo estremece completamente tenso quando sinto o olhar maldoso no rosto da minha progenitora enquanto observava meu corpo...

Engulo em seco sentindo o desespero começar a expandir pelo meu corpo em imaginar o que ela esteja armando contra mim...

A lembrança da Camille tentando me tocar daquela forma nojenta no dia que ela invadiu nossa casa, me deixa desorientado...

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