Capítulo 24 São Paulo

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          Saímos do restaurante com praticamente o tempo contado para irmos até o hotel, pegar nossas coisas e rumar para o aeroporto e no caminho ainda o ouvi dizer.

          - Se não tivéssemos acabado de almoçar eu te faria apressar bem mais o passo.

          Sabia muito bem o que o meu Dono queria me dizer com o apressar o passo e não era nenhuma preocupação dele com eu ter acabado de almoçar, mas eu respondi à provocação dele.

          - E o meu Dono sabe bem o que pode acontecer se eu apertar o passa para acompanhar o meu Dono, já pensou se mais um botão se abre.

          - Safada, sei bem que gostaria de um descuido desses para se exibir por momentos.

          - Para o meu Dono sempre.

          Chegamos ao hotel e o meu marido foi até o concierge para buscar as nossas malas, eu esperei por ele sentada no saguão do hotel, cuidei para que o meu decote não ficasse muito acentuado. Logo estávamos embarcando em um carro rumo ao Aeroporto Internacional do Galeão, nosso voo partiria de lá para São Paulo, se fosse do Santos Dumont nós teríamos um tempo a mais.

          Sentados no banco de trás eu me aconcheguei ao meu Dono passando meus braços pelo seu braço esquerdo e com isso comprimindo meus seios contra o seu braço. E é claro que continuei com as provocações.

          - Dono, mantenho os botões abertos?

          - Dei alguma ordem em contrário?

          - Não meu Dono, não me deu não e irei como Dono determinou.

          Sobre o meu colo eu tinha o casaquinho que o Dono havia me dito para deixar separado, claro que ele pensou em me proteger se estivesse frio em São Paulo e agora ele também serviria para me resguardar. Pegamos engarrafamento e isso era o esperado e finalmente estávamos despachando as nossas malas e fomos tomar um café enquanto esperávamos a abertura do portão de embarque e até aquele momento eu não usei o meu casaquinho, tanto para me proteger de frio quanto de olhares. 

          Nosso embarque foi anunciado, nos acomodamos e então eu pedi ao Dono permissão para vestir o casaquinho, pois eu senti frio por conta do ar condicionado e é claro que ele me permitiu por eu estar com frio, nosso tempo de viagem foi de pouco mais de quarenta minutos, já com as nossas malas pegamos um carro com destino ao Hotel Meliá que fica na Avenida Paulista. Parece esquisito mas gastamos mais tempo no trânsito nas duas cidades no que em nosso tempo de voo.

          Assim que nos encontramos sozinhos no quarto eu abri os botões da minha blusa e assumi a posição de submissão, ajoelhada sobre os meus calcanhares, cabeça baixa e mãos sobre as minhas coxas eu me pus à disposição do meu Dono. É um costume que temos, é uma liturgia nossa sempre que vamos para um local novo e estou sozinha com o meu Dono, normalmente eu me dispo por completo, mas dessa vez e talvez por conta de toda a provocação por conta do meu decote eu deixei apenas os meus seios quase totalmente à mostra para ele.

          Dono andou ao meu redor, certamente que me olhando, de cabeça baixa como eu estava eu apenas conseguia ver as suas pernas e seus pés e em determinado momento ele parou às minhas costas e eu mantive-me na posição à espera do próximo passo dele e então senti a minha blusa ser puxada por trás e para baixo, precisei tirar as minhas mãos de sobre as minhas coxas e leva-las para trás do meu corpo para que o Dono pudesse retirar a minha blusa.

          Senti as suas mãos pousarem em meu ombros, instintiva e prazerosamente, eu fechei os meus olhos enquanto Dono deslizava as suas mãos até os meus seios ao mesmo tempo em que passei a sentir seus lábios em meu pescoço, o arrepio foi imediato assim como gemido que soltei ao sentir os seus dedos apertarem os meus bicos e quando estou com os piercings a sensação de dor é acentuada.

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