Capítulo 23 Despedida do Rio de Janeiro

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          Acabamos passeando um pouco pelo calçadão da praia de Copacabana, mas como estava muito calor optamos por sentar em um dos vários restaurante que dispõem mesinhas em uma área reservada na calçada, estava cedo para almoçarmos ainda mais por termos nos demorado no café da manhã. Dono/marido pediu uma caipirinha, mas não foi a costumeira dele e sim uma sugestão em que se usa limão siciliano e taiti, mas sempre cachaça e sem açúcar, eu provei um pouco e gostei, fica um sabor um pouquinho mais adocicado por conta do limão siciliano. Eu pedi um drinque chamado Punch de Hibiscus, pelo nome até sugere algo forte, mas não foi, na verdade eu gostei muito.

          Ficamos por quase uma hora conversando como marido e mulher, volta e meia Hugo me estendia a sua mão para que eu pusesse a minha sobre a dele, comecei a falar de nossos filhos, da saudades que eu estava dele, voltei a falar sobre a ligaç...

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          Ficamos por quase uma hora conversando como marido e mulher, volta e meia Hugo me estendia a sua mão para que eu pusesse a minha sobre a dele, comecei a falar de nossos filhos, da saudades que eu estava dele, voltei a falar sobre a ligação que eu havia feito para a Suzanne, de como eles estavam, Hugo me disse que também estava com saudades deles, e ao falar sobre a ligação por vídeo eu me lembrei nitidamente dos olhos de Suzanne, do sorriso dela ao ver-me, me deu vontade de começar a conversar, agora apenas com o meu Dono, sobre o nosso retorno a Londres e como tudo iria acontecer lá uma vez que foram poucos os nossos momentos e eu ainda não havia conversado sem meias palavras com o meu Dono.

          Enquanto eu estava pensativa foi que passei a notar que presença do Senhor Hunter estava prevalecendo sobre a do Hugo meu marido, ele soltou minha mão, tomou uma postura mais afastada, eu até poderia dizer mais altiva, percebi como os seus olhos se dirigiram e fixaram-se na altura dos meus seios, mais propriamente no decote da minha blusa que por estar com dois botões abertos deixava transparecer um pouco do meu colo.

          Ao perceber isso eu me ajeitei na cadeira e foi-me totalmente natural pousar as minhas mãos sobre as minhas coxas, eu estava sentada em uma cadeira e não sobre meus calcanhares mas assumia ali uma posição de submissão. E sei que ele percebeu isso e entendeu que ali estava Queta de Hunter e não a Henriqueta. E a ordem veio direta e clara.

          - Abra mais um botão dessa blusa.

          Baixei a cabeça, senti um fogo subir pelo meu corpo, sempre sinto essa reação ao receber uma ordem, a ordem dada por um Dominador para uma submissa. De pronto retirei as minhas mãos de minhas coxas e abri um dos botões no mesmo instante que respondia com um sim meu Dono, agora eu sabia que uma parte de meu sutiã poderia ser vista e o que eu fiz foi debruçar-me um pouco sobre a mesa para sorver um gole do meu drinque e o que fiz propositadamente sem tirar o copo de sobre a mesa. Claro que Dono acompanhava todos os meus movimentos, claro que seus olhos foram para o meu decote, e eu sabia que ao mesmo tempo em que ele olhava para uma pequena parte dos meus seios ele podia ver a cicatriz que carrego, mas que já não me incomoda de forma alguma, às vezes nem quando me olho no espelho eu a vejo.

          E agora ao pensar nela me lembro que quando fui fazer a minha primeira tatuagem eu pensei em fazer uma rosa entre meus seios, e a cicatriz seria usada como caule daquela rosa, teria alguns espinhos, mas representaria que para atingir a rosa precisaria passar pelos espinhos o que foi algo que eu consegui, mas o Dono não foi a favor, me disse que ficaria uma tatuagem grande e que algumas vezes uma rosa tatuada entre meus seios e na altura da ponta da cicatriz poderia não combinar com algum traje, e ele me perguntou se eu estava querendo esconder a cicatriz, no momento em que ele me perguntou eu parei para pensar e percebi que sim, que involuntariamente eu estava sim querendo esconder.

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