Blackword

8. Revelações

Odan olha para o corpo nu da esposa encantado. Ele está na terra há mais tempo do que qualquer um, inclusive ele próprio, se daria ao trabalho de numerar, e nesse tempo se envolveu com inúmeras mulheres. Todas elas belas, ousadas e poderosas, mas nenhuma delas tão fascinante como Amaya.

Como que percebendo o olhar dele sobre si, ela vira no chão e o encara com um sorriso. Ela se ergue do chão, onde ambos estão deitados, dá as costas para ele, veste a parte debaixo da sua lingerie e enche um copo com conhaque.

- Vai querer?
- Vinho por favor. -ela enche outro copo com líquido escarlate e o desliza por sobre a mesa.- O que houve, Amaya? Você sabe que eu consigo te ler como ninguém.
- Então adivinhe o que aconteceu! Ah merda!

Ela olha para a mão sangrando após o copo ter se quebrado por ela tê-lo apertado demais em sua fúria. Odan vai até onde ela está e começa a retirar os estilhaços da 9 palma da mão dela. Graças a natureza vampírica dela, assim que ele retira os fragmentos de cristal, Os ferimentos imediatamente se curam como se nunca tivessem existido. Ele vira a mão dela e dá um beijo suave nela.

- Pronta para conversar? -pergunta a ele levando as mãos para as costas dela e começando a massagear seus ombros.
- Estou sentindo exatamente o tipo de "conversa" que você quer ter comigo Senhor Odan Ibn Al Fahrek. -diz ela. sorrindo maliciosamente, ela se vira olhando nos olhos dele desliza sua mão para seu membro ereto, aproxima a boca do ouvido dele e diz:- Só tem uma coisa: eu ainda estou furiosa com você!

Dizendo isso, ela se afasta e bebe Conhaque direto da garrafa dessa vez. Odan se veste parcialmente, toma um longo gole do copo de vinho e a questiona:

- Por quanto tempo vamos fazer esse jogo de adivinhação?
- Você confiou naquelas crianças para ir atrás do pacote e deixou a mim, a mulher a quem diz amar, de fora da operação. Por quê?
- Então é isso? -ele ri.- Amaya, você sabe que eu te amo. Você é mais do que apenas minha esposa e companheira, você é minha amiga, minha parceira, minha confidente,
você é meu tudo, cariño.
- Então qual o sentido disso tudo?
- a roda das origens, você é a única que realmente sabe o que pretendo com ela. Quero você comigo, até que seja chegada a hora de realmente começarmos a agir, não por superproteção, mas porque eu sei... -ele vai para frente dela, segura o queixo dela e a encara no fundo dos olhos.- O seu verdadeiro valor, minha amada.

Ela cola seus lábios nos dele, e para ambos tudo se dissolve em fogo e desejo. Ela envolve a cintura dele com as pernas, e com os lábios carnudos sussurra ao pé do ouvido dele, uma das mãos agarra sua nuca e a outra ela põe em seu peitoral.

- Você sempre sabe o que falar, Odan. -diz ela mordendo o pescoço dele.- Vamos brincar, amor?
- Achei que você nunca fosse perguntar.

Ele sorri e desce as mãos pelas laterais do corpo dela, com os polegares ele brinca com seus mamilos, enquanto os outros dedos apertam seus peitos. Ele sente o sangue fluindo para fora de si, enquanto seu corpo reage em um misto de dormência e prazer.
Ela afasta as presas do pescoço dele e nesse momento ele a beija, enquanto pressiona as costas dela contra a parede, desce as mãos dos peitos dela pelas laterais do seu corpo e com um único puxão de cada lado ele arrebenta a peça de renda vinho e joga o que restou longe.

Ele afasta as pernas dela de sua cintura e para pra observá-la. Sua pele negra tem quase o mesmo tom que a dele, chocolate ao leite, os olhos negros que parecem infinitos, os cabelos crespos com longos e sinuosos cachos até abaixo dos ombros, os lábios carnudos, os peitos medianos, perfeitamente arredondados com os mamilos levemente mais escuros que o tom da pele dela, pernas atléticas, coxas grossas e quadril sinuosos. Ele já havia a visto nua milhares de vezes, mas todas as vezes era como se fosse a primeira vez.