cap 19

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Eu estava tão nervosa, que minhas mãos tremiam terminei de passar o batom, encarei meu reflexo no espelho e gostei do que vi, prendi meu cabelo deixando alguns fios soltos, a saia era preta e ficava acima do joelho,era mais justa do que as que uso diariamente, a blusa azul realçava meus seios, minha cintura ficou mais marcada, fiquei mais magra, mais sexy tenho que concordar, estava me sentindo confiante. Olhei no relógio eram hr 7:52 , preciso me apressar pego minhas coisas, quando abro a porta me deparo com ele na minha frente.

Erick

Quase não durmi, pensando nela, seus beijos, seus gemidos, so de pensar fico de pau duro.
Ela vai ser minha, eu sinto isso, quero ela de novo e tudo que eu quero eu consigo, ninguém me di não, e agora que sei que fui seu primeiro homem, não deixarei existir o segundo. Me arrumo para a reunião, estou ansioso para ve-la, estou ainda mais curioso para saber sua reação, aposto que vai fazer o papel de boa moça, ofendida adoro jogos, sempre ganho.
Olho no relógio e são hr 7:48 reslovo ir até seu quarto para apressa-la afinal temos horário a cumprir. Saio do quarto e caminho até o seu assim que chego a porta, vejo a maçaneta girando, quando ela abre fico sem fôlego, ela esta uma delícia, seu corpo marcado pela roupa provocante que usa, a saia mostrando suas pernas, senti ciúmes, so de pensar que outro homem olharia para ela.
- Bom dia Anna.
Meu sangue pulsava forte, senti meu pau dar sinal de vida, ela estava muito gostosa.
-Bom dia senhor Callegari, já estava saindo, como pode ver.
Sua voz estava branda, parecia tão confiante, por um momento, fiquei sem ação, mas logo voltei ao normal.
-Ótimo, não tolero atrasos.
Virei as costas para ela e segui pelo corredor deixando-a na porta.

Anna

Ver ele na porta do meu quarto, foi uma surpresa, esperava ve-lo na recepção do hotel.
-Bom dia Anna!
Vi quando ele me olhou dos pés a cabeça,sua veia do pescoço pulsava, o encarei com falsa tranqüilidade, pois por dentro eu tremia.
-Bom dia senhor Callegari, já estava saindo, como pode ver.
Falei o mais calma possível, apesar de estar " confiante" me sentia frágil, ainda doia encara-lo depois de tudo que ele me fez.
-Ótimo, não tolero atrasos.
Ele falou, já me virando as costas, que homem arrogante. Mesmo sendo um grande idiota, ainda me fazia suspirar, por mais que eu quisesse não podia negar o imenso prazer que ele me proporcionou.
Calmamente tranco a porta, sigo a passos firmes para o elevador, onde ele me espera com visível impaciência.
Paro ao seu lado, sinto o cheiro de seu perfume, cheiro que nunca mais vou esquecer. A porta se abre, ele não é nem um pouco cavalheiro, entra rápido e faz cara de impaciente quando entro. Permaneço ereta, não o olho em nenhum momento até que ele conta o silêncio.
-Durmiu bem minha querida?
Senti meu rosto esquentar, que audácia me fazer essa pergunta, reuni todas minhas forças, e respondi com indiferença.
-Sim, durmi bem,obrigada.
-Achou companhia para durmir, ou preferiu descansar?
O sorriso que ele me deu foi de puro sarcasmo. Meu sangue ferveu de tanta raiva, desgracado quem ele pensa que sou.
-Que tipo de mulher pensa que sou? Sabe muito bem que antes de ontem não tinha ido para a cama com nenhum homem.
Falei maia alto do que gostaria, mas ele estava me tirando do sério, me falar uma coisa dessas, sabendo que eu ao me entreguei a ele.
-Na verdade estou na dúvida sobre o tipo de mulher que você é, ou fingi ser, mas agora não é lugar para isso. E por favor seja profissional, não quero me aborrecer com coisas fúteis.
Senti meu corpo tremer, a minha armadura estava rachada, não posso lutar com ele, suas palavras me ferem como faca. A porta se abriu e saímos em silêncio, ao passar pelo corredor vi alguns homens me olhando, sei que gostaram de mim, pois olhavam descaradamente para meu corpo. Tive a impressão de ouvir Erick falar algo, mas não o vi expressar nenhuma reação.
-Você ja tomou café?
-Ainda não, mas não sinto fome, obrigada!
-Não perguntei se esta com fome, você tem que comer não sei que horas vai terminar a reunião. Venha vamos comer algo, mas temos que ser rápidos.
Seguimos e direção ao restaurante, tinha uma mesa enorme com tudo do bom e do melhor, confesso que nunca fui de cuidar tudo que como, mas não estou com fome por isso peguei uns biscoitos um iogurte, e suco de morango.
Sentamos a mesa, comemos em silêncio, eu não lhe dirijo o olhar em nenhum momento. Depois de alguns minutos terminamos, e seguimos para a saida onde tem um carro nos esperando. Estou distraída que nem escuto meu celular.
-Seu celular fez barulho!
-Ah..? Sim foi o meu.
Pego ele na bolsa e tem uma mensagem.

Numero desconhecido

Ola Anna, sei que esta viajando a trabalho, mas quando voltar gostaria muito de ver você, podíamos sair para algum lugar. Por favor grave meu numero... ah e o Fábio, espero que a Sara tenha avisado que me deu seu número. Bjos

Nossa eu nem lembrava dele, a Sara tinha me falado, mas não imaginei que ele ligaria, ou mandasse mensagem.
-Quem era?
Pergunta Erick com voz grave.
-Acho que isso não e da sua conta.
Ele apenas me olha firme, entramos no carro, ele segura meu braço com força e diz.
-Tudo é da minha conta, era seu namorado, ou era apenas um homem que você quer se divertir.
-E se for,você não tem nada com isso, a vida e minha.
Ele solta meu braço, apenas me olha sério, abre um sorriso quase sádico.
-Não se esqueça minha querida, que você e minha, e tudo na sua vida me interessa.
Fiquei muda com suas palavras, resolvi não responder, tenho que ficar calma, preciso pensar no que fazer, tentar desvenda-lo.

Gente espero que estejam gostando, sábado posto mais!!

Bjinhos

Desejo á flor da pele!Onde histórias criam vida. Descubra agora