Filhos.

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silva e ging em um mundo alternativo "cuidando" dos seus filhos

killua e gon tem 5 anos.

Em uma das aventuras, surpreendentemente com o seu filho em seus braços após uma crise de idade, Ging, novamente se enfiou em problemas. Ele estava em volta da montanha mais temida, ele queria entrar mas aparentava impossível, os muros eram altos e retos.

Ging sentia olhares horripilantes por todos cantos daquele muro, sabia que estava sendo observado.

— Senhor, eu não sei oque você está pensando fazer mas, não tente invadir, você irá morrer. Você está com uma criança nos braços, seja mais responsável. - O senhor disse com um tom preocupado.

Ah, e havia esse senhor fofo numa cabine olhando para ele também. Ging ao menos quis escutar oque ele disse.

Ging começou andar em volta do muro, sempre olhando para cima, procurando brechas ou qualquer buracos no muro para escalar, ele só queria dar uma olhadinha.

— Papai, tem um moço muito grande ali. - O pequeno Gon, tentou alertar o pai. Ele estava segurando a camisa de Ging e com o seu próprio dedão na boca.

Novamente, Ging ignorou.

Se esbarrando repentinamente, ele finalmente começou a prestar atenção no que estava a sua frente. Era um homem muito alto, com uma regata desgastada e cheio de cicatrizes, aparentava ter dois metros de altura. Que também estava com uma criança no colo.

— Oh, você é o Silva. - Ging disse descaradamente. — Pensei que fosse mais assustador. - disse sorrindo amarelado.

— O que você pensa que está fazendo? - Silva olhou para Ging de cima abaixo e estendeu sua mão para acarenciar o cabelo de Gon. — Tive que te interromper antes que você morresse com sua criança.

— Ah, eu ia escalar esse seu muro e ver oque tem dentro. - Gon se balançou nos seus braços esticando suas duas mãos para a criança branquela que estava no colo de Silva.

— Quem foi a louca que ousou ter filhos com você? Seu filho iria morrer seu delinquente. - irritadiço, Silva observou a pequena criança do seu colo. Normalmente Silva ignoraria qualquer um que viesse com uma criança nos colos que tentasse invadir, porém aquela criança parecia especial. — Você quer ver a montanha, não é? Me siga.

Ging se sentiu um pouco ofendido.

Silva já havia percebido que aquele homem imbecil não iria desistir até vê a montanha. Aquela criança parecia diferente, tinha um brilho diferente, assim como seu filho.

Então eles seguiriam até o portão da muralha. Ging e Silva colocaram suas crianças no chão, e com muita facilidade, Silva empurrou e entraram normalmente na sua residência, ouvido um "Woah" de Ging. Aquele homem lhe dava nos nervos.

— Pai, qual o nome dele? - Killua falou aos gaguejos, com medo do seu próprio pai, apontando para Gon. — Meu nome é Killua... Zoldyck.

— Meu nome é Gon! - ele falou animado, abrindo seus braços até a direção de Killua.

— O que pensa que está fazendo? - ele disse gaguejando aterrorizado quando Gon abraçou ele. — Pai!

— Você não gosta de abraços? Papai disse para comprimentar todos assim e ser gentil. - Gon disse confuso, não soltando Killua.

— Insinuou que sou um péssimo pai e seu filho se assusta com um simples abraço. - Ging debochou, com um sorriso no lábios. — Gon não fará nenhum mal com você, Zoldyck, não se preocupe.

— Cale sua boca e apenas me siga, não quero perder a paciência. - Silva avisou, seguindo o caminho até a montanha, obviamente não o deixaria entrar, porém estava muito longe para ver a montanha claramente.

— Se afaste de mim! - Zoldyck mais novo falou um pouco alto, fazendo com que Gon se afaste dele.

— Que vergonha Silva Zoldyck. - ironizou, mas se calou automaticamente ao sentir a aura de amedrontadora. — Estou brincando, Silvão, relaxa um pouco.

— Você tem sorte de ter uma criança com você. - a voz de Silva havia engrossado, a tensão estava aos ares.

Assustador, pensou Ging segurando seu riso.

Ging não tirava o seu sorriso irônico do rosto, Silva parecia e queria matar ele ali mesmo. Gon estava sorrindo acenando e olhando para Killua constantemente, Killua tentava se esconder nas pernas do seu próprio pai.

Após uma longa caminhada, eles chegaram a um ponto que já dava para ver a montanha claramente. — Aí está o Vulcão Kukuru, ele está inativo. Ele tem, se eu não me engano, 3 mil metros de altura. - Silva disse entendiado, porque ele estava sendo guia turístico daquele ser desprezível? — Não só essa montanha é minha, a floresta inteira é minha também. - cruzou os braços sentindo Killua abraçar suas pernas.

— Pai manda ele parar! - ele estava quase chorando, porque Gon estava olhando para ele sorrindo tanto?

— Eu estou sendo amigável! Você parece um bicho do mato, você não iria morrer se me abraçasse de volta! - de repente eles estavam brigando.

— Sem brigar meninos. - Ging disse olhando para o vulcão. Como caralhos ele dominou toda essa área para pertencer somente a ele? Esse Silva é completamente louco.

— Ele está tentando fazer amizade, filho. Abrace ele de volta, vamos. - ordenou, dando pequenos empurrões no filho para ir em direção a Gon.

Killua, por sua vez, como um robô, obedeceu seu pai. Abraçando estranhamente Gon.

— Seu filho ao menos sabe abraçar, eu que sou delinquente irresponsável, não é? - Ging não parecia ter nenhum medo de Silva.

O Zoldyck mais velho revirava seus olhos como louco, nunca havia se segurado tanto para matar alguém assim. Talvez fosse apenas um suicida, pensou Silva.

— Papai, ele está chorando. - Gon disse preocupado e abraçando mais forte Killua. — Por que está chorando, Killua? Abraço é carinho! Não deveria estar chorando. Você está molhando minha camiseta! - choramingou.

Killua não sabia dizer porém sentiu um conforto nunca sentido antes no seu coração. Sentiu um calor confortável, sua família não lhe dava esse sentimento, por quê?

O coração de Killua estava transbordando, ele estava chorando e ao menos sabia o porquê. Ele queria permanecer aquele menino de cabelo verde nos seus braços.

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Stories.    | Killua & Gon.Onde histórias criam vida. Descubra agora