Stories. | Killua & Gon.

Bônus|Ciúmes Possessivo.

NOTAS DA AUTORA:

AVISO: não é canon a história e nem a personalidade dos personagens dentro do meu universo paralelo que criei.

Estou lançando uma nova história dos killugon chamada ECLIPSE, onde retrata assunto maduros. vão ver caso queiram <3

menores d idade.
angst.
ciúmes possessivo não romantizado.
não gostou? vaza.

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Apesar do sol ardente e do balançar da ventania que agitava o cabelo esverdeado, o frio persistia em o envolver em uma melancolia que parecia sem fim.

Os instintos o diziam para correr daquele lugar.

Aquele cômodo experimentava um ar gélido, nem mesmo o sol podia impedir o tremor do pequeno. O coração do pequeno Gon estava uma desordem, o amor juvenil estava o sobrecarregando, o amor realmente era para ser deste jeito? Se é o denominado amor, por que dói tanto?

Estávamos em um relacionamento líquido e deprimido. Mesmo quando se abraçavam, o frio o envolvia intensamente. Killua se transformou em um ser sombrio, o amor dele não era mais reconfortante e quentinho.

Como o amor se tornou tão violento?

Naquele quarto escuro, mesmo com os raios solares, tudo permanecia monótono e abatido.

Sem Zoldyck, se sentia um idiota triste.

Sabia que aquilo não estava certo, mas o que Gon poderia fazer? Ele não vive sem Killua. Como se fosse um imã, quanto pior ele me tratava, mais se sentia atraído por ele.

Mentiras eram contadas para todos seus amigos, "Ele irá mudar.".

O amor fazia a vontade própria de Freecss desabar.

Ele falava coisas sem sentido, me suplicava para respirar somente por ele; viver por ele; como se minha vida dependesse apenas do nosso amor.

"Por favor não olhe para os lados.", "Por que estava conversando com aquela pessoa?" e coisas como "Você nunca vai encontrar alguém melhor do que eu. Você precisa de mim mais do que imagina.". Ele o sufocava, como se Freecss estivesse em uma caixa minúscula à mercê das suas vontades.

Gon o amava tanto. Por favor, pare.

Quando Zoldyck começou a falar enquanto dormia, dizendo todas as coisas que faria com Gon. Murmurava baixas promessas, jurando o matar em palavras suaves caso terminasse ou traísse sua confiança.

Freecss não se importava, não estava assustado. Ele nunca faria isso.

Até, Gon encontrar facas embaixo dos travesseiros. Fotos com outras pessoas nelas eram rasgadas em mil pedaços, gentilmente com mensagens e cartas aterrorizantes junto à elas.

Estava tão despreparado. Assustado para caralho.

Killua já tinha percebido que o seu grande amor estava assustado. E então, se tornou mais controlador, prendia dentro de casa, proibia de ver seus amigos e família. E lhe dizia "Se você contar a mais alguém sobre isso, vai se arrepender. Ninguém irá acreditar em você."

Por favor, explique o que tornou-se este amor. É tão aterrorizante como ele me paralisa. Prendo o ar e fico em alerta.

Não sabia o que fazer, mesmo que eu o tratasse mal, ele sorria amedrontadoramente para mim e jurava promessas de amor.

Por que está fazendo isso comigo?

O barulho da maçaneta abrindo o assustou, um sobressalto e a respiração parou. Ele chegou.

— Eu te amo muito, Gon. Como eu posso deixar você partir?

Killua se aproximava torturadamente lento, como um obsessor. Chegava mais e mais perto do rosto de Gon, um beijo agressivo e sem sentimentos foi deixado em seus lábios.

A lágrima solitária caiu em sua bochecha. Estava tão cansado, por favor, me dê uma pausa.

Mesmo que tente relembrar daquele amor reconfortante, mesmo quando nós nos beijávamos. Não é como era antes, agora é gélido.

— Eu fiz algo de errado? Me desculpe por favor, eu irei mudar, amor.

Pedindo desculpas pela quinta vez. Essa será a última vez.
Amor, não quero repetir isso mais uma vez.

Acho que te odeio incondicionalmente.

— Eu também te amo, Killua.

A voz trêmula ao falar. A farsa será descoberta.

Como se estivesse preso em uma teia de aranha, a qual girou toda a sua seda e movendo todas as suas oito pernas, desenhando um lindo amor tóxico.

Ei, por que será que essas lágrimas não param de chegar até mim? Os batimentos cardíacos aumentavam continuamente, o sentimento esmagador de que a vida de Freecss chegaria ao fim naquele lindo pôr-do-sol.

A mão gelada do seu namorado repousava em sua bochecha direita, enquanto o olhar dele denotava uma distância profunda e desconcertante.

— Você está mentindo para mim novamente? - suas mãos apertavam a gordura de suas bochechas, não era carinhoso, doía. A marca vermelha ficará. — O que eu te disse sobre isso, Freecss? Pare de tremer, nunca fiz nada à você!

— Me desculpe, amor.

O gaguejar em minhas palavras me entregavam.

A ânsia de vômito cobria sua barriga sempre que ousava falar apelidos carinhosos para seu namorado.

Era maduro agora, então, por que não tinha suas vontades próprias?

Os lábios permaneciam cerrados, sem proferir uma palavra sequer. Tremo, temo, tremo, temo.

Lágrimas escorrem, derretendo como um gelo.

Os dedos frios na minha garganta, o sentimento das digitais pressionando meu pescoço, tiravam meu ar aos poucos. Me ame violentamente, Killua.

As lágrimas continuavam a rolar, ele me olhava como se fosse um qualquer. Você ainda me ama, não é?

— Você não consegue fazer nada certo. Sem mim, você estaria perdido, ao menos consegue terminar comigo normalmente.

O aperto mantinha-se firme; Gon o encarava com submissão no olhar. A adrenalina percorria pelas veias de Zoldyck, uma sensação de satisfação que transcende até mesmo a do amor, algo que todos almejariam experimentar.

— Se você realmente me amasse, faria o que eu quero sem questionar.

A mão do mais baixo estava no pulso de Killua, não existia resistência ou quaisquer tentativa de o impedí-lo. A aceitação deixou tudo mais fácil para Zoldyck.

A visão aos poucos se dispersava gradualmente, um desvanecer que mergulhava seu mundo em sombras, enquanto o aperto no pescoço em uma força sinistra que estrangulava seu fôlego, cortando o oxigênio que lutava para alcançar seus pulmões, sua visão turva refletindo a agonia iminente.

Tudo era tão doce, amor.

Até você me matar.

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