A babá

Capítulo 34

Suspiro o ar puro e maravilhoso de fim de tarde quando desço do carro. Fico extremamente feliz quando vejo meu pequeno anjinho vir correndo até mim.

-Maninha!-Diz o mesmo me abraçando fortemente. Quase sinto vontade de chorar.-Que saudades que eu tava. Esse é o gringo bonitão?-Pergunta levando um pequeno tapão na nuca.-Que foi? Ele não sabe falar português! Ele não sabe né?-Pergunta em dúvida enquanto reviro os olhos.-Ei senhor, você fala português?-Pergunta para Adam em inglês. Eu amo o inglês do meu irmãozinho, é muito bonitinho.

-Você deve ser o irmão caçula da Brenda, posso te contar um segredo?-Pergunta fazendo o mesmo sorrir. O solto de meu colo e fico toda boba quando o vejo se abaixar na altura de meu irmãozinho, o contando algo que faz com que ele fique surpreso. Ele logo ri antes de concordar com a cabeça.

Arqueio a sobrancelha completamente curiosa, mas antes que eu indague sobre o que estavam falando, meu irmãozinho logo corre todo afobado.

Não demora muito para que minha mãe venha nos receber. Vestindo uma roupa simples, ela fica surpresa ao me ver tão bem vestida e mais ainda ao ver Adam.

-Minha filha do céu, pelo visto você com certeza tirou o bilhete premiado.-Diz a mesma surpresa, fazendo Adam rir e eu ficar completamente envergonhada.-Vamos logo, entrem.-Diz a mesma já me puxando pra dentro.

Fico surpresa ao ver o quão grande é a casa de minha mãe por dentro, mais ainda ao ver a mesa repleta de deliciosas comidas.

-Maninha, você realmente não brinca em serviço.-Diz Lorenzo.-Mas e então gringo, quais são as intenções com a minha querida irmã.-Diz o mesmo colocando seus braços ao redor de meus ombros.

Adam sorri antes de o responder.

-Quero namorar a sua irmã por um período bacana antes de enfim nos casarmos. Sei que o que sinto por ela é forte o bastante para eu querer tê-la ao meu lado por longos anos.-Diz fazendo meu coração errar uma batida, completamente envergonhada.

-E não é que você fala bem mesmo.-Diz ele cruzando os braços.-Mas vem cá, sabe jogar vídeogame? Tem um jogo muito legal que acabou de lançar.-Diz o mesmo já puxando Adam escadas afora, tendo meu irmãozinho mais novo o seguindo.

-Realmente está bem com isso filha? Sabe que quero o melhor para você. Você saiu de um relacionamento extremamente longo. Não acha que está indo muito cedo?-Pergunta minha mãe preocupada.

-Ate o momento realmente estou gostando dele mãe, sei que pode parecer repentino mas sinto que ele pode ser o cara ideal.-A mesma acena com a cabeça de forma silenciosa antes de mudar completamente de assunto.

Passamos uma tarde completamente agradável na casa de minha mãe, comemos, nos divertimos e Adam conseguiu se enturmar muito bem com todos, me deixando completamente orgulhosa.

Com vários potinhos de comida, entramos dentro do carro e seguimos de volta para o apartamento.

-Sua família é realmente adorável. Entendo agora de quem você puxou essa personalidade.-Diz Adam descansando uma de suas mãos em minha coxa desnuda, um gesto simples que me causou uma série de arrepios.

-Não sei se levo isso como elogio ou ofensa.-Digo rindo nervosamente. Seus dedos grandes e grossos fazem uma leve carícia em minha coxa, o que só serve para espalhar ainda mais esse arrepio.

-Está com frio Brenda? Está tremendo.-Constata o mesmo me encarando de soislato.

-Impressão sua.-Digo engolindo em seco para o mesmo. Não vou admitir o que estou pensando em voz alta. Não quando sua mão continua no mesmo local, queimando incessantemente minha pele.

Quando chegamos em casa, mordisco meu lábio antes de me virar e o surpreender ao beijá-lo.

No início é um beijo desajustado, mas rapidamente se torna completamente sincronizado. Suas mãos se prendem em minha cintura e eu quase imploro para que as mesmas desçam um pouco mais, o que não acontece em nenhum momento.

-Seus lábios realmente são viciantes.-Diz ofegante ao terminarmos o beijo. Odeio o rumo que minha pervertida mente toma quando volto a beijá-lo. Com minhas mãos receosas, exploro de forma lenta seus braços, seguindo para seu pescoço onde arranho sua nuca lentamente. O mesmo estremece diante de meu toque, o que só serve para aumentar ainda mais o meu imenso fogo no rabo.

-Brenda...-O mesmo alerta com a voz rouca. Não tenho vergonha nem pudor quando deixo minhas mãos entrarem embaixo de sua camisa, explorando cada músculo ali presente. Me surpreendo quando o mesmo me pega de jeito antes de me prender a porta, transformando o beijo calmo e delicioso em algo faminto e urgente.

Ofego ao sentir o quão bom os seus lábios são ao tomar minha boca. Suas grandes mãos apertam com força minha bunda e sinto que poderia derreter aqui e agora quando sinto seu grande corpo me prendendo de forma eficaz.

-Não me provoque menina. Estou tentando ir com calma e devagar mas você não está colaborando.-Diz ofegante em meu ouvido.

-Mas eu não quero que você vá devagar.-Digo de forma manhosa o fazendo ofegar antes de me prender mais a si.

-Brenda, você não sabe o que está desejando. Droga, você tinha que cheirar tão malditamente bem?-Indaga enfiando seu rosto em meu pescoço, fazendo com que sua barba roçe em meu pescoço.-Não sabe o quanto me custa ser um verdadeiro cavalheiro com você.-Diz em um tom sofrido.

-Eu quero mais Adam, mais de você.-Digo o apertando mais enquanto movimento meu quadril, sentindo algo duro entre minhas pernas.

-Assim você me mata menina.-Diz atacando minha boca novamente. Pego em seus ombros e o aperto com força, retribuindo seus beijos na mesma intensidade.

Ele anda comigo em seu colo até o sofá, antes de me deitar gentilmente no mesmo e voltar a atacar minha boca.

Suspiro completamente excitada ao sentir seu grande corpo em cima de mim. Deus, eu o quero muito.

Mal consigo segurar um pequeno gemido quando seus lábios descem para meu pescoço, os chupando sem piedade. A cada chupão que o mesmo depositava, era uma fisgada que eu sentia em minha intimidade.

Apenas aperto seus curtos cabelos com minhas mãos enquanto ofego.

-Se alguns beijos demorados te deixam completamente entregue a mim, vou precisar nos isolar em algum lugar distante quando eu invadir essa pequena bocetinha sem dó.-Diz sem rodeios me deixando surpresa e ao mesmo tempo excitada. Um homem tão quieto e reservado como ele não deveria ser tão safado assim.-Não me provoque menina, eu ainda sou um homem.-Diz tentando se levantar, coisa que não permito ao sentar em seu colo o deixando completamente surpreso.

-Quando isso acontecer, pode ter certeza que minha boceta vai estrangular o seu pau sem dó nem piedade, até você gozar tudo dentro de mim.-Digo salientando o que disse com uma pequena rebolada em seu colo. O mesmo me olha tão chocado que mal tem alguma reação quando saio de seu colo rindo divertida.