Capítulo 15

607 83 13
                                    

Arregalo os olhos enquanto uma quentura toma meu corpo ao ver o homem a minha frente sem camisa. Esperava tudo menos o imenso e musculoso corpo na medida certa e porra, ele não deveria ser tão sexy, eu não deveria o achar tão sexy.

É involuntário quando me encolho na cama e um arrepio toma conta de meu corpo. Seu corpo me causa uma estranha quentura, semelhante as que eu sinto quando vejo coisas calientes para me masturbar. Fecho os olhos com força ao perceber que eu estou com um imenso tesão pelo meu chefe.

Sim, o arrogante, idiota, e extremamente ranzinza a minha frente. Eu estou com um puta tesão, por ver esse mesmo homem sem camisa. Gotículas caem de seu peito ainda úmido e deus me perdoe, mas eu sentava horrores nesse homem.

A constatação desse outro fato somente serve pra aumentar ainda mais o meu maldito tesão.

-Poderia por favor parar de me encarar? Está me deixando desconfortável.-Diz meu chefe me tirando do meu transe. Estava acompanhando o trajeto de uma pequena gotícula de água, que ia de encontro aos gominhos de sua barriga.

-Não estou te encarando.-Digo na defensiva para o mesmo que bufa antes de revirar os olhos, não acreditando por um segundo nessa minha mentira deslavada.-O lado esquerdo da cama é meu.-Digo para o mesmo que arqueia a sobrancelha antes de revirar os olhos. Ponho meu telefone carregar no bocal ao lado da cama e vou para debaixo das cobertas, ignorando o delic- o homem a minha frente. Por cima do celular, vejo suas largas costas e sua grande bunda, o que me faz inspirar e espirar. Período fértil.

Me sinto um pouco nervosa quando o mesmo desliga as luzes e não demoro a sentir um peso ao lado da cama, que me deixa ciente do mesmo. Sinto o cheiro de seu sabonete, um cheiro masculino, um cheiro de homem.

-Não demore a dormir, amanhã vamos acordar cedo.-Diz em um tom rouco, me fazendo acenar a cabeça ainda vidrada em qualquer coisa no meu telefone.

O mesmo puxa os cobertores até se tampar completamente, sinto o calor do seu corpo e fico estática ao sem querer esbarrar nele. Maldita cama pequena.

Recebo algumas mensagens de meus irmãos e logo começo a atualizá-los sobre a minha ida a Los Angeles.

Adam on...

Olho a mesma mordiscar seu dedo antes de alegremente digitar algo em seu telefone e me sinto levemente intrigado sobre o que pode ter causado a origem desse sorrisinho.

Ela não percebe o meu olhar sobre ela, talvez por conta de estar distraída, talvez por estar muito escuro.

Tento respirar normalmente mas com esse cheiro cítrico é impossível. Depois de um tempo, a mesma desliga o telefone e logo se deita de barriga pra cima antes de fechar os olhos, a luminosidade do quarto é pouca, porém não nula, o que possibilita com que eu veja seu tentador corpo. Tento não descer meus olhos mas é praticamente impossível. O formato arredondado de seus pequenos seios fazem com que minha curiosidade seja aflorada com a possibilidade de os mesmos se encaixarem perfeitamente em minhas mãos.

Fecho os olhos enquanto reprimo um xingamento. Isso está errado em tantos, tantos, tantos níveis que eu simplesmente não consigo descrever. Depois de um tempo a mesma vira para o lado oposto ao meu, possibilitando com que eu veja suas costas e sua grande e redonda bunda, tão próxima a mim. Uma maldita tortura. Suas torneadas coxas estão separadas e maldição, a imagem delas apertando meu rosto enquanto a dou prazer, não foge da minha maldita mente.

Tento pregar os olhos mas o sono não vem. Meu corpo está fodidamente cansado mas o sono não vem. Me ajeito melhor a fim de esconder a maldita ereção, me obrigo a tirar meus olhos de seu corpo. Demora muito para que eu consiga realmente pegar no sono, sono esse que é facilmente interrompido quando essa menina começa a se mexer na cama, invadindo o meu espaço pessoal e inferno, jogando sua enorme coxa em meu quadril antes de juntar o seu corpo ao meu. 

Ainda sonolento, tento entender o que está acontecendo, mas não tenho tempo, pois a pequena diabinha invade ainda mais o meu espaço pessoal. Seus pequenos seios estão pressionados contra o meu peito e sua intimidade está a apenas poucos centímetros a cima da minha pulsante ereção. É tudo demais. Seu cheiro é demais, essa proximidade é demais. Seus braços se prendem ao meu pescoço antes da mesma, confortável, dormir em meu pescoço.

Minha respiração está tão acelerada quanto a pulsação em meu pau, me amaldiçoou várias e varias vezes por estar a um bom tempo sem uma mulher. O fato dessa menina ser fodidamente bonita e atraente não me ajuda em absolutamente nada, engulo em seco ao ouvi-la suspirar.

Brenda on...

Suspiro ao vê-lo passar suas mãos por meu corpo nu, seus dedos encontram minha intimidade e Deus, eles são tão poderosos que me deixam trêmula. Movimento meu quadril a fim de tentar ajudá-lo, mas o meu desejo não é aliviado, há apenas algo duro pressionado contra mim.

Me agarro mais ao seu corpo e suspirando o seu másculo cheiro, solto um pequeno ofego. Seus lábios chupam intensamente os meus seios e inferno, só serve para que me deixe ainda mais desejosa.

-Eu não vou ser gentil, você entende que se eu tirar a sua virgindade, eu não vou ser delicado? Eu vou te foder com força e maldição, eu vou te fazer gritar e chorar em cima do meu pau!-Ruge o mesmo me encarando com um ardente desejo.

Adan on...

-Sim, por favor!-Diz a mesma choramingando.

-Brenda, acorda. Você está tendo um pesadelo.-Digo de forma gentil enquanto tento desgruda-la de meu corpo. A mesma se agarrou a ele tão fortemente que torna essa missão dolorosa para meu pau, ainda mais por estar fodidamente agitada. Seus suspiros estão mais rápidos e seu corpo está mais quente.-Brenda!-Exclamo mais alto a fazendo finalmente acordar.

-O que, mas você não tava... Onde... Por que eu tô abraçada em você?-Pergunta a mesma extremamente confusa enquanto tento não respirar muito de seu cheiro que tanto me atormenta.

-Pode me soltar por favor?-Pergunto engolindo um grunhido ao sentir seu quadril se mexer ainda mais por cima de minha ereção.-Brenda, me solta agora.-Digo em um tom autoritário que a mesma facilmente obedece, respiro fundo antes de me sentar. Meu pau está tão dolorosamente sensível que se a mesma continuasse se mexendo dessa forma, eu provavelmente gozaria.-Nunca ouviu falar na porra de espaço pessoal? Com o que diabos você estava sonhando pra ter ficado dessa forma?

Brenda on...

Engulo em seco ao encara-lo. Meu rosto, meu corpo, minha intimidade, todos estão queimando pra cacete.

-Eu estava tendo um pesadelo.-Digo em um suspiro, tentando organizar meus pensamentos e o meu corpo. Não consigo acreditar que tive um maldito sonho erótico com o ele.-Eu fico muito agitada quando tenho pesadelos, e como eu costumava dormir com meus irmãos, sempre me agarrava a eles.-Fecho os olhos enquanto mordisco minha bochecha interna, rezando para que ele acredite nessa mentira. Seria constrangedor demais explicar pra ele o porque me esfreguei feito uma cadela no cio no seu braço.-Seu braço está bem? Eu senti ele quando estava agitada.-Fico confusa ao encarar seus olhos, que me encaram de uma forma tão intensa que faz minha respiração por um momento parar.

-Não era o meu braço.-Diz se levantando da cama e indo rapidamente para dentro do banheiro, me deixando de olhos arregalados e com uma profunda e imensa cólica, assim como uma maldita constatação do que eu fiz.

-Porra Brenda.-Choramingo para mim mesma enquanto sinto minha intimidade pulsar. Não é possível que aquele troço daquela grossura seja o maldito pau dele e não o seu braço.

Porra Brenda mesmo KKKKJKK pqp Brenda, depois dessa eu chorava em posição fetal de tanta vergonha. Se bem que ela já está em posição fetal e chorando(só não é pelos olhos) KKKKKKKKKKK. Eai mores o que acharam?

A babá Onde histórias criam vida. Descubra agora