Já está anoitecendo quando chegamos em uma pequena cidade, meu chefe passa por algumas ruas e pede informações sobre hotéis e logo paramos em frente a um prédio que ja teve dias melhores.
Pego minha pequena mala no porta malas e ele faz o mesmo, logo já estamos dentro do lugar. Uma mulher com cara de poucos amigos, na casa dos seus cinquenta anos, nos recepciona com um sorriso mais falso que o cabelo de uma das meninas da minha agora antiga escola de samba.
-Boa noite, queremos dois quartos de solteiro por favor.-Diz meu chefe para a mesma que apenas nos encara ranzinza.
-Não temos dois quartos disponíveis, só temos um último sobrando que é o de casal.-Que ótimo, agora vou ter que dividir um quarto com esse... Ser!
-Pode nos informar sobre outros hotéis por aqui?-Pergunto vendo como a mesma nos lança um sorriso azedo.
-Não há outros hotéis além do meu, a escolha é de vocês, ou pegam o quarto, ou vão ter que dirigir por pelo menos quatro horas até chegar a cidade próxima.-Engulo vários xingamentos antes de encara-la indignada. Adam parece fazer o mesmo antes de a contra gosto, entregar a mesma seu cartão.
Acho curioso o fato de ela só passar ele sem precisar digitar senha, sei que no Brasil é parecido com o sistema de aproximação, mas não é o comum em todas as regiões. Até agora, pelo que pude perceber, é comum só entregarem o cartão para ser passado, sem senha sem nada. A maioria dos caras que mexem com coisa errada adorariam que essa política fosse aplicada lá, eles com certeza fariam a festa.
Quando ela devolve o cartão para o meu chefe, ela entrega uma chave para o mesmo que com uma carranca, a pega.
-Me sigam por favor.-Diz a mesma saindo detrás do balcão. Subimos uma escada junto com a mesma e depois de ela nos mostrar o refeitório de alimentação, nos mostra nosso quarto e logo em seguida nos deixa.
Engulo em seco quando entro dentro do quarto simples e pequeno, com uma cama de casal, um banheiro e uma escrivaninha. O nervosismo toma conta do meu ser quando percebo essa merda toda. Eu estou dentro de um quarto minúsculo, com uma cama minúscula, onde terei que dormir junto com meu patrão. Super comum.
-Vou sair pra fazer algumas ligações pra ver como minha filha está, pode tomar um banho primeiro.-Diz deixando o quarto logo em seguida. Me sento na cama e apoio meus cotovelos em minha mala. A decoração desse quarto é extremamente brega, com um papel de parede floral que está descascando e alguns quadros de frutas espalhados pelo mesmo, me sinto em uma casa de uma senhora de cem anos de idade. Deixo de enrolação e logo abro minha mala, engolindo em seco ao perceber que na pressa, acabei pegando somente alguns poucos conjuntos de pijamas para dormir.
Escolho o menos curto, que consiste em uma blusa branca de alça fina e um short levinho porém em um tamanho decente. Pego meu creme e minha toalha e vou para o banheiro.
Olho em todos os cantos da lisa parede e após me certificar que não há câmeras, tiro minhas roupas e tomo um rápido banho, tomando o máximo de cuidado para não molhar meu cabelo. A essa hora da noite ele demoraria horrores pra secar.
Passo meu creme corporal e visto minha roupa. Pego minha roupa suja e ponho dentro de uma sacola. Quando saio do banheiro, meu chefe já está na cama, seu olhar parece irado quando me observa, o que me deixa extremamente desconfortável.
Adam on...
-Como a pequena está?-Pergunta a mesma em um tom baixo, seus olhos se desviam do meu enquanto a mesma pigarreia. Fixo meus pés da melhor forma que posso no chão enquanto obrigo meus olhos a continuarem olhando para seu rosto e não para seu tentador corpo, tampado por uma blusa tão branca e leve, que evidencia o quão rígidos estão seus mamilos por causa do frio. Estar sozinho em um quarto com a mesma não ajuda nem um pouco o rumo dos meus pensamentos.-Aconteceu alguma coisa? Parece sério. Ela está muito triste por termos partido? Me passa o número da Eleanor para que eu possa conversar com a pequena.-Diz a mesma vindo para perto de onde estou para pegar seu telefone. O cheiro fresco de sua pele me atinge no processo e aperto minhas mãos em punhos antes de suspirar.
-Minha filha já está dormindo não se preocupe.-Me obrigo a dizer, mesmo sentindo o quão pesada minha língua está, minha boca saliva com a imagem da mesma percorrendo sua pele e engulo com força.-Ela estava um pouco chorosa mas brincou e se alimentou bem e agora já foi pra cama dormir.-É minha vez de desviar os olhos quando a mesma para ao meu lado para guardar seu creme, sua toalha e uma sacola em sua mala.
-Fico tranquila em ouvir isso, ela costuma ser tão dengosa e emotiva.-Apenas aceno com a cabeça ao segurar com força a minha peça de roupa e toalha no colo.-Está tudo bem mesmo? O senhor está muito silencioso.-Encaro seus olhos e vejo o rastro de preocupação em seus verdes olhos. Apenas faz com que eu tome uma lufada de ar ao perceber o quão inocente a mesma parece, completamente alheia ao fato de estar fodidamente tentadora usando essa maldita minúscula roupa.
-Só estou cansado, passamos muitas horas dirigindo.-A mesma parece acreditar no que eu digo pois acena com a cabeça, em um sinal de compreensão.-Vou tomar um banho.-Digo me levantando daquela cama e seguindo direto pro banheiro, que permanece com o cheiro fresco de seu corpo no ar, o que só faz o meu maldito pau endurecer mais ainda. Porra, ela é a babá da minha filha, uma menina que nem vinte e poucos anos tem direito! Quando tiro minha roupa, percebo que meu pau parece não concordar com isso, quando por vontade própria, começa a liberar um pré sêmen. Entro dentro da água e não ligo o aquecedor, contra a minha vontade, manuseio meu membro com rapidez e força, engolindo um rouco gemido que ameaça vir a superfície.
Prendo a respiração quando gozo em minha mão, tão intensamente que sinto minhas pernas tremerem. Me repreendo mentalmente por esse maldito comportamento, me sinto um maldito pervertido e porra, estou amaldiçoando mentalmente a família inteira dessa maldita velha que vendeu apenas um quarto.
Demoro mais que o necessário para sair do banheiro, me sentindo fodidamente culpado por ter ficado extremamente duro por uma menina como aquela. Quando sinto que estou pronto, saio do banheiro enxugando meus cabelos e engulo em seco ao ver seus olhos se fixarem em mim, primeiro em meu rosto, depois em meu peito e braços sem camisa. Essa vai ser uma maldita e longa noite.
Eita eita eita hehehe, sim, eu nunca, jamais perderia a chance de fazer o famoso clichê de um quarto com apenas uma cama. Como estão amores? Aaaaa que saudadeeesss.

VOCÊ ESTÁ LENDO
A babá
RomantizmAdan Moore é um homem conhecido por sua fama de um homem extremamente frio e arrogante, uma pessoa de pouquíssimos amigos e claro, um pai exemplar. Ele não mede esforços para fazer de tudo pela sua pequena Jennie a fim de compensar o tempo em que nã...