Cap.1 : Piloto.

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-Louise Lambert Black !!! VENHA AQUI AGORA GAROTA.
Escuto a senhora Le Gatier me chamar, com certeza aconteceu algo e com certeza a 'culpa' e minha. Vou logo ver o que me culparam desta vez.
-Sim,Sra.Le Gatier.
-A senhorita aprontou de novo em menos de uma semana que foi liberada do castigo anterior, estou começando a achar que gosta dos castigo que lhe são aplicados.
-Mas eu não fiz nada senhora...
- Quieta Louise, suas colegas a viram mexendo na seção de literatura inglesa fora do horário e como se isso não fosse ruim para a senhorita, ainda foi roubado um dos livros...
-EU NÃO PEGUEI LIVRO ALGUM!!!
- A SENHORITA NÃO GRITE COMIGO!!!, o livro foi encontrado em suas coisas não há para onde fugir pequena desordeira.
-Como nada que eu disser vai convencer a senhora que eu não peguei o tal livro, qual será o castigo desta vez?. Digo sabendo que o castigo será dez vezes melhor do que ficar sozinha no meu quarto.
-Já que a senhorita adora mexer no que não é de sua conta, vou coloca-la para fazer uma tarefa que também não seria de sua conta. Vai limpar o sótão da ala oeste do orfanato.
-Mas lá deve estar cheio de poeira e eu tenho rinite.
-Pensasse nisso antes de ROUBAR UM LIVRO, agora saia e vá dormir por que amanhã a senhorita tem um dia de limpeza cheio.
Me retiro do Gabinete da Sra.Gatier e vou para o meu quarto, no caminho avisto os três seres mais desprezíveis deste orfanato Alexia, Jolie e Catharine Martin, são trigêmeas órfãns igual a mim a diferença é que elas não fazem coisas estranhas, tão estranhas que parecem magia. As trigêmeas Martin me atormentam desde sempre e as vezes armam para parecer que eu aprontei, juro que se um dia eu for expulsa do orfanato a culpa será toda delas e ninguém desconfiaria delas pois olha como elas parecem anjos... As três são loiras dos olhos azuis e baixinhas, são chamadas de as Angélique's. De anjos essas garotas não tem nada, mas passei por elas rápido para não prestar atenção aos insultos que elas iriam me falar.
-Olha quem vem ali, órfã, estranha e agora ladra. Disse Catharine e as outras riram.
Não duvido que elas falaram para a Sra.Le Gatier que eu estava na biblioteca de madrugada e pior pegaram o livro e deixaram nas minhas coisas para me incriminar. As vezes eu gostaria de ser uma criança de rua a morar nesse orfanato de freiras,pena que não posso escolher, cheguei aqui com 11 meses sim só um bebê, não sei muito dos meus pais o que eu sei e que meu pai é britânico e minha mãe é francesa informação básica pelos sobrenomes e a certidão de nascimento.
Sirius Black e Nathalie Lambert, meus pais, pelo que sei minha mãe faleceu e meu pai sumiu fui deixada aqui por um senhor amigo do meu pai as vezes ele vem me visitar,Remus Lupin meu padrinho, já o questionei o por que de eu não morar com ele mas a única resposta que tenho é 'Não sou a pessoa indicada para lhe criar' mas eu acredito que qualquer pessoa seria mais indicada para cuidar de mim do que as irmãs do orfanato,acho que pelo menos meu padrinho não me colocaria em um lugar cheio de poeira.
Adormeci logo, acordei com a Senhorita Evans me chamando para o café,a Senhorita Evans é a única amiga que tenho aqui ela é jovem e bonita sempre invejei seus cabelos ruivos e o seu sotaque inglês,ela trabalha de faxineira aqui a alguns anos foi ela que me ensinou inglês antes disso eu só falava francés.
Tomei meu café e subi para o sótão da ala oeste, as janelas eram enormes e eu conseguia ver o sol brilhando por entre as árvores sempre achei essa região da França linda,Bordeaux (pronuncia-se bordô) fica no oeste da França e está a cerca de 500 km da capital, uma das cidades mais lindas que eu já vi não que eu tenha ido para outras mas vi em livros, sou uma devoradora de livros não importa de qual assunto eu sempre estou lendo por isso estava na seção de literatura inglesa fui olhar o livros novos que haviam chego naquele dia.
Comecei a limpar e entre espirros e olhos cheios de lágrimas eu já estava para terminar a limpeza, passei o dia naquele maldito lugar, só faltava um armário de livros velhos fui limpando até que vi um livro que se parecia com um diário, o caderninho parecia novo em meio aos outros e como uma boa curiosa que sou fui lê-lo e ao abrir e ver o nome escrito me subiu uma grande vontade de chorar:Nathalie Lambert.
Tenho certeza que isso chegou comigo aqui, terminei de limpar e resolvi levar o diário claro que sem ninguém saber não quero perde-lo ou ser punida por roubo outra vez.
Só de pensar que vou poder saber um pouco da minha mãe já faz valer a pena todo esse castigo, vou para o meu quarto e escondo o diário vou lê-lo depois do jantar.


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