Cap.20:O senhorito deveria beijar pessoas da sua idade.

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Passei a noite inteira lendo o diário do Dray, eu sei que é errado mas eu queria saber desde quando ele gosta de mim por que no inicio ele parecia me odiar.

'Hoje eu tive uma briga horrível com o meu pai,como sempre ele brigando comigo por que a Granger tem notas melhores que as minhas...Sinceramente eu já estou cansado disso ele só grita e grita nunca fala nada de bom para mim ou sobre mim e minha mãe por mais doce que seja raramente se opõem a ele,odeio ficar de ferias por que essa casa e pior que o inferno mas infelizmente não tenho outro lugar para ficar. Vou escrever para Ise pelo menos assim tenho alguma coisa para me ocupar, eu realmente gosto de falar com ela e talvez eu tenha me apaixonado por ela...Não sei como aconteceu mais eu gosto verdadeiramente dela os olhos escuros, os cabelos sempre ondulados com cheiro de bebe, a forma que ela veste aquela jaqueta para parecer rebelde, o talento para se meter em problemas e com certeza o jeito que ela briga comigo e tão atraente...A algumas semanas eu fiquei na detenção e vive que ajudar o Prof.Snape na aula do quinto ano era aula de preparo de Amortentia e quando eu fui limpar os caldeirões eu senti cheiro de café,livros,maçã verde,perfume de lírios e shampoo de bebe era o cheiro dela tudo que me lembra a minha Ise estava ali por isso tenho certeza que é ela.'

Ao ler aquilo meu coração paro por um segundo eu não sabia que palavras podiam fazer com que eu tivesse vontade de chorar,rir e um certo nervosismo também, eu gosto dele mas não sei se na mesma intensidade que os sentimentos dele mas até o final das ferias eu descubro.

Comecei a me vestir logo por que pelas minhas contas jájá Dray estaria chegando aqui em casa pela chaminé,coloquei uma saia preta risca de giz curta com meia calça, meu coturno, uma blusa gola alta preta e o moletom de quadribol do Dray mas quando olho pela janela vejo um clima muito mais frio do que eu esperava então coloquei a jaqueta do meu pai e deixei os cabelos soltos, quando termino de me arrumar vejo Dray sair da minha chaminé com um sorriso no rosto.

-Você adora o meu moletom não é?Mesmo tendo o seu sempre está com o meu.Fala ele se aproximando e eu logo o abraço.

-Você demorou sabia,eu já estava preocupada de algo ter dado errado de você ter sido pego pelos teus pais ou pior ter ido para no lugar errado ou sei lá.Falo sem solta-lo do abraço eu amava abrasar ele mas hoje eu queria estar o mais próximo dele possível, sinto os braços dele envolta da minha cintura e ele logo me abraça mais forte e ficamos assim por um logo tempo eu me sentia protegida ali e de acordo com o que li no diário dele me abraçar o trazia paz,se Tonks não tivesse entrado no quarto tenho certeza que ficaríamos ali por muito tempo.

-Desculpa atrapalhar mas eu só vim verificar se deu tudo certo com o plano mas vejo que está tudo bem vou deixa-los por que tenho certeza que vão sair.Diz ela me olhando com cara de 'e bom vocês saírem e não ficarem sozinhos em eu quarto' e logo se retira do meu quarto e eu pego a mão de Dray para sairmos mas ele me puxa para perto e eu senti meu coração palitar será que ele me beijaria ali...Mas tudo que ele fez foi beijar a minha testa e ir até a minha cama pegar a minha bolsa para irmos.

Draco ficou em silencio até chegarmos ao Big Ben e logo me encheu de perguntas sobre o lugar, os arredores e tudo mais eu vi os olhinhos dele brilharem por cada coisa nova que via lá o que me surpreendeu um pouco afinal ele nasceu em Londres e nunca tinha ido lá ma era meio obvio afinal os pais dele odiavam tudo que era trouxa, ao longo do dia passeamos pelas ruas próximas ao Big Ben e comemos no Sparrow Italia - Mayfair por que o lindo se recusava a comer comida de rua então achamos um restaurante italiano por ali e confesso que a comida ali era melhor do que qualquer coisa que a gente pudesse comprar na rua.

Talvez eu realmente pudesse me deixar levar por todos esses passeios incríveis que fizemos nos últimos dias, fomos para a Itália,França,Alemanha,Suíça,Espanha e rodamos toda a Inglaterra graças ao metro e a rede de flu e o Dray foi tão amável fazendo todos os passeios que eu propunha mesmos sendo as ferias dele também ele só me seguia nos museus,teatros,monumentos históricos,bibliotecas,cafés,festas e alguns bares históricos confesso que fiquei muito incomodada nas festas por que muitas garotas se atiravam para cima do meu Dray mas como ele nunca deu corda a nenhuma eu só seguia a minha vida, hoje vamos a uma balada no centro de Londres e até hoje não fomos pegos com as identidades falsas então estamos indo com frequência a festas. Chegando na festa eu e Dray fazemos o de sempre nos separamos mas não ficamos tão longe um do outro para não nos perdemos ou arrumarmos problema, a noite ia bem eu estava bebendo a minha quinta Piña colada tranquilamente até que de longe avisto uma garota de uns 20 anos loira e com um vestido minúsculo ir na direção de Draco e ele começou a conversar com ela, parecia muito divertido o assunto dos dois divertido até demais e num surto de momento abandonei o meu copo no balcão e fui na direção dos dois olhei tão feio para ela que tenho certeza que ela achou que eu iria bater nela puxei ele pela mão até um canto mais silencioso, eu estava furiosa.

-CARALHO MALFOY VOCÊ IA REALMENTE BEIJAR AQUELA GAROTA.Digo esbravejando e observo os seguranças me olharem então decido abaixar o tom da minha voz.

-Ise qual o problema hum, isso é ciúmes.Fala Dray rindo e se aproximando de mim me deixando contra a parede.

-Claro que não, só que é nojento ela é MUITO mais velha que você o senhorito deveria beijar pessoas da sua idade.Falo tentando sair dali mas ele me pressiona na parede segurando a minha cintura.

-A única pessoa aqui com a minha idade é você princesa então talvez eu deva te beijar agora não é.Diz ele ao meu ouvido e eu me arrepio inteira e engulo seco, ao ver isso ele coloca uma das mãos na minha nuca e inicia um beijo lento que logo se transforma num beijo necessitado sinto seus dedos passearem pelos fios do meu cabelo e seu braço envolver a minha cintura e me puxar para perto de seu corpo não existem distancia entre nós e eu aninho meus dedos nos fios loiros e macios dele, a cada segundo que passa o beijo se torna mais desesperado paramos por um segundo para tomar fôlego mas em meio a um sorriso sarcástico do loiro voltamos para o beijo que dessa vez era calmo e cuidadoso como se não fosse mais uma necessidade e sim um conforto, suas mãos pousaram na minha cintura e os meus braços rodearam seu pescoço e entre beijos demorados e selinhos passamos o resto da noite.





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