Me aproximo da sala na qual a porta está fechada e num silêncio ensurdecedor, talvez não tenha ninguém... Talvez eu não precise me preocupar com nada... Talvez... O silêncio e os meus pensamentos são interrompidos por um baixo mas doloroso gemido de dor, eu reconheço a voz "chega" penso e abro a porta e me deparo com Draco encolhido no canto da sala e Lúcio empunhando a varinha em sua direção.
Antes que eu possa fazer algo, dou um passo em falso e esbarro em uma das mesas e o barulho faz o Sr.Malfoy se virar em minha direção e me lançar um "petrificus totalus" e quando ele vem ao meu encontro posso escutar uma voz baixa, trêmula e chorosa.
-Deixe-a... Draco diz ainda pequeno no canto da sala.
-Para isso abre a boca não é, para defender essa mestiça nojenta... Não vou perder mais o meu tempo com vocês insignificantes, a diversão acabou por hoje. Diz Lúcio se retirando da sala.
E eu continuo ali petrificada por um tempo até Draco vir até mim e murmurar o contra feitiço, assim sinto os movimentos voltarem a mim a minha única ação e abraçá-lo... Ele parecia tão assustado.
- Não deveria ter vindo aqui Louise... Fala ele.
- Como não? Eu estava preocupada com você, o seu pai ele...
- Olhe para mim. Diz ele segurando o meu rosto acariciando as maçãs.
- Nunca mais está me escutando, nunca mais venha atrás de mim quando estiver com meu pai me entendeu... Eu estou acostumado com ele e com o que ele pode fazer, mas não suportaria se ele... Eu fiquei apavorado como nunca antes só de vê-lo andando em sua direção,Prometa para mim que não fará mais isso. Me disse com olhar preocupado e eu senti o medo no seu tom de voz e naquele momento eu só queria acalma-lo então cedi e acenei que sim com a cabeça para tranquilizarlo mesmo sabendo que não iria obedecer, eu o levei para o meu dormitório para limpar os machucados e fazer curativos.
No final do dia eu me deitei para descansar e desatei a chorar, eu só queria protegê-lo fazer ele se sentir seguro da mesma forma que ele faz comigo... Chorei em silêncio a noite toda por que não queria acordar a minha gatinha, se ela acordasse a chance de eu ficar quieta deitada era nula.
Não consegui dormir então quando o dia raiou eu me levantei com os olhos inchados e lenta, coloquei o meu uniforme e desci para esperar o Dray na sala comunal eu não queria deixá-lo sozinho, ele estava machucado e mancando então eu vou ficar grudada nele até ele ficar saudável de novo.
-Bom dia gatinho. Vou até ele e dou um estalinho rápido nele, e assim vamos até o refeitório e ele ficou quieto a manhã toda, então depois das aulas voltamos ao dormitório e eu decido conversar com ele.
- Gatinho... A gente pode conversar? Pergunto um pouco apreensiva e ele só acena que sim com a cabeça.
- Vida... Desde ontem você está quieto e eu estou preocupada com você, você sabe que eu te amo e que eu estou com você para tudo não sabe? Digo olhando para ele enquanto seguro as suas mãos.
- Eu sei... E que eu não queria parecer fraco...
-Fraco? Olhe para mim, você nunca será fraco para mim alguém que aguenta tudo que você aguenta nunca será fraco, você passa por essas coisas e ainda parece tão bem independente do que e de como, você sempre cuida de mim sempre me anima e me protege de tudo então a única coisa que você nunca vai ser e fraco está me escutando. Digo ainda segurando suas mãos e vejo em seu olhar rondar uma certa tristeza...Mas eu sei exatamente para anima-lo, me aproximo ainda mais dele e me sento em seu colo ficando a poucos,quase nulo, centímetros de seus lábios.
-Princesa... O que... O que está fazendo... Pergunta ele um pouco trêmulo e o vejo engolir seco.
-Ora não seja inocente você sabe exatamente o que vou fazer agora... Mimar você não é. Digo com um leve sorriso malicioso no rosto, entrelaço meus braços em volta de seu pescoço e início um beijo lento.
- Minha linda isso não vai acabar bem... Diz ele um pouco ofegante se afastando.
- Uns amassos nunca mataram ninguém...
- Eu sei,Mas...
- Olhe eu não vou fazer nada que você não queira Dray... Nem eu nem você estamos prontos para isso, então vamos só relaxar e não a nada demais em elevar só um pouquinho as nossas brincadeirinhas... Digo olhando fixamente para a boca dele... Caralho se ele soubesse as loucuras que eu faria por ele, ele permanece em silêncio então eu puxo ele pelo colarinho e volto a beija-lo intensamente.
Sinto suas mãos pousarem na minha cintura e me puxarem para perto, agora estamos com os corpo colados, consigo sentir os nossos corações batendo na mesma frequência... Suas mãos seguram minha cintura com uma certa força e isso faz com que o beijo se torne feroz, em um movimento involuntário eu começo a rebolar em seu colo e sinto um certo volume surgir dentro daquela calça.
-Gatinha... Suspira ele.
- Quer que eu pare? Pergunto olhando para ele.
- Na-não... A voz trêmula dele adoça os meus ouvidos e só pela provocação sussurro em seu ouvido "Vou realmente brincar sozinha?" Eu não esperava nenhuma reação dele, afinal ele estava claramente perdido pelo momento, mas sinto sua mão esquerda descendo e invadindo o espaço debaixo da minha saia e seus dedos começam a brincar com o tecido da minha calcinha e eu sinto um de seus anéis gemidos rosarem na lateral da minha virilha... O ar me falta e eu solto um leve gemido.
- Seja boazinha e fique quietinha... Não queremos que alguém nos escute. Fala ele com um sorriso malicioso.
- Porra... Você não estava nervoso...
- Isso foi antes de você me provocar minha linda. Suas mãos passeiam dentro da minha calcinha mas sem penetrar, essas provocações duraram por mais uns dez minutos mas logo vimos que claramente se não parasse iriamos perder o controle das nossas ações então saio de cima dele e deitamos na cama quando do nada começamos a rir.
-Por que diabos estamos rindo? Digo entre risadas.
- Isso eu não sei, o que eu sei e que eu ainda não te pedi em namoro e já estamos assim... Imagino quando namorar-mos.
- Esse quarto vai ser pequeno gatinho.
- Garota se você soubesse as loucuras que eu já imaginei com você... Confie em mim ESSE castelo será pequeno. Fala ele olhando para mim e eu sinto o meu corpo estremecer, juro que se estivesse de pé seria nítido o quanto as minhas pernas vacilaram.
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O que acontece depois...
Fiksi PenggemarO que aconteceria com você depois que a sua mãe morre e seu pai 'desaparece', é isso que vamos saber... Como a jovem Louise Lambert Black , uma 'órfã' 11 de anos e recém descoberta bruxa a caminho da escola de bruxaria de Hogwarts em Londres vai...