~》Onde Jão está em período de calmaria ao lado de Pedro.
~ Totalmente autoral.
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Jão Romania Balbino.
São Paulo, Brasil.
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É sempre necessário para mim ter meus momentos. Respirar um pouco e esfriar a cabeça longe do que me faz mau.
Quando minha carreira faz sua pausa de 14 dias a cada 3 meses abarrotado de coisas, eu decido me ausentar por completo.
Dessa vez, estou em um sítio alugado, afastado do centro de São Paulo, quase em Américo Brasiliense.
E um sítio grande, com um espaço ao ar livre que me permite ter piscina, um campo de futebol, área de churrasqueira e a garagem. Sem contar na casa, apesar de ser de apenas um andar, os cômodos são muito grandes e, com certeza, contém mais quartos que o necessário.
Até porquê, somente eu e Pedro estamos aqui, então só usamos um quarto.
Apesar do sinal falho, ou a falta de determinadas coisas que só temos nos grandes centros urbanos, é sempre delicioso está deitado na borda de uma piscina, pegando sol, apenas com os ruídos naturais ao meu redor.
- Ei...? - O sussurro de Pedro vem bem no meu ouvido. - Não vai entrar?
Abro os olhos e viro para o menor. Ele está dentro na piscina, apoiado na borda, para falar comigo.
O moreno nada de costas, para longe da beirada e, sem querer, aquela piscina parece ainda mais convidativa.
Levanto com calma, tiro minha blusa - e escuto um assobio de Pedro, que me faz ri -, limpo meus pés e mergulho na água gelada.
Paro bem em frente ao meu namorado, o tomado pela cintura. Pedro enrola suas pernas em mim e passa seus braços pelos meus ombros.
Ele me beija lento e o mundo parece parar ao nosso ao redor, apenas para apreciar a beleza do nosso momento.
[...]
Quando a lua chega, decidimos que é hora de sair da piscina.
Tomamos banho juntos, colocamos roupas confortáveis e nos jogamos no sofá da sala, juntamente a duas taças de vinho tinto.
Já passa das 19:00hs e o clima estava gélido, fazendo com que usemos roupas quentes e também, que estejamos completamente abraçados - não que isso seja muito anormal.
Pedro está sentado no chão, encostado no sofá; enquanto eu estou encostado em sua costa; ele passa seus braços pelo meu troco e eu o abraço ali.
Estamos assistindo a primeira temporada de Supernatual - a melhor série de todos os tempos. As luzes estão apagadas, deixando apenas a TV como iluminação.
- Amor, você tá com fome? - Ele me pergunta.
- Por que? Você tá? - Viro minha cabeça e ele assente. - Vamos ver algo pra comer, então.
Pausamos a série e fomos até a cozinha.
- O que você quer? - Digo, abrindo os armários.
- Não sei, você tem alguma ideia?
Pedro liga um pequeno radinho que fica no canto do balcão de cozinha americana, estamos ouvindo um velho pen drive, que eu havia gravado ainda em 2013.
A melodia de "Preciso dizer que te amo" do Cazuza com a Bebel Gilberto começa a tocar.
Pedro me olha sorrindo. Eu sorrio de volta, enquanto abro a geladeira.
- Vem cá. - Sinto sua mão tocar minha cintura, me puxando para si.
Nossos corpos balançam um no outro, no ritmo da música.
Nunca fui de dançar. Na verdade, nunca nem soube. Mas eu, com certeza, poderia passar horas e mais horas assim, dançando com Pedro em meus braços, apenas com a luz da geladeira.
Quando a música acaba, ele me beija rápido.
- Eu te amo. - Pedro diz, colado na minha boca.
- Eu também te amo.
Nos afastamos e, agora sim, fomos atrás de algo para comer.
Escolhemos uma macarronada, cozinhamos juntos, um passa tempo nosso. Comemos com uma conversa agradável, lá no chão da sala, enquanto assistimos nossa série.
E fomos assim até as 02:00hs, quando finalmente nos deitamos juntos e dormimos embolados um no outro.
Talvez, apenas seja o perfume natural embriagante de Pedro, junto do seu magnetismo quase que esquisito, mas eu acredito que esse seja o melhor lugar do mundo todo.
Nota:
Quem é vivo sempre
aparece, não é mesmo?!
Amores, desculpa não
estar tão ativa como
costumeiramente, tenho
estado meio afoita, com
algumas coisas meio
complicadas, mas juro que
vou voltar pra vocês, tá?!
Bjos, espero que tenham
gostado do cap!💞
