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Meu Deus, que velho soca fofo do caralho!

Me arrependi.

Deveria ter ficado com a Sarocha. Seria melhor do que estar com esse velho que não sabe nem o que é clitóris.

Depois de um século, terminamos o "sexo". Essa porra infernal que durou três anos para acabar.

Levantei e fui colocar minha roupa.

— Já vai?

— Sim. Tenho compromisso pela manhã.

— Eu amei nossa noite, viu? Eu estou prestes a morrer e eu era virgem — arregalei os olhos e segurei a risada.

— Quantos anos você tem?

— 98.

Puta merda...

Eu transei com um velho da lancha.

Eu estou rindo muito por dentro.

— Patricia, eu espero que você tenha gostado da nossa noite. Eu nunca transei, então passe o pano pra mim, por favor — ele disse rindo.

Saí do quarto indo em direção a entrada do motel. Assim que comecei a andar até onde ficava os táxis, eu comecei a rir.

— Como assim ele era virgem com 98 anos?

O pessoal estava me achando doida falando sozinha.

De repente, meu corpo foi puxado para dentro de um beco e minha boca foi tapada com um pano estranho. Não demorou muito para a minha vista escurecer e eu desmaiar.

***

Acordei em um quarto totalmente diferente. Sentei na cama esperando meu cérebro avisar para o resto do meu corpo que ele acordou.

Depois de uns minutos olhando para o nada, resolvi levantar da cama e ver onde eu estava.

Abri a porta e me deparei com Sarocha, prestes a bater na porta.

Aonde eu estou?

— Uh, Patricia, que bom que acordou. Estava vindo te chamar para o café.

Eu me lembro de ter transado com um velho virgem, não de vir parar na casa da Sarocha Chankimha.

— Patricia?

— Hum?

— Vamos tomar café?

— O que eu estou fazendo aqui?

— Longa história. Te conto quando tomarmos café, ok? — assenti e a segui, pois estava com muita fome.

Nos sentamos na mesa e... nossa! Tem um banquete aqui.

— O que eu estou fazendo na sua casa? Você abusou de mim, Sarocha? — ela serviu um pouco de café para mim.

— Calma — ela me encarou —, eu vou explicar.

— Explique — cruzei meus braços e prestei atenção na garota.

— Eu te segui ontem.

— Você o quê?

— Eu te segui. Eu não estava confiando naquele velho. Mas, no fim, acabou que aconteceu outra coisa.

— O que aconteceu?

— Você saiu do motel, daí você começou a rir do nada, depois, você falou alguma coisa e eu me distrai vendo uma barata passar voando pela minha janela, depois, quando eu voltei a prestar atenção em você, você tinha sumido, daí eu saí do carro e tropecei em um cachorro que tava deitado no meio da calçada — ela riu. — O cachorro era tão fofinho. Ele tinha o rabinho desse tamanho — ela tentou indicar o tamanho com os seus dedos.

The Prostitute | Freenbecky G!POnde histórias criam vida. Descubra agora