The Prostitute | Freenbecky G!P

11

Acordei e já estava de noite. Levantei-me com muito dor de cabeça. Não estou lembrando de nada que aconteceu.

Saí do meu quarto meio confusa. Encontrei Heng, Charlotte, Engfa e Nam, sentados no sofá e conversando sobre algo que eu não sabia, pois mudaram de assunto quando eu cheguei.

— O que tá acontecendo? Eu tô com uma puta dor de cabeça — me sentei no meio de Charlotte e Engfa.

— Você não lembra? — neguei. — Você teve uma crise e começou a bater sua cabeça na parede de um beco — Charlotte disse.

Lembrei.

— Ah, é verdade — disse enquanto encarava minhas unhas roídas. — Cadê a Freen?

— Por que quer saber dela? — Heng me perguntou, fazendo todos esperarem uma resposta romântica da minha parte.

— Porque eu preciso esclarecer que não temos nada.

— Você buscou conforto no abraço de uma garota que você nem conhece direito, Becky. Óbvio que você sente alguma coisa — Engfa disse e Charlotte assentiu.

— O que querem dizer com isso? Mesmo que eu esteja apaixonada por ela, eu não posso fazer nada — dei de ombros.

— Você tá apaixonada pela Freen????? — Nam perguntou.

— NÃO! — gritei minha resposta e todos me olharam maliciosamente. — Gente, eu não gosto dela.

— Becky... Você tem certeza que não está tentando enganar seu coração? — Engfa perguntou, segurando a minha mão.

— Eu tenho...

— Sentí confusão no seu tom de voz.

— Dá pra sentir confusão no tom de voz, Nam? — Heng franziu o cenho.

— Modo de falar.

— Nunca vi ninguém falar desse modo.

— Meu Deus! Cala a boca, garoto! — nós rimos.

— Jen, por que você não dá uma chance para ela? Acho que ela vai gostar disso.

— É mais complicado do que parece, Mi. Se eu der uma chance a ela, vou ter que sair do meu emprego e eu não posso fazer isso.

Tenho certeza que Nam e Heng estão se segurando para falarem que o meu emprego não é emprego.

— Becky, você tem que parar pra perceber que você já tem 24 anos. Tá na hora de você conhecer alguém.

— Na verdade, Engfa, ela já conheceu. Ela só não quer dar uma chance pra essa pessoa — Charlotte disse me olhando. — Olha, Becky, eu e Engfa conhecemos a Freen desde o jardim de infância. Podemos afirmar que ela não vai te machucar. Acredite na gente.

— Concordo com a Charlotte, Becky. A Freen sempre foi atenciosa, carinhosa, fofa, engraçada, medrosa...

— Bota medrosa nela. Nunca vi uma garota ser tão medrosa quanto ela. Uma barata começou a voar na sala de aula no meio de uma prova, sabe o que a Freen fez?

— O quê? — perguntei.

— Ela fez o maior escândalo e saiu correndo da sala. Tipo, ela atraiu a atenção de todos — Charlotte disse, rindo.

— Então ela é a garota da carniça?

— Exatamente.

— Todo mundo falava que ela era legal e engraçada. Mas eu nunca fui de me enturmar com pessoas que tinha fama na escola.

— Gente, eu vou passar um pano pra Freen. A barata tinha voado no cabelo dela — Engfa tentou proteger a amiga.

— Ah, gente, tá explicado o porquê ela armou um escândalo — Nam disse parando de rir. — Eu também faria.