Quando acordei, Freen não estava mais na cama. Estranhei um pouco, pois não senti ela se mover. Assim que despertei, percebi que estava abraçada em um travesseiro.
Tentei alcançar meu celular e lembrei que tinha deixado ele carregando, lá no quarto onde eu e Nam estávamos ficando. Bufei e me virei na cama.
A porta do banheiro foi aberta por Sarocha. Ela estava com uma calça moletom que resaltava bastante o seu volume, o cós da cueca aparecendo deixou ela ainda mais sexy. Na parte de cima, ela só estava com um top para tapar os seios, ou seja, seu abdômen definido estava amostra.
— Que bom que acordou — ela foi até seu closet deixar a toalha. — Dormiu bem?
— Sim... Que horas são?
— Sete horas.
— E ainda tá de dia?
— São sete horas da manhã, Jen — ela se sentou ao meu lado e pegou o controle.
Eu até tentei não reparar em seu corpo, porém estava difícil. Quando percebi, eu encarava seu membro sem piscar. Freen sorriu e levantou minha cabeça segurando meu queixo, fazendo com que eu a olhasse.
— Meus olhos estão aqui em cima, não lá em baixo — corei. A garota começou a rir e soltou meu queixo.
— Desculpa — tapei meu rosto com minhas mãos por conta da vergonha. Um calor subiu em mim e eu quis me matar naquele momento. — Eu vou ir tomar um banho — disse e me apressei em sair da cama. Freen começou a rir de mim como se nunca tivesse rido antes.
— Quer ajuda? — ela perguntou tentando conter a risada.
— Não — respondi, seca e rápida, tentando ao máximo sair o mais rápido possível daquele quarto.
Fui para o meu quarto, tentando racionar o que tinha acabado de acontecer. Freen estava completamente seduzente com aquela roupa. Nunca senti tanto desejo sexual na minha vida.
Aquela calça resaltando bem o seu membro, mostrando que o volume que ele fazia, era bem grande; a cueca com o cós aparecendo um pouco abaixo do seu umbigo, fazendo com que seu quadril ficasse ainda mais atraente; o top cobrindo seus seios que não pareciam ser são tão grandes, porém aquilo também me deixou bem excitada; o seu abdômen e seus músculos aparecendo, a toalha pendurada em seu ombro, enquanto ela secava uma parte de seu cabelo molhado. Quase todo o seu corpo estava com gostas de água, a deixando ainda mais sexy.
Eu me imaginei dançando para ela sensualmente enquanto a garota se masturbava, com desejo de me ter só para ela; Eu me imaginei beijando todo o seu corpo, ansiosa para chegar na parte em que mais me agradava; Me imaginei a deixando arrepiada com o toque molhado dos meus lábios; Eu me imaginei rebolando em seu pênis ainda coberto, tentando deixá-la com mais desejo de me penetrar.
Quando percebi, eu já estava na banheira, e, por incrível que pareça, eu estava fazendo algo que eu não fazia a muito tempo. Com minha mãos, eu me tocava suavemente, imaginado eu e Sarocha transando.
Me imaginei passando a mão pelo o corpo dela enquanto a beijava agressivamente. Um beijo rápido, com ela apertando a minha bunda, na tentativa de presionar mais a minha intimidade em seu membro ereto.
Comecei a penetrar três dedos em mim mesma, o mais rápido que eu podia, torcendo para que ninguém estivesse escutando o barulho molhado que ecoava por todo o banheiro.
Quando terminei, percebi o quão bom é se tocar. A última vez que eu me toquei, foi na minha adolescência, quando eu tinha 16 anos, já faz um tempinho.
***
Agora são quase duas horas da tarde, já fui para a minha fisioterapia. Freen me levou, como de costume, e ficou lá até acabar. Agora ela disse que iria resolver algumas coisas sobre a empresa dela e saiu.
Ela chamou o Heng para ficar comigo. Agradeço por isso.
— Qual é o lance com a Freen? — ele perguntou após trazer água para mim.
Optamos por ficar sentados na sacada que tem assim que você sobe as escadas. Eu e ele estamos sentados um do lado do outro, porém separados por uma pequena mesa redonda e de vidro.
A vista daqui é linda.
— Nada demais — dei de ombros.
— Becky, eu te conheço bem o suficiente pra saber que tá rolando alguma coisa entre vocês duas.
Fiquei em silêncio, tentando esconder um sorriso que estava querendo aparecer.
— Nam me contou que vocês estão dormindo juntas nesses últimos dias. Ela me mandou uma foto de vocês dormindo de conchinha.
— Aquela vaca...
— Não a chame assim. Ela só estava atualizando seus amigos sobre a vida — ele riu e eu balancei a cabeça. — Mas enfim, o que rola entre vocês duas?
— Conexão.
— Só isso?
— Heng, eu já disse que eu não posso me apaixonar por ela. Eu não quero quebrar o coração dela.
— Você tem que parar de pensar que você não pode amar. Você tem sentimentos igual a todos nós.
— Mas...
— Mas nada. Cê precisa colocar na sua cabeça, que a Freen tá pouco se fodendo pro que você fez no passado. Ela gosta da Becky Armstrong, não dá Patricia Armstrong.
— O que você quer dizer com isso?
— Ela não gosta de você pelo o seu corpo, ela gosta de você pelo o que você é. Gosta da sua personalidade, seu jeitinho meigo e meio grosso às vezes — dei de ombros. — Você não acha que alguém consiga amar você, sem interesse pelo o seu corpo?
— Não.
Ele me encarou e eu fiz o mesmo. Ficamos um bom tempo nesse silêncio engraçado.
— A Freen nem sabe o que a palavra "sexo" significa.
— Heng, não seja ingênuo.
— Eu só tô falando a verdade. Aquela garota é inocente demais, Becky. Provavelmente, ela nem se quer pensou na possibilidade de transar com você.
— Como você sabe?
— Olha, no dia que vocês se conheceram, ela poderia ter ido pra cama com você, mas não foi, ela poderia ter deixado você depois da primeira palavra que o Kai disse, mas não deixou. Quer mais provas de amor?
— Como cê sabe disso?
— Você me contou!?
— Contei?
— Perdeu a memória, porra?
— Acho que sim.
— Meu Deus! Mas enfim, a Freen é...
— Vamos parar de falar da Freen? Sim. Obrigada! — disse rápido e ele me olhou confuso, eu desviei o olhar e admirei a paisagem.
— Como vai a fisioterapia?
— Vai boa. Eu consegui ficar em pé sozinha, cê acredita? — perguntei, alegre. Ele segurou o riso e me encarou.
— Só falta usar frauda agora.
— Cara, por que eu fui criar amizade com um macho? Tanta gente no mundo, e eu escolhi justo você?
— Você não teve escolha, Jen — ele relaxou sua coluna na cadeira, ficando mais confortável. — Eu sou o cara mais legal que você já conheceu.
— Nos seus sonhos, Pirulito — ri.
— Eiiii! — ele ficou sentado na beirada da cadeira e arqueou suas costas. — Não gostei deste apelido.
— Você me chama de Beckydeucu.
— Tô errado?
— Sim. Eu dei outra coisa, querido.
— Independente. Eu não dei o cu.
— Você é viado.
— E? — ele pensou um pouco. — Porra! — eu ri quando ele bateu em sua própria testa. — Tá. Você venceu.
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The Prostitute | Freenbecky G!P
FanfictionRebecca Armstrong é uma prostituta que vive sua vida com o dinheiro que ganha através do seu corpo. Freen Sarocha é uma pessoa muito lerda, certinha, medrosa, dramática, carinhosa a entre outros. Certo dia, Freen resolve conhecer alguém para partilh...