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Becky está na fisioterapia. Estou sentada numa cadeira de plástico, vendo Becky se esforçar para voltar a andar.

Eu fico muito feliz em vê-la assim.

Ela está com uma cara... parece que está na academia fazendo treino de braço.

Uma notificação chegou no meu celular. Peguei-o rapidamente, na esperança de que seja o Namjoon dizendo que matou todos que deixaram a Becky mal.

Irin: Você lembra quando é o meu aniversário?


Eu: Lembro. Por quê?


Irin: Ele já passou e eu não
comemorei com você.

Irin: Bem que a gente poderia
sair juntas qualquer dia desses.

Eu: Claro.

Eu: Tô livre no sábado.
Você pode sair?


Irin: Posso. Para onde? Me passa o endereço.


Eu: Naquele restaurante de sempre.
Pode ser?


Irin: Por mim tudo bem.


Eu: Ótimo. Até sábado, Irin.

Logo após conversar com a Irin, peguei outro celular e mandei mensagem no grupo. Jin disse que seria mais seguro conversarmos por um celular diferente. Irin sabia meu número e, segundo a eles, ela poderia clonar meu whatsapp ou sei lá. Eu não estava prestando atenção.

Vi Becky se aproximar toda felizinha com sua cadeira de rodas. Sorri ao vê-la alegre e com um sorriso maior que o rosto.

— Você viu?

— Vi. Óbvio que vi, garota. Parabéns! — levantei e fiquei atrás dela, pronta para empurrar a cadeira.

— Eu estou morta. Obrigada por ser carvalheira e não deixar eu forçar meus braços — ela tombou a cabeça para trás e eu sorri.

— Qual foi a sensação de ficar em pé sem a ajuda de ninguém?

— Maravilhosa. Eu tô sentindo as minhas pernas, sabia? — fiz cara de surpresa e agi como se ela fosse uma criança contando como foi seu dia na escola.

Durante a troca de celulares que eu fiz, a fisioterapeuta deixou Becky de pé, sem a ajuda de ninguém para se equilibrar.

— Chanchan... você lembra quando disse que seria toda minha hoje a noite?

Arqueei as sobrancelhas.

— Disse?

— Disse.

Tentei me lembrar do exato momento em que falei isso para Becky, porém nada me veio a mente.

— Becky, você está com um sorriso malicioso nos lábios. Devo me preocupar?

— Me aguarde, Chankimha — ela disse com uma voz sexy, olhando para as suas mãos e sorrindo.

Tá legal.

The Prostitute | Freenbecky G!POnde histórias criam vida. Descubra agora