𝐄𝐗𝐏𝐎𝐒𝐄𝐃 (Short Ver.)

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             1. DENÚNCIA ANÔNIMA

Era mais um dia normal na mansão Williams, Dener estava no sofá vendo TV e Noah estava no tapete logo a frente brincando e colorindo. O dia a dia estava normal, até o momento que as sirenes da polícia ecoaram pelo ambiente junto de uma voz grave saindo por um microfone meio chiado.

- Senhor Dener Williams, saia da residência agora mesmo! Repito! Saia da residência agora mesmo!

- O que é isso? — Dener se perguntou e saiu. — Olá?

- Olá senhor Dener. — Um policial disse debochado. — Pode abrir o portão para batermos um papinho?

- Claro. — Dener abriu os portões e alguns policiais entraram. — O que houve? Por que dessa abordagem toda na minha casa?

- Recebemos uma denúncia anônima na qual dizia que o famigerado advogado Dener Williams abusa de um menor de idade infantilizado dentro de sua residência, seguido de palmadas e agressões.

- Gente? Mas isso é um absurdo. – Dener diz incrédulo.

- Veremos. Onde está o menor?

- Na sala. Me acompanhem. — Dener e os policiais entraram na casa e chegaram na sala, onde estava Noah, que se assustou com os policiais.

- Papai.. Quem são eles? – Noah perguntou infantil.

- São apenas policiais, bebê. Querem falar com você..

- E-eu n-não fiz nada.. — respondeu o pequeno com lágrimas nos olhos.

- Noah.. – Dener o chama e tenta se aproximar do menino.

- Não! Não se aproxime dele. — O policial ordenou, se aproximando do menino. — Oi rapazinho, queremos falar umas coisas com você sobre o seu.. papai. – Noah olhou para Dener com medo.

- Vá. — Dener falou.

- Então... O seu papai é como com você? Ele bate em você?

- Não. – Respondeu simples.

- Ele te obriga a fazer o que não deve?

- Não.

- Ele te alicia ou te abusa?

- Também não... Meu papai é maravilhoso. Eu amo ele e não vivo sem meu papai D-dener...

- Hum.. Pode explicar o por que dele ser tão infantil, senhor Dener?

- Ele tem infantilismo. A infância dele foi muito perturbada e por conta de vários traumas ele adquiriu essa questão mental. Deixo ele como ele se sente confortável, e como ele se sente bem quando é pequeno, acompanhei melhor.

- Certo. Bom pelo visto está tudo certo por aqui. Tenha um ótimo dia e perdão pelo incômodo. Iremos tomar posse de denúncias como esta. Está cheio de pedófilos por aí.

- Imagina. Tenho que ouvir asneiras todo dia.

- Perdão novamente. Até. — O policial se despede e sai.

No carro, o policial se sentou e respirou fundo.

- Não acredito que nós viemos aqui para nada. O garoto é inteiramente feliz com o homem.

- Mas, você não acha estranho o menino ser um adolescente que age como bebê? — perguntou o outro policial com cara de espanto.

- Nah... Não vejo nada demais.. — respondeu o principal olhando para uma foto de uma garotinha com um enorme sorriso no rosto..

                                             
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