2 - Reencontro

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Pov Ludmilla

Hoje finalmente eu encontraria minha Bru. Cheguei no Projac cedo, porque estava ansiosa demais. Conversava com ela o tempo todo por mensagem e ela toda hora falava que eu bem podia fazer uma surpresa pra ela e encontrá-la lá. Eu só ria e desconversava, alegando que o contrato dela não permitia. A real é que nós estávamos mais próximas do que ela imaginava.

Coloquei um look todo rosa, fiz o mesmo penteado que ela usou muito durante o programa, coloquei o perfume que ela mais ama sentir em mim... Tudo por e para ela.

Estava nos bastidores quando vi pela TV que ela já estava no palco. Tão linda, com seu black perfeito. Ela estava mais magrinha e aquilo me doeu tanto, porque minha vida não teve nenhuma regalia durante essas semanas confinada na casa.

Meu coração acelerava a cada palavra que ela dizia. Minhas mãos, que já seguravam o microfone, suavam tanto que as secava constantemente em uma toalha de rosto. Eu sabia que não ia conseguir segurar o choro quando me aproximasse dela.

E como se tudo estivesse em câmera lenta, chegou a hora de eu entrar, cantando Maldivas e surpreendê-la. Por um momento achei que minha voz não ia sair. Entrei pela lateral do palco e quando ela me viu, arregalou os olhos sem acreditar. Logo ela começou a chorar e eu fiz uma força inimaginável para não chorar junto. Aumentei meus passos e quando nos aproximamos, a abracei com toda força que eu tinha em mim. Finalmente meu mundo estava novamente em meus braços. Ela chorava, eu chorava tentando controlar minha voz e continuar cantando. Meu coração batia igual a uma escola de samba e o dela não estava diferente. Esquecemos que estávamos em um programa, que tinha plateia, convidados. Ficamos na nossa bolha até que a música chegou ao fim. Demos um singelo selinho e só Deus sabe a força que fiz para não aprofundar o beijo e enfiar minha língua na boca dela. Era tanta saudade, misturada com tesão que meu corpo fervia por dentro.

~

Assim que a parede do palco se fechou, agarrei minha mulher e trocamos vários beijos curtos.

- Como você faz isso comigo, mô? Por que não me avisou?

- Era surpresa, Bu. Você gostou?

Conversávamos totalmente agarradas uma na outra, com nossos rostos e bocas colados.

- Eu amei, minha vidinha. Que saudade que eu tava de você.

- Promete pra mim que não vamos nos desgrudar nunca mais?

- Prometo. Agora vai ser grude até você enjoar de mim.

- Bu, isso é absolutamente impossível. Eu te amo tanto, tanto.

~

Infelizmente a Bru não podia voltar pra casa comigo, porque ela ainda precisava gravar alguns programas. Tentei rapitá-la, mas minha gata era muito responsável com seus compromissos. O jeito era esperar. Eu já tinha bolado um plano com o Erick. Ele falaria que tinha um trabalho pra ela no condomínio Alphaville, mas na verdade ela iria conhecer nossa nova casa. Eu estava ansiosa. Chamei somente nossa família e os amigos mais próximos. E tudo seria filmado pra ela poder alimentar o canal dela no youtube.

Estava na hora. Erick me mandou mensagem avisando que já estavam no condomínio. Uma sensação estranhamente conhecida se apoderou de mim. A mesma sensação do dia que fiquei com a Brunna pela primeira vez. Ouvi um carro estacionando do lado de fora e, segundos depois, batidas na porta. Mais que depressa abri a porta e lá estava ela, num vestido preto e curto que destacava seus seios fartos e suas curvas. Seu cabelo cacheado solto dava o toque final para que ela ficasse ainda mais perfeita do que já é. Uma verdadeira deusa. Ela me olhou surpresa e confusa, mas logo correu gritando e me abraçando forte.

- Bem vinda ao seu novo lar, mô.

- Gente, como assim?

- Ahan, sua casa nova.

- Amor, mentira né?!

- Verdade. Vem, vamos conhecer a mansão Brumilla.

Fui mostrando pra ela cada cômodo do primeiro andar, andávamos sempre abraçadinhas, grudadas. Ela sorria e olhava tudo maravilhada. Nossa família estava escondida na cozinha. Quando abri a porta, ela correu para os braços da Mia e, em seguida, todos a abraçavam e comemoravam sua volta. Agora sim, a família estava completa.
Depois de um tempinho matando a saudade, levei a Bru para conhecer o segundo e terceiro andares da casa. Quando cheguei no nosso quarto, a vontade era de me trancar ali com ela e esquecer o mundo lá fora, mas eu não podia ser egoísta. Eu sabia que ela estava com saudade de todos, principalmente da Mia. Então resolvi que aquele primeiro dia eu dividiria minha esposa com todos, em um fervo de comemoração. No dia seguinte, seria só eu e ela, na nossa casinha. Sem amigos, sem família, sem empregados, somente nós duas.

~

A música rolava solta. Era maravilhoso ver a Brunna tão leve e solta curtindo o "Fervo da Bru". Era isso que ela merecia e nada menos. Já era madrugada, por volta de 3hrs da manhã e todos já estavam triloucos. Eu estava tentando me controlar. Ver a Brunna somente de biquíni, rebolando pra mim, bebendo sua cerveja, estava me tirando do eixo. Eu precisava dela. Ela estava dançando com a Júlia e fui me aproximando devagar, acompanhando seu ritmo. Logo estávamos coladas, dançando sensualmente e o tesão gritando forte. Eu estava abraçando-a por trás e ela rebolava, roçando sua bunda na minha intimidade. Minhas mãos estavam percorrendo sua barriga, dando leves arranhões.

- Delícia, eu preciso tanto de você. Vamos ali comigo, rapidinho. - sussurrei roucamente no seu ouvido, sentindo ela estremecer.

-Huuun...Tudo que eu mais quero agora é dar bem gostoso pra você, mas se a gente começar, eu não vou querer parar mais.

Minha buceta pulsou só de imaginar. Apertei sua cintura com força e a virei brutalmente para mim, chocando nossos lábios. Era uma briga por quem dominava o beijo. Muita língua, saliva, mãos bobas. Esquecemos que não estávamos sozinha.

- Vão para o quarto - gritou o Marcos.

- Tô sentindo o cheiro de couro de longe - gritou a Patty.

Nos separamos rindo das palhaçadas que eles falavam. Tentamos não trocar muitas carícias pelo resto do fervo, para evitar perdermos o controle. Quando deu 7hrs, todos saíram, como eu havia combinado com eles. Somente uma equipe de limpeza viria por volta das 8hrs para deixar tudo limpinho para podermos aproveitar nossa casa quando a gente acordasse.

Eu e Brunna subimos para o nosso quarto, completamente bêbadas. Só deu tempo de arrancar nossas roupas e cair na cama. Estávamos mortas de cansadas. Puxei seu corpo para o meu, fazendo a conchinha que eu tanto senti saudade. Relaxei e suspirei, sentindo seu cheirinho natural. Sabe quando você sabe que finalmente está em casa? Foi essa sensação que tive. Em poucos minutos, apagamos.

*

Oii gente! Espero que estejam gostando da história. Qualquer erro, podem me avisar, por favor.
Se preparem, porque no próximo capítulo vai ter muito hot 🔞😈
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