15 - Primeiro trimestre

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Pov Brunna

Algumas semanas se passaram e eu não podia estar mais feliz. Estar grávida era uma sensação maravilhosa e eu não via a hora de sentir meu amor mexendo dentro da minha barriga. Cheguei ao fim do primeiro trimestre e, como planejamos, conseguimos esconder a gravidez da mídia. Dois dias atrás, finalmente decidimos contar ao mundo que seríamos mães.

Flashback on

Eu e Lud estávamos deitadas na nossa cama, assistindo um filme qualquer, e minha esposa não deixava de acariciar minha barriga por um momento sequer.

- Vida, vamos contar para nossos fãs hoje? - Lud perguntou, após dar um fungada no meu pescoço.

- Acho que já está na hora né? Daqui a pouco vai ser impossível disfarçar minha barriga.

- Vou pedir a Luane pra me enviar o vídeo que fizemos pra anunciar a gravidez. Não vejo a hora de poder entrar nas lojas e poder comprar muitas coisinhas pra nossa filhinha.

Ludmilla me beijou e logo ligou pra Luane. Em poucos minutos, recebemos o vídeo que, particularmente, tinha ficado muito emocionante. Juntas, pensamos na legenda para fazer a postagem.

"Nossa história de amor já era a minha preferida, mas para esse novo capítulo um novo protagonista veio para nos preencher: Agora somos 3!"

Fizemos a publicação em nossas redes sociais e orientamos nossas equipes do que fazer quando a imprensa começasse a ligar para saber mais sobre a notícia. Foi uma loucura só. Minha sogra nos ligou por chamada de vídeo, chorando horrores, emocionada por poder compartilhar com seus seguidores sua maior alegria. Deixamos de lado nossos celulares desligados e voltamos a assistir o filme. No dia seguinte faríamos uma live para contar tudo.

Flashback off

A internet parou com o anúncio da gravidez. Nossos fãs ficaram enlouquecidos. Sabíamos que todos estavam ansiosos para o anúncio do numababy, mas não imaginamos que era tanto. Nossos celulares travaram de tantas mensagens. Só conseguimos fazer a live pelo celular da minha cunhada.

Uma semana se passou. Seria nossa primeira ida ao shopping para fazer compras para nosso amor. Sil e Mario Jorge iam com a gente, além dos nossos seguranças. Optei por um conjunto rosa de short e cropped. Era muito bom não precisar mais esconder minha barriga que já estava com uma pequena saliência. Ludmilla colocou uma calça cargo preta e um top azul.

- Vamos, mô? -

Eu estava em frente ao espelho, terminando de ajeitar meus cachos e minha esposa chegou por trás, me abraçando e repousando suas mãos em minha barriga.

- Vamos, minha vida. - me virei pra ela, beijando seus lábios.

Peguei minha bolsa e descemos de mãos dadas. Chegamos no shopping e foi uma loucura. Cheio de paparazzis e repórteres. Com muita dificuldade, entramos na primeira loja de bebê e os seguranças ficaram na porta, impedindo mais pessoas de entrarem. Meus olhos brilharam vendo aquelas peças de roupas minúsculas. Era a realização de um sonho.

- Amor, imagina nossa filha usando esse tênis aqui? - Ludmilla disse, me mostrando um mini jordan, branco com detalhes rosa bebê.

- Ai meu Deus, que coisinha mais linda. Vida, você sabe que temos que escolher cores neutras, por enquanto, né?

- Bu, eu sei que é uma menina. Eu sinto. 

- Você é muito teimosa, garota. Se nosso filho tiver essa sua teimosia, eu tô ferrada.

- Mas você me ama desse jeitinho, não ama, mô? - ela falou com voz de bebê, enquanto me abraçava e afundava o rosto na curva do meu pescoço. Um grande bebê.

- Você sabe que eu te amo exatamente assim, amor.

- Nem pra fazer compras vocês se desgrudam, pelo amor de Deus. - disse o Mario Jorge.

Rimos e voltamos a olhar as roupinhas. Sil já estava com o cesto cheio, ela andava igual uma louca pela loja e pegava tudo que via e gostava. E essa era só a primeira loja. Nosso filho ia ser muito mimado. Cheias de sacolas, saímos da loja e entramos em outra, enquanto dois dos nossos seguranças foram guardar as primeiras compras.

Ficamos no shopping por cerca de três horas. Voltamos pra casa abarrotadas de sacolas. Colocamos tudo no quarto que seria do nosso bebê. Era o maior quarto de hóspedes que tinha na nossa casa e iríamos reformá-lo assim que descobríssimos o sexo do neném. Comprei alguns cabides e pendurei as roupinhas no armário para que não ficassem muito amarrotadas até a reforma. Lud me ajudou guardando o restante das coisas, sapatinhos, laços (sim, ela comprou tudo de menina) e até alguns brinquedos de bebê que minha sogra teimou em comprar.

- Não vejo a hora de ver nossa princesa usando tudo isso. - Lud se aproximou enquanto eu pendurava um body de panda e me abraçou. Senti um beijo no meu pescoço e me arrepiei.

- Vai ser a coisinha mais linda desse mundo. Eu tô tão feliz, vida. Parece que tô num sonho.

Guardei a última peça e fechei a porta do armário. Me virei para minha esposa e enlacei seu pescoço com meus braços.

- Eu sou a pessoa mais feliz desse mundo. Eu te amo tanto, Bru.

Ela me beijou, calma e lentamente. Ficamos ali por alguns minutos, até sentir o clima esquentar. Eu estava pegando fogo.

- Vida, eu preciso de você agora.

Pov Ludmilla

Brunna sussurrou no meu ouvido, deixando escapar um baixo gemido rouco quando chupei seu ponto de pulso. Peguei ela no colo e a levei para nosso quarto. Tiramos nossas roupas com pressa e a deitei na cama. Brunna estava completamente excitada. Sua buceta estava molhadinha e clamando por atenção. Caí de boca no meu paraíso particular e levei Brunna até o céu três vezes seguidas só com minha língua. Com a gravidez, seus hormônios estavam a flor da pele, deixando-a extremamente sensível ao mínimo toque.

Enquanto minha mulher se acalmava após os três orgasmos, me levantei e abri nossa 'gaveta secreta', pegando um strap-on duplo. Penetrei a parte menor em mim e a maior na Brunna. Gememos juntas. Tamanho era o prazer que estávamos sentindo. Comecei a me movimentar lentamente, aumentando a velocidade gradativamente.

- Isso amor, mete mais forte. Que delícia.- minha mulher dizia entre gemidos.

- Você quer que eu foda sua bucetinha com força? Hein, gostosa? - dei um tapa na cara de Brunna e segurei seu rosto, apertando suas bochechas, fazendo-a me olhar fixamente.

- Eu quero que você acabe comigo. Me fode com força, amor. - ela arranhou minhas costas sem dó.

Virei Brunna na cama, fazendo-a ficar de quatro e a penetrei novamente, dessa vez fazendo movimentos rápidos. O barulho de sua bunda batendo em mim me deixava com mais tesão ainda.

- Rebola pra mim, delícia. - dei um tapa na sua bunda e senti ela rebolando.

Não demorou mais que três minutos para o orgasmo nos atingir em cheio. Sem forças, caí em cima de Brunna, tomando cuidado com sua barriga. Após minha respiração normalizar, retirei o strap-on de nós duas com cuidado. Brunna deixou escapar um gemido manhoso e me puxou para perto.

- Precisamos de um banho, Bru.

- Tô cansada. Me carrega?

O que eu não fazia por essa mulher? Peguei Brunna no colo e a levei para debaixo do chuveiro. Dei banho nela, sequei seu corpo e a vesti apenas com uma camisa minha. Me troquei também e, enquanto ela penteava o cabelo, troquei a roupa de cama. Olhei as horas e ia dar 18 horas. Dava pra tirar um chocilo antes do jantar. Me deitei na cama e puxei minha mulher para deitar na minha frente, fazendo conchinha. Repousei uma mão em sua barriga e beijei seus cabelos.

- Descansa, amor. Eu te amo.

- Também te amo, Lud.

*

E aí? Estão gostando dessa fase da maternidade de brumilla? Comentem muito e eu solto mais um capítulo essa semana 😘

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