Pov Brunna
Dezesseis dias se passaram desde o meu resgate. Todas as pessoas envolvidas no sequestro de forma direita ou indireta já estavam no seu devido lugar, atrás das grades. Com as terapias, graças a Deus, estou conseguindo seguir em frente sem traumas. Minhas Jas também ajuda muito nessa parte. Desde o dia que minha princesa mexeu pela primeira vez, não para mais. Quando a Lud tá perto então, ela fica super agitada. Ela conhece a voz da outra mãe de longe.
O que falar de Ludmilla? Minha esposa está mil vezes mais carinhosa e cuidadosa. Sou uma grávida extremamente mimada e amada. Nossa filha também. Ludmilla tem uma conexão surreal com Jasmine e eu acho a coisa mais linda do mundo. Cada vez que ela sai pra resolver alguma coisa de trabalho, ela volta com alguma coisa pra Jas. Da última vez, ela chegou em casa com uma mini roupa de bailarina. A coisa mais linda do mundo. Obviamente, chorei horrores.
Flashback on
- More, olha o que eu trouxe pra nossa princesinha.
Eu estava deitada na nossa cama, fazendo nada, quando vi a Lud entrar no quarto com uma sacola rosa bebê.
- Oi vida! Vem me dar um beijinho primeiro. Fiquei com saudades. - estiquei meus braços pra ela, pedindo um abraço e fazendo um biquinho de manha.
- Ô meu Deus, não tô aguentando essa gravidinha dengosa. - ela disse fazendo voz de bebê e se jogando, cuidadosamente, sobre mim. - vou te dar muitos beijinhos, minha gostosa.
Iniciamos um beijo lento, molhado e apaixonado. Eu ficaria uma vida inteira beijando a Ludmilla e nunca me cansaria. Quando o ar faltou, nos afastamos e ela se sentou e me fez sentar em seu colo.
- Olha que coisinha mais fofa, amor. Bati o olho e lembrei de você e da Jas.
Ela me estendeu a sacola e eu abri. Tirei o embrulho de dentro e me deparei com uma roupinha de bailarina toda rosa, composta por um body, tutu, sapatinhos e tiara. Fiquei apaixonada.
- Amor, que lindo. Imagina nossa filha usando isso. Eu vou chorar.
Mal terminei de falar e as lágrimas já escorriam dos meus olhos. Eu estava uma verdadeira manteiga derretida.
- Não chora, Bu. - me deu um selinho e secou minhas lágrimas - eu vi essa roupinha e só consegui imaginar nossa filha seguindo seus passos no ballet. Vai ser a bailarina mais linda do mundo.
- Vou babar demais. Quero tanto que ela nasça logo, Lud. - disse passando a mão na minha barriga e sentindo um chute.
- Também não vejo a hora de ver o rostinho da nossa vidinha. Eu nunca estive tão feliz como estou sendo agora, Bru. Eu não imaginei que a maternidade traria tanta luz pra minha vida. Eu te amo.
Não consigui falar nada devido às lágrimas. Retribui com um beijo, demonstrando todo meu amor por aquela mulher.
Flashback off
Eu estava radiante. Já não sentia mais enjoos e, raramente, sentia algum mal estar. Uma coisa que mudou muito foram meus hormônios. Nos últimos dias eu estava enlouquecida de tanto tesão. Qualquer contato da Lud me deixava acesa. E hoje parecia que estava pior. Eu sentia minha intimidade piscar só de imaginar a boca da minha mulher em mim e lembrar do dia que fizemos sexo por 3 horas seguidas.
Flashback on
Eu estava sedenta por contato. Um desejo descomunal crescia em mim. Tirei toda minha roupa, ficando só de lingerie, e coloquei um robe de cetim. Ludmilla estava em sua sala de música, provavelmente, compondo. E eu odiava interromper ela, mas eu precisava. Era mais forte que eu.