cidade lunar 🌙 - tavin mc.

conhecendo a sogra.

otávio bortoli's point of view.

• flashback on •

Vim rimar no Rio de janeiro pela primeira vez na vida. Não fui campeão, mas pelas batalhas que aconteceram, a energia é foda. A praça tá cheia, mas nada insuportável. Já tirei algumas fotos e, cá entre nós, as cariocas são muito lindas.

Vi o Brennuz e o Guri chegando. Junto com eles uma garota muito linda. Ela é branca, tem um cabelo longo e cacheado, sardinhas pelo rosto... Ela é perfeita. Acho que essa é a garota mais linda que eu já vi na minha vida toda. O Guri tava falando alguma coisa com ela que fez ela rir abertamente, e meu Deus que sorriso!

Fui até os três. Não tem como eu ir embora sem descobrir o nome dessa garota.

— Eai, Menor. — Brennuz me cumprimentou.

— Eai, de boa? — apertei a mão dele e do Guri.

— Fala, Mano. Vi tuas batalhas, tá amassando em.

— Valeu, valeu. — fiz um toque com ele.

— Bom, — ouvi um pigarro. — já que ninguém me apresentou. Prazer, sou a Lua.

Lua.

— Lua? Só Lua? — ela balançou a cabeça que sim. — É um nome muito bonito.

— Obrigada! — ela sorriu docemente e eu juro que meu coração descompassou de verdade.

— Tira o olho da minha irmã, Tavin. Tu não vale nada e ela é minha princesinha. — levantei os braços em rendição e vi a garota ficar corada.

— Brenno! — socou o braço dele.

Continuei conversando com eles, mas não consegui parar de prestas atenção nela. Espero voltar logo pro Rio.

• flashback off •

Ouvi a porta do banheiro se abrir e a Lua sair de lá com o seu longo cabelo cacheado molhado. Sorri pra vista linda que eu tenho.

— Tava fazendo o que, Amor? — se deitou ao  lado na cama.

— Pensando em você, sempre. — puxei ela pro meu colo. — E no seu cabelo cacheado.

— Tô pensando em deixar ele assim de novo. Você gosta? — ela sabe que sim.

— Foi a primeira coisa que eu reparei em você quando te vi. — ela se inclinou em minha direção, me dando um beijo e depois deitando no meu peito. — Lembra do dia que a gente se conheceu?

— Lembro! Eu tava com o Brennuz e o Guri.

— Tava pensando nisso. Eu sou apaixonado por você desde aquele dia.

— Para de papinho, Otávio. Eu sei que você pega geral. — Lua levantou o tronco novamente.

— Pegava, no passado. Que agora é só tu. — ela revirou os olhos rindo.

Quando a morena ia me responder, meu celular tocou. Era minha mãe. A Lua viu o nome da tela e tentou fugir, conheço bem a bonita. Atendi a chamada e coloquei no viva voz.

— Fala, Coroa. — Lua arregalou os olhos, como se quisesse me matar.

— Coroa nada, Otávio Bortoli. Eu te liguei pra te dar parabéns, Meu filho. Eu assisti a batalha, você foi incrível.

— Obrigada, Mãe. Eu me senti bem voltando.

— É, eu imagino. — escutei um suspiro. — Aqui, o seu pai te ligou?