Capítulo 25

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30 de Janeiro, Sexta – Ezequiel Smith

Sarah começou a cantar, sua voz suave entrava em meus ouvidos e novamente Deus falava comigo, as lágrimas que já haviam cessado estavam voltando a rolar.

"Como vai você?

Quanto tempo faz que eu não te vejo?

E você nem me diz: Alô?

Tá tudo tão vazio

Meu coração, tão triste

E você no seu mundo

Sofrendo sozinho

Não vem desabafar"

Cada palavra da música me doía, eram como flechas que acertam em cheio ao alvo, Deus me queria de volta, eu sabia disso Ele estava deixando isso bem claro, mas eu não conseguia voltar.

"Volta pra casa, volta pra igreja

Rasga do peito a vergonha e a dor

Cristo te chama, vem sem reservas

Esqueça o passado, Ele apagou


Mas volta pra casa

Te empresto o meu ombro

Rasga do peito, a vergonha, e a dor

Cristo te chama, mesmo ferido

E o amor que cura te faz vencedor"

Essa parte eu ouvi claramente Deus dizendo "volta pra casa", me arrepiei inteiro e senti meu coração palpitar, parecia que a qualquer momento meu coração sairia pela minha boca, as lágrimas já rolavam com agressividade pelo meu rosto, vim para o culto para me desmanchar em lágrimas, não teve um segundo nesse culto que não chorei.

- Venha para Jesus, Ele te ama, Ele pode te curar, não importa como você chegou aqui esta noite, entregue seu coração para Cristo, Ele cuidará de você com amor e carinho, a melhor decisão da sua vida é a de entregar sua vida a Cristo, venha hoje, Ele está te esperando, agradeço a oportunidade em nome Jesus - a garota desceu do altar e veio para o seu lugar, ela estava sorrindo para mim, logo sentou em seu lugar e me deu um sorriso lindo, retribui o sorriso e voltamos a prestar atenção no culto.

- Deus tem falado aos nossos corações essa noite, mas chegou o momento mais esperado da noite, Evangelista Gustavo está com a oportunidade de trazer a palavra.

- A paz do Senhor, queridos irmãos, abram suas bíblias no livro de Lucas, capítulo quinze, vamos ler do versículo onze ao vinte e quatro, vou iniciar para ganharmos tempo.

¹¹ E Jesus disse ainda: — Um homem tinha dois filhos.¹² Certo dia o mais moço disse ao pai: "Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança." — E o pai repartiu os bens entre os dois.¹³ Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha.¹⁴ — O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade.¹⁵ Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos.¹⁶ Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.¹⁷ Caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome!¹⁸ Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: 'Pai, pequei contra Deus e contra o senhor¹⁹ e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.' "²⁰ Então saiu dali e voltou para a casa do pai. — Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou.²¹ E o filho disse: "Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!"²² — Mas o pai ordenou aos empregados: "Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés.²³ Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar²⁴ porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado." — E começaram a festa.

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