THE NIGHT SECRET| HS

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A volta do homem para a mansão foi bem rápida e tranquila, não teve nenhum problema com o trânsito e conseguiu chegar no casarão por volta das 20:00. Ele tomou um banho, vestiu o seu pijama e foi dormir, mas seus pensamentos noturnos ficaram focados na mulher que morava há dois quarteirões do seu apartamento naquele bairro.

Ele sabia que foi uma boa ideia descobrir onde a mulher mora, mas, ao mesmo tempo, não foi, pois, se eles tivessem se envolvido antes de se conhecerem na delegacia, provavelmente, quando estivesse carente, o mesmo iria interfonar para ela e entraria no edifício.

Bom, mas como não tinham nenhum envolvimento pessoal e eram apenas colegas de trabalho, Stenio se deitou na cama e dormiu.

No edifício em Tambaú, foi a mesma coisa, Heloísa entrou, tomou seu banho, fez sua janta, ficou pensativa do que aconteceu e foi dormir.

Claro que a confusão nos pensamentos tomou de conta do restante da noite do dia anterior, mas eles logo deixaram de pensar nisso e foram dormir.

Na manhã seguinte, ela tomou o seu banho para acordar, fez o seu café e ligou para Guida, que atendeu a ligação no segundo toque.

— Prima, tem como você me deixar lá na delegacia?

— Claro, prima. Mas o que aconteceu com o seu carro?

— Quebrou no meio de uma operação. E ontem, o novo investigador da delegacia me trouxe aqui pro meu apartamento.

— Helô, como você voltou pra casa? Pera, novo investigador? É bonito?

— Guida, quando você chegar aqui, eu vou responder as minhas perguntas.

— Ok. Daqui a pouco estou chegando aí, e quero as respostas das minhas perguntas, Heloísa Sampaio.

— Tá certo, Guida.

Assim que a ligação acabou, ela começou a arrumar as suas coisas para poder ir ao trabalho, já que Guida ia levá-la. Rapidamente, ela colocou as suas coisas na bolsa e saiu do seu apartamento para esperar a prima na portaria do prédio.

Alguns minutos depois que estava ali, ela ouviu a buzina do carro da sua prima. Então, Heloísa pegou a sua bolsa e caminhou em direção ao veículo parado na frente do edifício.

Assim que se aproximou do veículo, ela abriu a porta do passageiro, entrando e já sendo questionada por sua prima sobre o que elas tinham conversado na ligação.

— Vai me contar agora? — A prima disse assim que Heloísa se sentou no banco do carona e colocou a sua bolsa no seu colo.

— Bom dia para você também, Guida. — Ela disse olhando para a prima, que revirou os olhos, pois a mulher estava mais interessada em saber do homem que levou Heloísa para casa.

— Bom dia, prima. Agora será que você pode me contar quem é esse novo investigador da delegacia? — Ela perguntou e a mulher olhou para o lado e suspirou.

“Ela não vai desistir mesmo”, pensou Heloísa que rapidamente olhou para a prima e disse:

— Posso. Mas começa a dirigir porque eu não quero chegar atrasada. — Ela disse, logo em seguida, olhou no relógio que estava no seu pulso direito. — Ou melhor, não se atrasar ainda mais.

— Tá bom, Heloísa. — Guida disse e, logo em seguida, deu partida no carro. — Agora você começa a me contar quem é porque eu quero saber. — Guida disse dirigindo o veículo e Heloísa começou a contar um pouco da história.

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— Não acredito. Heloísa esse cara é maluco. — Guida disse após ouvir tudo que Heloísa lhe contava sobre o novo investigador.