21

306 13 6
                                    

O dia logo estava amanhecendo na cidade. Alguns raios solares entram no local, invadindo o quarto de Heloísa, mas como as cortinas tampavam as janelas, apenas com o vento a luz solar invadia o local. Porém, apenas essa luz foi capaz de fazer com que Heloísa acordasse e sentisse uma das mãos do homem na sua perna.

Ela nem acreditava que dormiria com Stenio novamente, porém, a diferença era que agora eram namorados e poderiam fazer isso com mais frequência.

Então, aproveitando que Stenio dormia, a mulher aproveitou para passar alguns minutos velando o sono dele.

Ela olhava para Stenio com um brilho no olhar, com o seu coração acelerado e seus pensamentos com a certeza de que estava com alguém que não lhe faria nenhum mal. Pelo contrário, Heloísa tinha a certeza de que iria lhe fazer muito bem.

Na verdade, estava fazendo o melhor para Heloísa, já que a mesma merecia ser tratada assim depois de tudo que havia passado no seu antigo relacionamento.

Ela precisava de alguém que lhe trouxesse paz e que a tratasse como uma mulher deveria ser tratada.

Bom, ela havia encontrado esse alguém.

— Meu lindo. Você é muito lindo, Stenio! Lindo e meu. Só meu! — ela dizia completamente admirada pelo homem que a mesma estava com a cabeça deitada no peito dele.

Ela estava tão presa no seu espaço que nem percebeu quando o homem acordou. Heloísa só percebeu que Stenio havia acordado quando ele mexeu um pouco na cama.

— Bom dia, Helô. Dormiu bem? — ele a questionou com a voz rouca de quem havia acabado de acordar e disfarçando o sorriso que queria sair da sua boca quando o mesmo ouviu o que a mulher tinha falado achando que o investigador estava dormindo.

— Bom dia, Stenio! Dormi e você? — ela o questionou.

— Muito bem! Ainda mais com você do meu lado! — ele disse, depositando um beijo na cabeça de Heloísa, que logo se afastou.

Ele a olhou confuso, pois, achou que a mesma não iria se importar se o mesmo desse um beijo de bom dia nela.

— O que foi, Helô? — ele a questionou curioso, pois, queria saber o que tinha feito para deixar a sua namorada assim.

— Nada, Stenio. Eu só ainda não estou acostumada com isso! — ela disse olhando para o homem, que logo entendeu que a mulher estava falando deles.

— Isso que tu tá dizendo é o nosso relacionamento. Então, trate de se acostumar porque eu quero dormir todas as noites possíveis com você! — ele disse olhando para a mulher, que logo encontrou os olhos dele.

— Stenio, eu posso te pedir uma coisa? — ela o questionou.

— Quantas você quiser, Helô! — ele respondeu.

— Eu queria que o nosso relacionamento ficasse apenas aqui e que não envolvesse o nosso trabalho! — ela disse olhando para o homem e viu que o mesmo ficou com uma dúvida.

— Como assim, Helô? — ele a questionou, pois, não estava entendendo nada do que a mulher tinha acabado de dizer.

— Eu não quero que ninguém fique sabendo sobre nós dois! Quer dizer… não agora! Agora eu quero que a gente viva o nosso relacionamento sem que ninguém da delegacia saiba ou perceba. Você aceita essa condição, Stenio? — ela o questionou se ajeitando na cama para olhar para ele e saber qual seria a resposta dele.

— Aceito, Helô! Tu tá certa! Misturar trabalho com namoro não dá certo! — ele disse e, logo em seguida, deixou um selinho nos lábios dela. — Mas se algum marmanjo daquela delegacia ou de outra quiser ter um chamego contigo, tu fala que já está comprometida!

THE NIGHT SECRET| HSOnde histórias criam vida. Descubra agora