THE NIGHT SECRET| HS

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Alguns minutos depois, eles chegaram na delegacia, pegaram as suas coisas do veículo e entraram no ambiente sendo encarados pelos policiais que estavam ali. Mas, nem se importaram com isso, pois, como não estavam fazendo nada de errado, eles não viram nenhum problema nisso.

Claro que as pessoas iriam começar a achar que eles estão tendo alguma coisa, pois, a mudança de comportamento entre os dois foi tão repentina que nem os mesmos saberiam dizer o que estava acontecendo ali.

O que poderiam apenas dizer era que o investigador estava trazendo a delegada para delegacia, pois o carro dela está no conserto e eles não sabem quando o veículo da mulher sairá da mecânica.

Pelo que eles conversaram no veículo, no dia em que a mulher ficou sem o carro, pois, teve alguns problemas relacionados a bateria e no local onde ela o levou, não tinha a peça e o mecânico teve que pedir para substituir o antigo para um objeto novo.

Para isso, o carro dela ficaria por mais ou menos uma semana na auto mecânica, e como faziam apenas 4 dias que o veículo estava lá, a mulher tinha esperança de que estava dando tudo certo, pois, não queria mais precisar de ajuda do homem para ir ao trabalho.

Na verdade, não era só a dele. Ela não queria depender de ninguém para ir à delegacia, mas enquanto o seu carro estivesse ali, Heloísa teria que ir para delegacia com ele, como também, voltar para o seu prédio com Stênio.

Assim que eles saíram das vistas das pessoas que estavam ali, eles entraram na sala e fecharam a porta, o homem deixou sua mochila na mesa e caminhou se aproximando da mulher dizendo:

— Você viu o que eu vi? — Ele perguntou a ela, assim que a mulher colocou a bolsa perto da mesa e se virou.

— O quê? Dois colegas de trabalho chegando juntos no trabalho e sendo encarados pelos policiais do local? Sim, eu vi isso, mas não se importa com isso. Com certeza, pensaram alguma coisa, mas tente ignorar isso. — Ela disse tentando tranquilizar o homem, que entendeu o que a mulher quis dizer.

— Está bem, doutora. — Ele disse se afastando dela, mas parou. — Doutora, o seu plantão vai até que horas hoje? — Ele a questionou e logo recebeu a resposta dela.

— Por que a pergunta, investigador Alencar — Ela o questionou.

— Preciso saber para levá-la de volta para o apartamento hoje a noite. — Ele disse se explicando, pois sabia que ela não iria revelar nem tão cedo o tempo que iria passar no trabalho.

— Meu plantão é de 12 horas. — Ela disse e, logo em seguida, olhou o horário pelo relógio da sala. — Portanto, sairei às oito da noite. — Ela disse voltando o seu olhar para o homem que estava a sua frente e viu que ele sorriu.

— Ótimo. — Ele a respondeu e a mulher logo perguntou.

— Por que é ótimo para você, investigador Alencar? — Ela o questionou e o homem logo a respondeu com as seguintes palavras:

— Bom, nesse pouco tempo que eu estou lhe levando para casa, percebi que a doutora mora sozinha. — Ele disse e a mulher ficou surpresa, pois, não imaginava que em tão pouco tempo, o homem já soubesse que ela mora só. — Então, quero te fazer um convite para irmos jantar hoje à noite!

— Stenio, eu vou estar cansada depois do trabalho. Eu não sei se hoje vai dar para jantarmos juntos. — Ela disse e o homem logo protestou:

— Ah, não. Você não vai recusar meu convite. — Ele disse e a mulher assentiu a cabeça concordando. — Poxa, doutora, nós não vamos fazer nada além de jantar! Confia em mim! — Ele disse tentando se aproximar dela, mas a mulher se afastou.