THE NIGHT SECRET| HS

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O policial que estava ali, fica sem entender o que estava acontecendo. Ele estava confuso, pois sabia que nenhum dos dois havia se encontrado, mas parecia que eles já se conheciam de algum lugar.

— Vocês se conhecem? — Ele os questiona e um silêncio habita rapidamente no local.

Ambos estavam confusos, não sabiam o que iriam dizer ao policial, mas sabiam que teriam que ser rápidos, pois ninguém sabe que eles se conheceram mais cedo na cafeteria, e pior, talvez pensariam que eles tivessem tido algo no passado.

— Não. Eu pensei que era a mulher que eu vi mais cedo, mas ela é diferente. — Ele mente trazendo um suspiro para ambos, pois Heloísa não estava com nenhuma ideia em sua cabeça para inventar uma mentira neste momento.

Claro que ela não gostou do comentário do investigador ao dizer que a mesma era diferente, mas era apenas uma mentira. E também ela não deveria se importar com o comentário dele, pois a mesma não o conhecia. Ele era apenas um desconhecido que ela havia esbarrado mais cedo e derramado um pouco de café em sua blusa.

Mas agora, ele era o seu futuro colega de trabalho e isso lhe causaria muitos problemas, pois não tinha ideia alguma se passando pela sua cabeça. O que se passava na cabeça de Heloísa era apenas o seu estado de choque, pois pensaria que nunca mais iria reencontrar esse homem, mas a vida adora trazer vários problemas para ela.

— Te entendo perfeitamente, senhor? — Disse se levantando da sua cadeira e estendendo a mão para o investigador.

— Stenio. Stenio Alencar. E a doutora delegada? — Ele a questionou estendendo a sua mão e a cumprimentando logo em seguida.

— Heloísa Sampaio. — Ela disse olhando para o investigador que estava a sua frente.

O clima que estava naquela sala era desagradável para ambos, pois já haviam se encontrado na cafeteria e viram que não daria nada certo eles juntos no mesmo local.

— Vou deixá-los a sós. Delegada, o investigador Alencar irá trabalhar conosco agora. A mesa do investigador Nero fica ali. A doutora pode mostrar o restante da sala para ele? — O policial a questionou, e a mesma assentiu com a cabeça.

— Mostro. Eu estava sabendo que vinha um investigador, mas não fazia ideia que seria tão rápido.

— Eu também, não esperava. Mas se precisar de mais algo é só me chamar. — O policial disse caminhando até a porta, mas parou ao ouvir a delegada lhe chamando.

— Marcos, espera. — Ela disse e o homem parou na porta e andou na direção dela. — Preciso que você levante para mim a placa de um carro, será que você pode fazer isso ainda hoje? — Ela o questionou antes do policial sair pela porta, e viu que o investigador ficou um pouco surpreso.

Ele ficou surpreso, pois não sabia se era o seu carro ou não. Mas não poderia desconfiar da delegada, pois na sua profissão não poderia desconfiar de ninguém, pois vários casos em aberto foram causados pela confiança entre amigos, irmãos, companheiros e entre outros, por isso, queria saber o motivo dela estar a procura de um carro, portanto, como não iria a questioná-la, teria que ouvir a conversa deles.

— Claro, só preciso da placa. — O policial disse caminhando até a delegada, que rapidamente pega o seu celular que estava em cima da mesa e o desbloqueia.

— Aqui. — Ela o mostrou a foto da placa que havia tirado mais cedo e entregou o celular para o homem.

— Ah, é uma Mercedes. Não é tão difícil de procurar, só vou anotar a placa e agora mesmo eu vou procurar.

Ao ouvir as palavras do policial, Alexandre sentiu seu corpo ficar gelado. Não queria nem pensar que o carro que a delegada havia mandado levantaram a placa do veículo dele, mas estava difícil, pois o mesmo que havia a encontrado mais cedo e disse coisas que possivelmente a delegada não gostou.