Eu não preciso
de compaixão
Porque eu venho
fácil, vou fácil
Um pouco alto,
pouco baixo
Qualquer caminho
que o vento sopre
Não importa de
verdade para mimOLINDA
Guri tinha uma teoria sobre Aurora. Ela tinha o poder de acalmá-lo com seus olhos, esses foi um dos motivos que o fez se apaixonar por ela. Era um dos motivos pelo qual ele ainda era apaixonado por ela. Quando a conheceu, pensou que ela fosse louca, mas ela era interessante. A garota que expressava suas emoções com rimas.
Todas as vezes que o universo era recriado, ela ria, e mesmo que ele sentisse o mundo de ponta a cabeça, era confortável estar ali, com ela. Teimosa, egocêntrica e um pouco neurótica, Aurora tinha todo o potencial para destruí-lo, mas escolheu ama-lo, ainda bem. Aurora tinha tanto um lado esnobe quanto um sensível, outro motivo que o fez se apaixonar por ela. Prova disso eram seus olhos, de quem viu o inferno naquele garoto de 20 e poucos anos, e mesmo assim quis ficar.
Aurora colocava tudo a perder, como um impulso neural involuntário. Mas quando Guri se perdeu, percebeu que não precisava de nada, além dela. Seus olhos pulavam. Sua pele enxergava. Seus sentidos invertidos. De todas as certezas mais absolutas que ele tinha, era convicto de que, se todas as pessoas enxergassem Aurora como ele enxergava, iriam se apaixonar por ela como louças. Como ele.
- Vem cá, posso te perguntar uma coisa, meu mano? - Barreto tirou Guri de seus pensamentos.
Os dois estavam no quarto de hotel após a passagem de som, esperando dar hora de voltarem para o local onde o evento aconteceria. A equipe da Seventeen havia reservado quartos pra todo mundo no mesmo hotel que Aurora e Laviny ficariam. Jota e Kakau ficaram com um quarto, Barreto e Guri juntos e Aurora e Laviny ficaram em outro.
- Qual a fita? - ele encarou o amigo.
- De onde você conhece a Darcy? - Barreto foi direto.
Guri levou alguns segundos para digerir a pergunta.
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𝐌𝐄𝐍𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐍𝐎 guri mc
Fanfic𝐌𝐄𝐍𝐈𝐍𝐀 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐍𝐎 Há algo sobre este lugar. Há algo sobre nós dois neste lugar. Há algo quase espiritual neste lugar. Há poesia neste local. Há você e eu neste local. Este lugar não nos pertence, somos nós que pertencemos a ele. ...