Capítulo 32 - Geburrah, a destruição

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Chun, Bereth e Érinn corriam para de volta ao coliseu. Não acharam Alice, nem mesmo Norami, mas sabiam que podiam tentar enfrentar Cedril. Se ao menos não conseguissem mata-la, poderiam bolar um plano para salvar seus aliados e fugirem, mesmo que contra as sereias fugir fosse quase impossível. Eles conseguem avistar o coliseu, e começam a descer, mas, algo estava diferente. O vento se foi, e uma tensão estava no ar, quando Chun parou para dizer algo, o raio amarelo toma os céus e atinge o chão. O susto fez eles voltarem e correrem, logo, perceberam que Norami estava ali, o que significa que Alice estava ali, o que significa que Ai e Remiel estavam segurou. Por um momento, um alivio tocou a alma de todos. Mas, ouvem um segundo estrondo, pouco tempo após o primeiro. Já estavam do outro lado do coliseu, só precisavam dar a volta. E, conforme faziam isso, podiam ouvir gritos, duas mulheres e um homem, estavam agonizando. Chun foi a primeira a virar a esquina e observar a cena. 

Uma silhueta negra, parada, voando, acima de três esqueletos. A silhueta estendia a mão, para os esqueletos, e Chun via a carne envolta daquilo voltar, como se a vida estivesse sendo levada de volta para eles. Os esqueletos formavam carnes, músculos, veias, que se estouravam, mas logo se recompunham, sua pele e pelos voltavam como se estivessem sendo queimadas, seus cabelos torrados, as escamas arrancadas. Eram os corpos de Remiel, Arista e Adela, parecia como se estivessem morrendo e voltando a vida, inúmeras vezes, uma morte lenta e dolorosa, onde até mesmo seus ossos eram exterminados. Quando o corpo deles voltam ao normal, gritavam, mas, não era um grito comum de dor, era como se a alma deles estivesse sendo afligida, mandada para o inferno, voltando para refletir, e mandada para o inferno de novo. Emitiam um grito oco e profundo, uma dor de desespero e agonia, algo inacabável. Alice entregou a eles o que queriam, Geburrah, a destruição. Mas, ao lado de Chun, uma figura surge. Ela não estava preparada para aquilo, logo tenta desferir um golpe achando ser um inimigo, mas, a figura desvia por cima da cabeça dela, pousando do outro lado, assim, uma voz oca e folgada pode ser ouvida: 

-Droga, tem alguma coisa de errado, garota. - Um humano meio gato, ou um gato meio humano, foi o que Chun viu. Pelos negros, um pouco corcunda, as pernas estranhamente desalinhadas. 

-Quem é você?! 

-Ah, ela me chama de Cheshire, mas eu não tenho um nome de verdade. 

-Você é a criatura que saiu da barriga de Alice quando ela matou os bokolos! - Bereth diz, se apressando. 

-Sim, mas... tem algo de errado dessa vez. Alice parece que... se entregou. 

-O que? Ela não faria isso... - Érinn diz, mas, rapidamente é respondido por Cheshire. 

-Vocês não conhecem ela então. Alice se acha super-humana, se acha o máximo, e de fato ela é, mas ultrapassa os limites as vezes. Ela está achando que tem poder para suprimir Geburrah, mas, nesse ponto, é impossível. 

-Por que? - Chun diz. 

-Geburrah prendeu a alma de Alice. O corpo dela agora é o corpo de Geburrah. 

Geburrah estende a mão uma ultima vez, agora, os ossos dos três foram dizimados, evaporados, sumiram em meio as areias. Mas, uma coisa sobrou, a pedra da rainha anã, que começa a se levitar. 

-O que é aquilo? - Érinn se pergunta. A esse ponto, eles estavam tentando segurar os cabelos, que voavam com o vento que estava aparecendo. 

-É um inibidor, mas um para os poderes dos deuses... - Cheshire fala. - Essa não! - Ele pula em direção a pedra, mas, aquele objeto treme algumas vezes, como se estivesse lutando contra um colapso. O gato não conseguiu segurar aquilo, e uma explosão emana da pedra, que se esvai com o vento, a energia empurra o gato de novo para trás, fazendo ele cair no chão. 

Crônicas dos Mundos (Livro 2) - Domínios do LeãoOnde histórias criam vida. Descubra agora