Sentinela do inferno e o Deus da Lua - Revisado

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Um homem dirigia seu carro solitariamente pela noite, percorrendo uma estrada deserta. A velocidade do veículo era constante, mantendo-se quase inabalável a 80 km/h. Enquanto sua atenção era voltada para a estrada à frente, o motorista notou um fenômeno celestial: nuvens escuras começaram a encobrir a lua. Essa visão fez com que ele pensasse, inicialmente, que estava prestes a enfrentar uma tempestade iminente.

No entanto, a atmosfera de tranquilidade logo foi rompida por um acontecimento inesperado. Um flash luminoso surgiu repentinamente diante do carro, lançando uma iluminação momentânea sobre a estrada escura. O motorista, surpreendido, reagiu com uma ação instantânea: pisou no freio de forma abrupta, quase levando o veículo a uma parada brusca. A incerteza sobre o que poderia ter causado o flash pulsante pairava no ar, mas a expectativa era de uma tempestade se aproximando.

Enquanto o carro desacelerava, a velocidade diminuía para cerca de 40 km/h, e neste momento, algo inesperado ocorreu. Uma figura misteriosa, não claramente visível na escuridão, voou rapidamente sobre o capô do veículo. O impacto foi suficiente para desestabilizar o equilíbrio do automóvel, levando-o a tombar e erguendo sua traseira abruptamente. O motorista, agora em meio a um cenário caótico, se viu impotente diante dos eventos que se desenrolavam.

Com o veículo tombado, o impacto subsequente não poupou o motorista. Seu corpo foi lançado contra o volante, resultando em um contato brusco e doloroso. A força do impacto não cessou ali; o movimento giratório do carro prosseguiu, fazendo com que o motorista, já atordoado, colidisse contra o teto do veículo. O som do impacto ecoou na noite silenciosa, enquanto o carro permanecia agora em uma posição precária, testemunhando a abrupta mudança de eventos.

Com a cabeça sangrando e o nariz quebrado devido ao impacto, o motorista tentava recuperar a compostura enquanto o brilho do flash se dissipava gradualmente. A revelação era surpreendente: diante dele estava uma mulher de cabelos brancos que fluíam como a neve, e olhos dourados que reluziam na escuridão da noite. A surpreendente aparição era acentuada pelas asas que se destacavam em suas costas, tão brancas quanto seus cabelos. A noite agora testemunhava a presença desta figura misteriosa.

Sem hesitar, a mulher de cabelos brancos saltou graciosamente do capô do carro, aterrissando com uma elegância que contrastava com a turbulência recente. Em um movimento fluido, ela puxou uma espada, que reluzia à luz escassa da noite. Com maestria evidente, ela desferiu um golpe simples e rápido, cortando a parte da frente do carro. O metal cedeu diante da lâmina, revelando a destreza e a força surpreendentes dessa mulher enigmática.

O homem, mesmo ferido, decidiu abandonar o carro e tentar escapar da situação caótica. Enquanto ele corria, o veículo, agora danificado e caído, explodiu com um estrondo ensurdecedor ao lado da figura angelical que se aproximava. As chamas dançavam na escuridão, lançando uma luz distorcida sobre a cena surreal.

Contudo, antes que o homem pudesse entender completamente a magnitude do que estava acontecendo, a imagem angelical começou a se aproximar dele. Em meio à destruição e à confusão, ela parecia querer se comunicar. - Espera um pouco, quero te perguntar uma coisa.

No entanto, antes que qualquer diálogo pudesse se desenrolar, uma força invisível interveio. O homem sentiu um puxão enérgico, arrastando-o para trás, o levando contra a figura celestial que se aproximava.

O homem, ainda atordoado pelos eventos recentes, encarou o anjo com perplexidade quando este perguntou: - Você sabe onde está o meu chefe? - Era evidente que o homem estava no lugar errado e na hora errada, envolvido em acontecimentos que ultrapassavam sua compreensão.

- Quem? Me deixe ir, por favor, - Suplicou o homem, seu tom de voz revelando um crescente pânico diante da situação desconcertante. A figura angelical, embora imbuída de uma presença celestial, parecia não compreender totalmente a confusão que envolvia o homem.

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